Daniel Campos

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Encontrados 208 textos. Exibindo página 12 de 21.

24/06/2012 - Envia seu santo auxílio

Pelas guerras deste mundo, envia seu santo auxílio ò Maria. Auxilia quem tem fome, quem tem sede, quem tem sonho. Santíssima Maria auxilia os corações machucados, as asas partidas, os olhos caídos. Prudentíssima Maria auxilia envia sua paz a quem ama, ama demais. Maria, digníssima dos seus, envia sementes de deus a esse povo carente de fé. Maria, flor dos anjos, mulher dos exércitos, envia seu auxílio mantendo de pé essa gente que tanto bem lhe quer.

Pelas romarias, pelas procissões, pelas confissões, Maria derrama seu auxílio a quem clama por ti. Envia seu auxilio a quem sorri diante da dor na esperança de ser auxiliado pela mãe do redentor. Maria sem pecado envia seu sagrado auxílio aos que buscam conforto ao seu lado. Maria, do fruto encantado, auxilia os barquinhos deste mar bravio a chegarem ao seu porto. Maria do branco, do negro, do pardo, do vermelho, do amarelo devolve a vida a cada sonho morto. ...
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01/08/2015 - Enxergue além

Nunca se contente com o que você vê. Há sempre mais a ser visto e revisto. Enxergue além. Busque olhar o que vem de dentro. É tempo de embrenhar os olhos pelo sentimento. Invente como invento um novo jeito de olhar às estrelas que estão por todo lugar. Tem sempre algo novo a ser encarado, mesmo que esse algo esteja no passado. Empenhe seus olhos ao tempo e mire o alento. E busque assento aos seus olhares no que está depois dos habituais lugares. Afunde-se no que esconde por detrás da pele, da carne, dos ossos, do coração. Ponha seus olhares a serviço do reboliço dos teares da visão. Há mais a ser visto do que pode imaginar quando se olha a sonhar.


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05/01/2015 - Epidemia no céu

O céu foi tomado por uma epidemia de nuvens. São nuvens brancas, negras, rosas. O céu azul nunca mais foi azul. O céu deixou de ser dos anjos para ser das nuvens. E são infindos formatos, tamanhos, profundidades que nossos olhos terrenos chegam a ficar tontos com tanta informação. Há nuvens de chuva e de seca. Há nuvens engraçadas e sem graça. Há nuvens inteiras e partidas. Há nuvens de bichos e homens. Há nuvens simples e dobradas. Há nuvens carregadas e vazias. Há nuvens de dar medo e de se apaixonar. Há nuvens de sombra e de sol. Há nuvens de silêncio e de trovão. Há nuvens aos pares e na solidão. E epidêmicas, as nuvens se multiplicam na velocidade da luz. Com nuvens só há nuances de luar. Sim, a lua fica semanas sem dar os quartos. E as estrelas ficam detrás das cortinas de nuvens se esforçando pro seu brilho não ser em vão. As nuvens que embelezam o céu são as mesmas que escondem o universo por detrás de seu falso véu.


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22/06/2015 - Era o primeiro, a segunda...

Era só o primeiro dia, o primeiro beijo, o primeiro vento, o primeiro sol. Era só a segunda noite, a segunda-feira, a segunda sina, a segunda mão. Era só o terceiro raio, o terceiro ato, o terceiro sonho, o terceiro deus. Era só a quinta avenida, a quinta poesia, a quinta teoria, a quinta expectativa. Era só o sétimo filho, o sétimo destino, o sétimo elemento, o sétimo cálice. Era só a décima vontade, a décima fantasia, a décima intenção, a décima bobagem. Era só o centésimo clarão, o centésimo encontro, o centésimo pulso, o centésimo pensamento. Era só a milésima adrenalina, a milésima moda, a milésima chuva, a milésima estrela. Era só o infinito tempo, o infinito desejo, o infinito silêncio, o infinito ser. ...
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19/05/2013 - Era verdade

Era verdade que ela beijava no alto do trapézio? Era verdade que ela era amante de um deus? Era verdade que ela sabia o segredo dos mágicos? Era verdade que ela era filha de uma feiticeira? Era verdade que ela dançava com uma bailarina de caixinha de música? Era verdade que ela tinha uma estrela de estimação? Era verdade que ela conversava com os pássaros? Era verdade que ela fazia a noite ascender e o dia escurecer?

Era verdade que ela tinha asas escondidas? Era verdade que ela brincava com fantasmas? Era verdade que ela assoviava chamando pelos ventos? Era verdade que ela passava em guarda pelos anjos? Era verdade que as maçãs de seu rosto continham veneno? Era verdade que ela cortava e remendava destinos? Era verdade que ela tinha um leão interior? Era verdade que ela recebia visitas de ancestrais? Era verdade que ela existia?


