Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 9 de 248.

Açúcar

A mulher amada
É abelha que se afoga no mel
É cana moída
É flor de cacharrel...
A mulher amada é doce
E deve ser tomada a colheradas
Refinada, a mulher amada
É o chocolate
E o chantilly dos contos de fada...
A mulher amada
Tem uma alegria de cristal
Um amor mascavo
E uma lágrima sem sal...
A mulher amada
Ora se faz sutil
Como gota de adoçante
Ora escorre abundante
Como calda de açúcar queimado......
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17/11/2013 - Ad Infinitum

Vamos pegar o primeiro trem ou o último comboio
Rumo aquele lugar bonito do cartão postal
Vamos seguir a estrela do jornal ou a previsão zodiacal
E partir de uma vez por todas com ou sem apoio
Sem prumo rumo ao infinito mais especial
Vamos ser um para o outro e outro para o um sem mal algum
Em beijos em slow motion, de mil megapíxeis e vários tipos de zoom
Vamos tender à eternidade sem que haja qualquer realidade nisso tudo
Que o amor seja confessado o tempo todo na linguagem do cinema mudo ...
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29/01/2016 - Afazeres do amor

Meus olhos de tomilho
Se deitam pelos trilhos
Esperando pelo trem
Que não vem, não vem

Meus braços sem filho
Vão quebrando milho
Pelas ruas de palha
Entre o grão e a falha

Minha boca de estribilho
Vai cantando meus lírios
Num rio de calor e arrepio
Entre o amor e o vazio


Comentários (1)

Affair

Quanto de éter
Quanto de urânio
Há no beijo da mulher vulcânica?
Será que veste
Seus lábios de suéter
Ou se reveste
Entre a sede balsâmica
E a fome de titânio?
Quantas camadas
Terá a armadura
Que leva bocas pela estrada
Em flertes de caminhadura?
Será que tem uma plantação
De perfume
De estrelas em seus lábios
Ou será que os astrolábios
Se curvam e ainda turvam
Quando avistam o cume do ciúme...
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Agarta

Tu que nasceu do caos, do sopro no barro e da costela de um adão que andava nu
Ah! Tu que é filha de uma explosão nucelar, da divisão do átomo indivisível da paixão,
Diga-me o que há depois desse teu olhar tão cru.
Tu que surgiu de um enlace angelical, de um capricho divino, de uma onda gravitacional, me diga o teu beijo astral.
Tu que é a fecundação do pólen de estrela, brilho de cometa, lava e mar,
Diga-me o teu reino, o teu reino, agarta.
Tu, mulher capital, Shambalah, vasto império escondido nas profundezas...
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Agnóstico

Amar é coisa dos sem deuses
Amar é criar deuses
Cultuar a pessoa amada de tal forma
E se preciso for colocá-la num altar
Sem medir ou poupar esforços.
Um altar que não seja símbolo de sagrado
Mas de sacrilégios.
Um altar onde não se roga orações prontas
Mas palavras de momento
Um altar onde se canta e se chora
Diante de uma imagem
Que lhe acolhe nos braços,
Braços que são lembranças
Braços que são promessas...
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28/06/2016 - Agora, bobo da corte

De príncipe apaixonado
Capaz de morrer ao teu lado
Passei ao teu bobo da corte.
Poderia ter meus cuidados
Todo o meu amor real
Mas preferiu pintar e bordar
Com meu sangue azul
Etecetera e tal.

Lorde que sou
Te dei estia e valor
Um brasão, um norte
A minha linhagem
E você fez bobagem
Abusou da minha nobreza
Feriu-me de morte
Com a sua indelicadeza.

A você, dobrei ...
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11/11/2016 - Agradeça!

Se não te deu valor,
se não te quis...
que maravilha!
o tempo leva
o que não te fará feliz!


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24/03/2016 - Aguas de ontem, hoje e amanhã

O rio não corre para trás
Mas as águas de ontem
Podem se encontrar
Com as do amanhã
Se não ficarem paradas

Portanto, avie
Erga-se, flua,
Vaze e extravase
Rumo ao adiante
O hoje morre ontem
E (re)nasce amanhã


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Agüenta

Agüenta
Mas agüenta forte
Os cavaleiros do tempo
Já estão fechando os portões
Que dão pro templo
Da morte
Agüenta
Finca as unhas no colchão
Rasga os lençóis da cama
Enfrenta a tentação
Da morte que se passa por dama
Mas é mais um a cair na cama
Dos sem sorte
Agüenta, agüenta a morte
E apaga, apaga a chama
Da vela que já te acenderam
Agüenta enfrenta e chama
Pelo deus
Da luz e do breu...
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