Daniel Campos

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Agarta

Tu que nasceu do caos, do sopro no barro e da costela de um adão que andava nu
Ah! Tu que é filha de uma explosão nucelar, da divisão do átomo indivisível da paixão,
Diga-me o que há depois desse teu olhar tão cru.
Tu que surgiu de um enlace angelical, de um capricho divino, de uma onda gravitacional, me diga o teu beijo astral.
Tu que é a fecundação do pólen de estrela, brilho de cometa, lava e mar,
Diga-me o teu reino, o teu reino, agarta.
Tu, mulher capital, Shambalah, vasto império escondido nas profundezas
De uma Terra que, na verdade, é azul.
Mulher de fontes ocultistas, aprendiz do mistério, composta por milhares de habitantes
E por inúmeras cidades
Tu é mundo subterrâneo, secreto, edificada em segredos e confissões não ditas
Como o amor de Quéops, que acabou virando pirâmide no Egito
Em tua falta
Será que é a esfinge de Giseh ou será que é tudo o que se esconde...
Aldebaran ao Leste
Fomalhaut ao Sul
Regulus ao Norte
Antares a Oeste
Mulher de agarta, nasce, cresce e mata...


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