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19/05/2013 - Era verdade que

Era verdade que ela beijava no alto do trapézio? Era verdade que ela era amante de um deus? Era verdade que ela sabia o segredo dos mágicos? Era verdade que ela era filha de uma feiticeira? Era verdade que ela dançava com uma bailarina de caixinha de música? Era verdade que ela tinha uma estrela de estimação? Era verdade que ela conversava com os pássaros? Era verdade que ela fazia a noite ascender e o dia escurecer?

Era verdade que ela tinha asas escondidas? Era verdade que ela brincava com fantasmas? Era verdade que ela assoviava chamando pelos ventos? Era verdade que ela passava em guarda pelos anjos? Era verdade que as maçãs de seu rosto continham veneno? Era verdade que ela cortava e remendava destinos? Era verdade que ela tinha um leão interior? Era verdade que ela recebia visitas de ancestrais? Era verdade que ela existia?


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03/03/2015 - Escrevendo e vivendo

Coloca seu nome junto ao meu para ver se combina. Escreva em seus cadernos de menina sua receita de felicidade. Rabisca corações em meu peito, pois corações nunca são demais. Soletre amor tantas vezes quiser ou puder aos meus ouvidos. Fala a língua dos meus sonhos. Romanceia o nosso romance. Versa e reversa o que nos faz bem. Transcreva o que está em sua cabeça para as minhas mãos. Passa a limpo suas verdades. Copia do horizonte as mensagens do por do sol. Lembra que o nosso destino não tem pauta. Não importa a caligrafia, mas o sentimento contido em cada letra. Una as pessoas que te fazem feliz como que unisse sílabas. Seja em prosa seja em verso supera o adverso. Não queira apenas que o final da sua ou da nossa história seja feliz, capriche no meio e embora o começo esteja distante é sempre tempo de recomeço.


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12/05/2014 - Escrevinhando

Escrevo uma carta para quem me faz falta. Escrevo um verso para quem mais nada peço. Escrevo um texto criando pretexto. Escrevo um poema abstraindo-me de todo e qualquer dilema. Escrevo uma prosa como que sobrepondo pétala a pétala da engenharia poética de uma rosa. Escrevo uma cantiga fazendo figa. Escrevo uma poesia dando de comer à fantasia. Escrevo uma estrofe e não preciso nem falar que é “em off”. Escrevo uma ode sem ninguém me dizer que pode. Escrevo uma bossa ao que o coração endossa. Escrevo um soneto com o meu jeito. Escrevo um samba como quem traz sentimentos no balançado de uma caçamba. Escrevo um enredo despindo-me de todo e qualquer medo. Escrevo um seriado e não sei se sou futuro ou sou passado. Escrevo um livro e não necessariamente é o que vivo. Escrevo um romance para dar movimento a uma nuance. Escrevo uma rima que pode ser doce e cítrica ao mesmo tempo como uma lima. Escrevo uma balada à mulher amada. Escrevo uma prece para o que não se esquece.


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15/04/2016 - Escutei o mar

Quando encostei meu ouvido em seu peito escutei o mar. Ao contrário de batimentos cardíacos, o som do mar. Mar alto que quebrava em meus ouvidos em sustenidos ainda nem sonhados pelo compositor. E no seu beijo um gosto de sal, como saliva do mar. Não é à toa que sua cor preferida era azul. Azul ardósia. Azul cobalto. Azul marítimo. Azul de todo mar extravasando por suas palavras, por seus olhos, por seus poros. Ao vento seu corpo ondulava. Ao tempo seu corpo ia e vinha sem parar. Se derramava e puxava com a mesma intensidade. Sobre ela eu me sentia uma gaivota. Debaixo dela eu me via como um tubarão. Nunca descobri ao certo a sua profundidade, mas sua imensidão era coisa para lá de toda saudade que há. Se enfeitava de conchas e tinha amor por Iemanjá....
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15/12/2013 - Espadas elevadas, cruzadas

Espadas elevadas em sinal de novo tempo. Espadas cruzadas na esperança do que está por vir. Espadas elevadas para a era que se anuncia. Espadas cruzadas em mantras e silêncio em feitio de prece. Espadas elevadas às falanges que caminham transformando mundos internos. Espadas cruzadas na Lei do Auxílio. Espadas elevadas à altura do amor incondicional. Espadas cruzadas nas altas hierarquias. Espadas elevadas à lua e ao sol. Espadas cruzadas sobre os olhos clarividentes.

Espadas elevadas ao amanhecer. Espadas cruzadas por jaguares. Espadas elevadas ao Simiromba de Deus. Espadas cruzadas sob olhares de mentores de luz. Espadas elevadas aos reinos encantados. Espadas cruzadas em forças benditas. Espadas elevadas buscando e trazendo a ancestralidade de cada um. Espadas cruzadas num poder iniciático e emblemático. Espadas elevadas aos planos astrais. Espadas cruzadas sob o juramente e o compromisso de caminheiros.


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