Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 248 de 248.

Votos

Entre pipas e balões
Entre mãos de menino
Imagino
Seu ambiente pelo a pelo
Seu pensamento mais alado
Sua fala aconchegante
Seu jeito de mexer no cabelo
Seu colorido infante
Sua falsa ilusão
Sua boca framboesa
Sua roupa escarlate
Seu canto de solidão
Seu ritmo sua arte
Seu desejo que deseja
Olhos de chocolate...

E mesmo tomado
Pelo desejo atroz
De não tê-la vivido
Na ruptura de um beijo...
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07/08/2015 - Vou por aqui

Eu vou por onde não me levam
O vento, a chuva, as estrelas do sul
Ou do norte. Vou por onde me carregam
As tempestades, os vendavais, os eclipses
Das luas de Seul e Istambul numa eclipse
Azul que me rege e me protege e me asperge
Uma luz que é tanta que se agiganta e me faz
Movimento e eu giro, liro e me reviro ao vento
Como se quem me levasse fosse o sentimento


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23/04/2014 - Voz interior

Quando eu não estiver por perto
Quando não conseguir me achar
Quando doer de saudade e chorar
Fecha os olhos, suspire e vá fundo
Embrenhando-se na sua alma
E então uma voz virá lhe guiar
Uma voz surgirá a lhe acalmar
Uma voz acalentará seus soluços
E lhe dará o impulso necessário
Será a voz de um anjo? De um falsário?
De um poeta? De um vagabundo?
De um sonhador? De um corsário?
Siga essa voz, entrega-se a essa voz...
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Vozes do deserto

Vozes do deserto
Grãos de areia
Perdidos no templo do sol.

Vozes que não respondem
E se escondem
Entre dunas e tempestades.

Vozes que são ouvidas
Distantes e sozinhas
Por não se sabe onde.

Vozes de tanta sede
Que se afogam
Nos oásis da imaginação.

Vozes que caminham
Entre tantas marcas
De sonhos e promessas.

Vozes que escorrem
Como grãos de areia
Na ampulheta do tempo.


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Vozes do vento

Ouça o que diz o vento...
Ouça o que diz o vento...
Ouça o que diz o vento...
O vento
Me percorre
Me invade
Se alastra em mim
Feito erva-daninha
O vento
Me corre
Me arde
Soa como o clarim
De uma abelha rainha
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
O vento
Me entranha
Me devora...
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Comentários (2)

Xavante amor

E agora?
Teu beijo
Tingiu
De urucum
Minh´alma
E agora?
Sou vermelho
Ao rum
De desejo

E agora?
Sou tupi
Sumi
Em minha cor
Sou fogo
Sou lobo
Sou ardor

E agora
Chora essa saudade
Amarela
Pálida
De realidade

E agora
Fecha essa janela
Cálida
Tudo mais
É a cera
Da vela
Que abelha chora.


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Xeque-mate

Por que a vida há de ser assim
Esse jogo de gostar e desgostar
Que pode ser triste ao se findar
E até ganhar seu próprio fim.

E se mudássemos a mesa de apostas?
E se invertêssemos as personagens?
E se olhássemos para as nossas costas?
E se deixássemos de lado as miragens?

A vida é um jogo de olhos vendados
Onde são tantos os viciados
Que se perdem em intuições.

A vida é um cassino de roletas tortas
Onde derrotas e vitórias são portas...
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26/08/2014 - Xô bicho-papão

Menininha, passa pra dentro do portão
Pode dormir sossegada
Até mesmo de luz apagada
Na sua casa não tem mais bicho-papão

Menininha, pode deixar de fora o medo
Passa tranquila pelos caminhos
Mas cá entre nós um segredo
Qualquer coisa, é só pedir colinho.


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23/04/2017 - xxxxx

Eu me cansei
Dos seus caprichos
De ser maltratado
Feito bicho, feito lixo.

Eu me entreguei
Aos seus propósitos
E de tão malcuidado
Meu amor veio a óbito.

Eu me liguei
Que num amor a dois
Um não vem sempre depois.

Eu te soltei,
Deixando-a ser feliz
Como você nunca me quis.

Eu reavaliei,
Acordei e me libertei
Me perdoei, pois eu te amei.

Eu (re)pensei ...
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04/11/2015 - Zorra na masmorra

Agora eu sou rei
Desafio o tempo
Para um duelo
Hei de ao vento
Erguer a espada
De marmelo
E ganhar a mão
Da princesa
Sua alteza
Dona solidão

Agora eu sou rei
Rompo muralhas
Declaro batalhas
Escondo as falhas
Faço a minha lei
Visto meu manto
Promíscuo e santo
E meu coração
Zorra na masmorra
Condenado à solidão


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