Daniel Campos

Poesias

Ou exibir apenas títulos iniciados por:

A  B  C  D  E  F  G  H  I  J  K  L  M  N  O  P  Q  R  S  T  U  V  W  X  Y  Z  todos

Ordernar por: mais novos  

Encontrados 2480 textos. Exibindo página 243 de 248.

20/04/2016 - Vermelha

Corpo vermelho
Flâmula
Que inflama
Espelho
Da chama
Olhos ruivos
Corpo aos uivos
Alma vermelha
Ardente
Al dente
Que não se ajoelha
Alma livre
Que vive
Queimando
Suspirando
Latejando
Por uma centelha.


Comentar Seja o primeiro a comentar

Vermelhidão

Escrevo em vermelho,
No sangue que vaza a folha
Que tinge os versos, as rimas
Decorrentes da inspiração
Que me violenta e mima.
Vermelho do vestido
Dos lábios e da saudade
Vermelho dos anseios do meu desvario
Das algas do meu rio
E do inferno da minha cidade.
Meus olhos se aquarelam
Na mulher que invade minha vida
E me acena despedida
Na rapidez de uma hemorragia.
Vermelho que ri e que chora
Que chama e vai embora...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

16/12/2016 - Veronnikah

Hoje é dia de Veronnikah
Menina-sonho-mulher
Bem-te-quero onde estiver!
Garota de beleza tônica
Linda de todos os ângulos
Valsa, piano, tango
Quantos ritmos cabem
Em seu corpo de violino
Que se abre
Como flor de sentimento
Com notas e perfumes
Aos sete ventos...
Hoje é dia de Veronnikah
E as 24 horas de hoje
Ficam atônicas
Com ciúme e ciúmes
De quem toma para si
Cada segundo...
continuar a ler


Comentários (1)

Versos casados

No exato momento em que a noite cair
E no parto de lá fora tudo mais se ir
Embora para debaixo das cobertas
Para o aperto tão perto das frestas
Ó minha amada, de um jeito diferente
Achará o que não canso de buscar em mente
E quando o fizer, não se esqueça de que sempre estou
Na sentença que o juiz do vento condenou
Estou sempre a um passo do teu último passo
Se alongar teu braço, estou em teu abraço
E se por acaso o acaso te tomar
O meu nome é teu, pode gritar...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Versos em espirais

Passava das horas de sono
E nos enrolávamos
Nas espirais imaginárias
Do telefone sem fio
Enquanto tentávamos equacionar
O possível e o impossível.

Na falta do sim
Nem galho de alecrim
De arruda ou de louro
Afastaram o agouro
Que se deu ao estouro
Do primeiro silêncio.

Naquela noite
Palavras e pausas
Palavras prematuras e pausas assustadas
Reescreveram o ?grand?finale?
Assinado por mim. ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Vertiginosa

A mulher amada causa vertigens
Em seus olhos de fuligens

Quantas virgens
Habitam seu corpo de esfinge

Ah! Quantos sonhos explodem em impinges
Pela pele e no tinto dos olhos que me tinge

Ah! Finge
Que o amor é ilusão e cinge
Nos dentes o coração que frige
De amor enquanto infringe
O mandamento da paixão
Do infinito do infinitivo
Amar

Amar, amar, amar

Amar sobre todas as coisas...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Véspera

Ontem
Ontem não teve graça
Ontem não teve fogos
Ontem não teve gosto.

Ontem
Ontem foi só passado
Ontem foi só igual
Ontem foi só triste.

Ontem
Ontem me fiz solidão
Ontem lhe fiz perto
Ontem nos fiz calados.

Ontem
Ontem não teve ontem
Ontem foi só ontem
Ontem se fez véspera.


Comentar Seja o primeiro a comentar

Vestida de branco

Vestida de branco
Pousava no alto mar
Mais branco do que as espumas
Das ondas de sal
E não era noiva
Nem filha de Oxalá.

Vestida de branco
Olhava os barcos e suas partidas
Sem saber para onde ir
Não escrevia na areia
Nem falava demais
Na língua das sereias.

Mas rodando nas rodas do timão
Trazia em cada embarcação
Um capitão desconhecido
Que podia lhe mostrar o mundo
Detrás das ondas do mar....
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

03/10/2013 - Vestida de negro

Ela amanheceu
Vestida de negro
Dos pés à cabeça
E eu me dependurei em seu corpo
Correndo minhas mãos
E minha boca
Por seus braços e pernas
Rocei meu rosto nas folhas
Finas e delicadas
Claras e escuras
De suas faces
E eu beijei e bendisse seu pé
Querendo carregá-lo comigo
Por todos os dias
E tempos
De minha existência
Eu a mordi, a mordisquei
Eu a mastiguei e a engoli
Quis ter aquele doce ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Véu de noiva

Depois da curva da estrada
Passando a cancela quebrada
E a porteira de jequitibá
Tem uma janela
Esperando nós dois se debruçá.

E olhar a passarada
Fazendo a revoada
Lá pras bandas do ingá magro
Que não cansa de molhá
Sua sombra no espelho do lago.

Maio nem chegou
E o véu-de-noiva já se alastrou
Pelo terreiro
Até o brejo já deu flor
Só falta você mais eu se casá.

O sol já me avisou
Que depois do casamento...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Primeira   Anterior   241  242  243  244  245   Seguinte   Ultima