Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 248 de 248.

Voa pra voltar

A saudade
É uma ave
Que voa
Voa
Voa
E pousa
Em nossas vidas...

A saudade
É um sol
Que se abre
Se abre
Se abre
E se esconde
Nas despedidas...

A saudade
É um grito
De amor
De amor
De amor
Que se espalha
Em nossas idas...

A saudade
É o ontem
Que quer voltar
Quer voltar
Quer voltar
E que seja
Bem vinda...


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Você

Você que me traz a uma manhã tão fria
Você que se despede com a boca vazia
Você que me pede de volta a sua fantasia
Você que o destino confunde com alegria
Você que é da ilusão a última cria
Você que me tinha e não sabia
Você que é mais do que uma alegoria
Você que tem nas mãos linhas de uma melodia
Você que dá voltas e voltas feito homilia
Você que o silêncio assobia
Você que me provoca hemorragia
Você que, em minhas costas, rodopia...
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Volta

Ah! Minha menina
Deixa-me amar em paz
Vá cuidar da sua vida
Que você diz que é sua
Só sua.
Tanto tempo faz
E ainda insiste
Que você é triste
Que somos despedida
E que eu sou sua forma mais crua
De ser.
Eu não sei como lhe esquecer
E não quero aprender
Essa lição
Deixa em paz meu coração
Vá viver
De forma errada
Vá sofrer
Podendo ser amada
E quando quiser o meu perdão
Consulte a sua cartomante...
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Volto depois

Já não vejo os passos dessa hora
Nem sei se depois de tanto tempo
É aconselhável voltar
Só para ir e prosseguir embora
Mais uma vez,
Embora
Talvez não seja o passo
Nem o compasso
Aconselhável
Uma vez mais
Que o relógio
Seja-nos amável
Para nessa hora
Que já não basta
Para nós,
Românticos a sós,
O tempo voltar depois.


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Vontades

Vontade de lhe carregar no colo
Vontade de levar você pela mão
Vontade de lhe dar comida na boca
Vontade de contar histórias até você dormir
Vontade de lhe buscar de guarda-chuva
Vontade de passar seus vestidos
Vontade de lhe preparar um chá
Vontade de virar sua testemunha
Vontade de lhe acordar no meio da tarde
Vontade de respirar sua pele
Vontade de lhe chamar para perto
Vontade de escutar seu dia
Vontade de lhe encontrar a todo instante...
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Votos

Entre pipas e balões
Entre mãos de menino
Imagino
Seu ambiente pelo a pelo
Seu pensamento mais alado
Sua fala aconchegante
Seu jeito de mexer no cabelo
Seu colorido infante
Sua falsa ilusão
Sua boca framboesa
Sua roupa escarlate
Seu canto de solidão
Seu ritmo sua arte
Seu desejo que deseja
Olhos de chocolate...

E mesmo tomado
Pelo desejo atroz
De não tê-la vivido
Na ruptura de um beijo...
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Vozes do deserto

Vozes do deserto
Grãos de areia
Perdidos no templo do sol.

Vozes que não respondem
E se escondem
Entre dunas e tempestades.

Vozes que são ouvidas
Distantes e sozinhas
Por não se sabe onde.

Vozes de tanta sede
Que se afogam
Nos oásis da imaginação.

Vozes que caminham
Entre tantas marcas
De sonhos e promessas.

Vozes que escorrem
Como grãos de areia
Na ampulheta do tempo.


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Vozes do vento

Ouça o que diz o vento...
Ouça o que diz o vento...
Ouça o que diz o vento...
O vento
Me percorre
Me invade
Se alastra em mim
Feito erva-daninha
O vento
Me corre
Me arde
Soa como o clarim
De uma abelha rainha
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
Ouça o que diz o vento...
(pausa)
O vento
Me entranha
Me devora...
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Comentários (2)

Xavante amor

E agora?
Teu beijo
Tingiu
De urucum
Minh´alma
E agora?
Sou vermelho
Ao rum
De desejo

E agora?
Sou tupi
Sumi
Em minha cor
Sou fogo
Sou lobo
Sou ardor

E agora
Chora essa saudade
Amarela
Pálida
De realidade

E agora
Fecha essa janela
Cálida
Tudo mais
É a cera
Da vela
Que abelha chora.


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Xeque-mate

Por que a vida há de ser assim
Esse jogo de gostar e desgostar
Que pode ser triste ao se findar
E até ganhar seu próprio fim.

E se mudássemos a mesa de apostas?
E se invertêssemos as personagens?
E se olhássemos para as nossas costas?
E se deixássemos de lado as miragens?

A vida é um jogo de olhos vendados
Onde são tantos os viciados
Que se perdem em intuições.

A vida é um cassino de roletas tortas
Onde derrotas e vitórias são portas...
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