Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 243 de 248.

Um brinde

Um brinde à mulher
Que surge como um testemunho em minha vida
Um testemunho de que o sonho
Existe em sua forma mais pura
E não o bastante, em todas as suas variações...

Um brinde à mulher
Que é pássaro e que não passa
Que é parte do todo e do todo parte
Que é rock e samba na mesma nota...

Um brinde à mulher
Que não é antes nem depois
É agora e sempre
Um brinde à mulher
Que não é lírio ou rosa, mas a primavera da flor...
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Comentários (1)

Um copo de mulher amada

Escrevo a mulher amada
Porque ela é feita de escrita
Seu corpo é de prosa
Sua alma é de poema
E as rimas e outras métricas
São resultado de seu metabolismo
Interior.
Se a mulher amada fosse bebida
Bebê-la ia
Na ânsia de um só fôlego
Feito cachaça
De botequim
Ou no deguste
Lento e angustiante
De um vinho
Pisado aos pés de Baco,
Dependendo só de como
Onde e quando
A mulher amada...
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Um coração

É uma energia, é um devaneio, é um destino
Um coração
É um infinito querer mais perto
É qualquer coisa de desejo
Que ora diz sim ora diz não.

É uma vitrine, é uma seita, é um choro
Um coração
É ouro, musseline, zinco ou brisa
É uma lua que flutua sem asas
Que dança sem marcar o chão.

É uma proposta, é um tempo, é um esconderijo
Um coração
É um sentimento oblíquo e convergente
É o mundo sem fronteiras ...
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Um grito de amor

Me perdoa
Mas eu não sei
Dizer
Saudade
Eu só sei
Que ela voa, voa, voa
E pousa
Em mim.

Saudade é um grito
De amor
É uma ida e uma vinda
É um pedaço de um mundo
Que nunca se foi.

Saudade
É o ontem
Que não vai voltar
É uma espera
Que não cansa de esperar
É uma vida
Que partiu
Que se partiu.

Saudade
É o que quero lhe dizer...
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Uma rosa e um poeta

Cultuo rosas em tua lembrança
Busco-te nos volteios da esperança
Rosas que ao orvalho se enveludam
Rosas que ao teu sorriso se desnudam
Rosas onde o teu aroma cai poente
E é aprisionado em pétalas de um só tema
Pétalas de lábios ausentes
Pétalas de ilusões doentes
Pétalas da noite em que te faço poema.

Uma rosa tece a madrugada
Nada de sonhos... Apenas outra flor
Mas nos meus olhos uma rosa enluarada
Vai amanhecendo minha alma poeta...
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Uma rua e uma lua

Faltaram as janelas
Uma rua e uma lua
Meio torta, meio pensa
Mas cheia de ilusão.

Faltaram as flores
Um sereno e um violão
Meio bêbado, meio tímido
Farto de solidão.

Não faltaram os mistérios
A poesia e a melodia
Meio triste, meio arrependida
Por nascer e ser tão breve.

Não faltaram as notas
A vontade e o desejo
Meio louco, meio improvável
De uma serenata em dó.


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Única

Se for para sempre
Permita-se
Acontecer
Inédita
E única.

Uma noite
Um drinque
Um beijo
Um desejo
Um encontro
Um perdão
Uma promessa
Uma chance
Um óvulo
Um gemido
Uma estrela cadente
Um banho de chuva
Uma declaração
Um silêncio
Um olho no olho
Um vestido
Um morango
Uma canção
Uma solidão
Um coração
Uma ilusão
Um disse me disse
Uma confissão...
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Ursos

Já que para falar a língua das abelhas
Os ursos precisam se lambuzar de mel
Para versar ainda melhor em tua língua
Lambuzar-me-ei de você

Saliva, gozo e suor

Eu quero me hibernar em seu corpo
E lhe abraçar feito um louco
Cravando e querendo ser cravado por suas unhas

Quero lhe levar para minha caverna
Quero que nossa primavera seja eterna
Quero subir pela tua perna
E avistar um novo mundo em seus olhares...
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Levanta daí
Menina
E vá
Vá pela estrada
Vá sem parada
Vá porque há sempre
Alguém
A esperar por sua chegada.
Vá menina
Levanta
E espanta
Todo o passado
Todo o mau-olhado
Todo o quebranto
E o lodo do pranto
Que botaram em ti.

Levanta daí
E canta
O canto
De boas vindas
De um bem te vi.

Levanta
Menina
E mesmo pequenina
Se agiganta...
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Vade retro

Vade retro
Solidão
Eis a mulher amada
Em cruz
Levada em meu peito

Seus olhos são bentos
Como água batismal
Sua pele
Exala toda a mirra do incenso
E suas entranhas
Vertem o óleo da extrema unção

Vade retro
Solidão
Eis a mulher amada
Em cruz
Levada em meu peito

Seus braços são como estola
A me cobrir de abraços
Sua boca
Beija-me em cálice
E seu corpo nu...
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