Daniel Campos

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Encontrados 372 textos. Exibindo página 33 de 38.

28/11/2008 - A lua não há

Que a dona lua influencia em muitas áreas, como a maré e a plantação, eu já sabia, no entanto, olha só a previsão zodiacal para este período: lua nova em sagitário semeia agudas tensões internacionais nos próximos dias. Estamos diante de uma lua que revira as bolsas de valores, eleva a cotação do dólar e derruba os investimentos. Será que a pobre da lua vai levar a culpa por essa crise financeira? Será que ela vai ser condenada à prisão perpétua ou ao pelotão de fuzilamento? Ou será que tudo vai acabar em pizza? ...
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22/10/2008 - Ao seu passo, a poesia vai longe

Ao seu passo, a poesia vai longe. A viagem mais longa parece ser quando ela deixa o interior de mim para ganhar o papel. No entanto, as palavras não param de correr mundo, nem mesmo depois de serem tatuadas em uma folha em branco. Dia desses, elas foram ao Rio de Janeiro, em plena tarde de sol. Pertinho da princesinha do mar Copacabana, do Cristo Redentor de braços abertos sobre a Guanabara, do cruzamento da Tom Jobim com a Vinícius de Moraes, elas foram parar na boca de Leda Nagle. A apresentadora do Sem Censura, exibido pela TVE Brasil, leu, ao vivo, uma crônica que há tempos escrevi sobre o cotidiano que a cerca. ...
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17/10/2008 - Até onde você é capaz de ir?

Uma das atitudes românticas de maior sucesso na história da humanidade é a de Romeu e Julieta, que morreram por amor. É um típico caso onde, movido por um sentimento, ultrapassa-se a barreira da normalidade. Diante disso, será que é tão anormal assim o gesto do rapaz que mantém a ex-namorada seqüestrada por dias a fio? Esses rompantes do amor são totalmente censurados nos dias de hoje. Culpa do tédio o qual atravessa o romantismo. Não há nada de novo no ar. Flores e chocolates já estão mais do que batidos. Mas falta coragem para inovar. E, pior de tudo, falta coragem para assumir o que já é aceito nos filmes, no teatro, na literatura. Por que essa distância tão grande entre o vivido no real e o desejado na ficção? ...
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16/10/2008 - A totalidade caiu em desuso

De convulsões econômicas a uma nova mutação de répteis surgida em um povoado perdido na Oceania, eles dominam como ninguém. Ou, ao menos, dizem que entendem. Querem ser cientistas, filósofos, presidentes, reitores e até técnicos de futebol. E nem é mais preciso ter uma longa barba grande para fazer parte do clube de entendidos. O que era uma ordem de anciões virou uma legião de palpiteiros sem idade, sexo e endereço. Palpite para lá, palpite para cá, e o tico-tico está comendo todo o meu fubá.
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26/09/2008 - Amor esotérico

Eu vejo você no fundo da bola de cristal. Eu leio seu corpo na borra do café. Eu aposto nesse amor nas cartas de tarô. Eu me interno nas fendas dos seus búzios. Eu me desenho na conjunção de seus astros. Eu me banho em suas ervas. Eu me exorcizo em seus cristais. Eu sigo seu perfume, incenso solto pelo ar. Eu danço em passos indígenas, tupi, pataxó, karajá, em busca da sua chuva. Eu chego a alfa, beta, ômega em seus braços. Aos seus ouvidos, repito o mantra: te amo, te amo, te amo...

Eu me atiro às linhas da sua mão. Eu tento ser o seu anjo da guarda. Eu me insiro em seus sonhos. Eu apelo às simpatias para lhe ter perto e mais perto e mais perto. Eu queimo em vela para arder ao seu lado. Eu pergunto para o espelho mágico sobre seu paradeiro. Eu coloco a nossa sorte dentro de um biscoito chinês. Eu amo seu paraíso, seu purgatório e até seu inferno astral. Eu amarro você num trabalho sem volta. Eu consulto o oráculo e sigo seus passos. A cada noite, eu giro no ciclo da lua e desvendo-lhe bela e nua. ...
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22/09/2008 - Alô, alô, marciano!

Alô, Alô, marciano, aqui quem fala é da Terra! Tô ligando para saber se tem um lugarzinho para gente aí. Falam que vocês são estranhos, com pele verde e antenas no meio da cabeça, mas tenho a certeza de que não vão se negar a receber um terráqueo cansado de guerra. Prometo que não vou levar nenhuma dessas pragas apocalípticas que estão correndo soltas por aqui. Se quiser, desço do meu foguete descalço para não correr o risco de infestar Marte com essa poeira do caos que se espalhou pela crosta terrestre. ...
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18/09/2008 - À beira da jabuticabeira

No fim de um caminho de pedras arrebitadas, por entre um pé de primavera e espadas de São Jorge, eis uma jabuticabeira. No correr de suas galhas, um único exemplar da negra fruta. Minhas mãos pedem licença ao dono das frutas, que não estava por ali, e apanham a jabuticaba. Tão logo a possuo, minha boca se transforma em um engenho, tirando todo o doce daquela espécie de açúcar do desejo. Os olhos procuram, reviram, vasculham e nada de encontrar outras bolinhas-de-gude penduradas naquela árvore de traços infantis. Só havia aquela que já percorria os sulcos de meu corpo provocando divinas reações químicas, físicas, psíquicas. ...
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17/09/2008 - Acreditar no amor

Acreditar no amor é uma provação diária. Acreditar no amor é saber que o mundo, fora dos livros, não é nada poético. Acreditar no amor é viver a constante incompreensão de atos e palavras, sejam eles feitos ou desfeitos, sejam elas benditas ou malditas. Acreditar no amor é se entregar a uma espécie de religião, com ritos e profecias, da forma mais fiel possível. Acreditar o amor é ultrapassar a barreira da impossibilidade. Acreditar no amor é transformar o seu corpo em um alvo e estar pronto para receber flechas vindas de todas as direções. Acreditar no amor é se equilibrar entre o medo e o desejo da forma mais hábil que puder....
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09/09/2008 - A guerra é genética

A palavra paz cai muito bem em livros históricos e religiosos. Porém, quando o assunto é vida real ela se torna abstrata como uma montanha de sorvete de passas ao rum no meio do deserto do Saara. Aqui e lá, ali e acolá, a espécie homo sapiens está sempre inventando um jeito de desestruturar o já tão desestruturado estado de paz vigente no mundo. Seja nos relacionamentos de casal ou, de família ou, de vizinhos ou, de estados ou de países há sempre uma pré-intenção de briga. Ao contrário do barro, somos feito de pólvora e adoramos riscar um fósforo no pavio alheio. ...
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07/09/2008 - Abracadabra

- Respeitável público, com vocês o maior espetáculo da face da Terra, o inacreditável, o incomparável, o insuperável palhaço Abracadabra.

- Ei, seu apresentador, Abracadabra é nome de mágico e não de palhaço!

- Senhoras e senhores, queiram desculpar a intromissão do moleque de camiseta amarela ali da terceira fila. Ram-ram... Com vocês o inacreditável...

- Chega de embromação e chama logo esse palhaço!

- Mas não é possível?!

- Abaixa aí seu Oswaldo, que eu vou jogar esse tomate maduro na cara desse apresentador sem graça! ...
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