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Encontrados 148 textos. Exibindo página 4 de 15.
        
               
               
                   11/03/2015 -
                De veneta    
    
        
    
    Leva um beijo para casa
Lambuze-me feito abelha
Faça o que der na telha
Quebra o gelo seja brasa
Pegue o último cometa
Rumo aos sóis girassóis 
Lance poemas da corneta
E nunca me deixe a sós 
    
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                   19/08/2015 -
                De você    
    
        
    
    No seu colo eu me aninho
No seu rosto eu me pinto
Nas suas pernas me animo
Aos seus olhos não minto
Em seus braços me deito
Em suas costas me desenho
No seu vou eu me venho 
Na sua boca eu me ajeito
Aos seus pés me atarraco 
Por você eu morro e mato
Nos seus cabelos me tranço
Cada sorriso seu eu alcanço
Eu me afundo e vou fundo
Pela sua pele, alma, mundo
Juntos, somos cólera e unguento 
A você dou todo o meu tempo...
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                   18/10/2015 -
                Dei-me ao mar    
    
        
    
    Quando o mar chegou eu cantei
Pulei sete mil ondas de espuma
Rolei nas dunas de água salgada
E me fiz amada entre os braços,
Encalços e laços do rei Netuno
E quando o sol trocou de turno
Com a lua eu serenei e azulei
Como nunca dantes azulara
Não sabia se era de Odara
Ou do faroleiro o raio de luz
Via e quando a luz me atingia
Desnudava-me por inteira
Deixando-me só com a poesia
A queimar na fogueira oceânica ...
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                   06/10/2014 -
                Deita em mim    
    
        
    
    Vem deitar em mim todas as suas preocupações
Deixa que eu enfrento seus piores dragões
Chega de aflições, dê uma trégua aos seus conflitos
E repara como o dia hoje se fez bonito
Só pra mor de a gente se encontrar e ficar
Juntinho sem pensar em nada senão no caminho
Que nos leva um ao outro e outro ao um
Portanto, e para tanto, nada de pensar em algum 
Ponto que desconecte nossas ligações 
Sejamos um para o outro e outro para o um
Num “ser junto” acima de contraindicações     
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                   12/04/2015 -
                Deixa    
    
        
    
    Vai, tristeza minha
Deixa de pose de rainha
E roda, ai roda a baiana
Subindo nas tamancas 
E aí vê se se manca
Deixa toda a banca
Deixa até dessa gana
De sofrer de solidão
Deixa de ser sozinha
Vá viver uma paixão
Deixando-me só
Sem nenhum nó
Pode seguir adiante
Sem olhar pra trás
Deixa de ser amante
Vá ser triste em paz
    
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                   27/01/2015 -
                Deixa em paz a fera    
    
        
    
    O tremor dos seus pulsos
No impulso das correntes
Do tempo que nos espera
No intervalo da vida, por favor
Deixa em paz a fera,
A fera interior
E se faz ausente de temor
Deixa o caminho lhe levar
Porque não é de nós ficar
Parados
Somos e não somos o passado 
    
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                   28/09/2013 -
                Deixa o verde verdejar    
    
        
    
    Deixa a árvore crescer
Deixa o rio correr
Deixa o índio apitar
Deixa o mundo girar
Deixa a semente brotar
Deixa a nuvem chover
Deixa a mata fechar
Deixa a lua aparecer
Deixa o sol reinar
Deixa a estrela cair
Deixa a terra falar
Deixa a ave cantar
Deixa a flecha voar
Deixa o tempo gemer
Deixa a água nascer
Deixa a pedra quebrar
Deixa o vento assoviar
Deixa o pólen subir
Deixa o mal sucumbir...
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                   20/11/2013 -
                Deixa pra lá    
    
        
    
    Há ferimentos
De bala
De corte 
De saudade
De espinhamentos
E de deixa pra lá
Deixa pra lá
Cala
Pra sempre
Deixa pra lá
Dá morte
Na semente
Deixa pra lá
É tempestade
Intermitente 
Deixa pra lá
É grito 
De dor
É o aflito
Vazio
No mergulho
Do condor
É o orgulho
Se batendo
Morrendo 
No sofredor
...
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                   06/07/2013 -
                Deixames    
    
        
    
    Deixa de malícia. Deixa de preguiça. 
Deixa de horror. 
Deixa de disse me disse. Deixa de tolice. 
Deixa de rancor. 
Deixa de lelelê. Deixa de trelelê. 
Deixa de dissabor. 
Deixa de nhenhenhém. Deixa de vai e vem. 
Deixa de batedor. 
Deixa de esquisitice. Deixa de maluquice. 	
Deixa de mau-humor. 
Deixa de frescura. Deixa de loucura. 
Deixa de pudor. 
Deixa de careta. Deixa de falseta....
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                Deixamos    
    
        
    
    Deixa de trair o tempo
Enquanto a saudade
Deposita a solidão
Nos seus olhos seminus.
Deixa as nuvens de chuva
Os outros que são outros
E todas as cortesias
Que ficaram atrás da porta.
Deixa seus olhos quase nus
Suspensos na varanda
Á procura de um outro sol
Que tão logo nasce nos revira.    
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