Daniel Campos

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Encontrados 184 textos. Exibindo página 12 de 19.

09/01/2015 - Minha insônia

Coloca pra dormir sobre seus seios
Cada uma das minhas inquietações
Deixa pegarem no sono meus receios
No lugar de carneiros conte perdões
Conte ainda histórias de final feliz
Aos problemas que eu nunca quis
Passe a mão pelo meu desespero
Faça cafuné no meu corpo inteiro
Vire em sonhos meus pesadelos
Revira de cima abaixo meus cabelos
Nem que precise ir até a Lacônia
Ponha fim de vez na minha insônia


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05/01/2015 - Minha missão

Atenção, o meu compromisso
É minha missão, meu serviço
Na Lei do Auxílio, sou jaguar
Buscando amar, amar incondicionalmente
Meus iguais, meus diferentes
Estou à disposição da espiritualidade maior
E não sou melhor do que ninguém
Quero ser sempre muito pequeno
Em meio a essa força que agiganta
Pra caber no coração do pai, Pai Seta Branca
Trabalho a cura do veneno
Da desobsessão
Não faço distinção, minhas mãos estão abertas...
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30/10/2015 - Minha pele minha roupa

A minha pele
É a minha roupa mais íntima
Meu traje de gala
Às horas de plena entrega
Nunca estou nu
Pois a minha pele me cobre
E guarda desenhos
E impressões e sensações
A minha pele
Atiça, atrai, reboliça
A ponto de se arrepiar
E tremer e corar e suar
A minha pele
Fala a sua língua
Entende as suas mãos
Responde ao seu corpo
Tem camadas de intenções
Sendo do elemento ar
Pois quando se desmancha...
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09/12/2015 - Minha vida aos seus pés

Se tudo o que colocam aos seus pés, nasce
Cresce, floresce, vigora, dá fruto e semente
Eu coloco a minha vida, minhas idas e vindas,
Minha existência de agora, meu presente,
Meu futuro, meu passado, minha frente
Meu lado, meu encima, meu embaixo,
Minha bagagem, minha estrada, minha sina,
O que eu acho, achei e o que eu perdi
Meu coração de bem-te-vi, minhas esquinas,
Minhas retas, minhas curvas, minhas ondas,
Sonda que coloco tudo o que sou aos seus pés...
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Mistérios

Trame
Por favor
As minhas linhas.

Ame
Sozinha
A minha dor.

Creia
No outro
E nos outros passos.

Não peça ajuda
Ao abraço
Que se condena
À abstração.

Não se condene
Triste
Porque nem mesmo existe
Por falta
De perdão.


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15/12/2015 - Misturados

Agora somos nós
Só nós sob lençóis
De um tempo nosso
E eu roço
Meu coração ao seu
E eu posso
Dizer mais um adeus
Que eu fico
E ainda grito
Que sou sempre seu


Comentários (1)

Moça

Moça
Me diga seu nome
Me diga de onde veio
E para onde quer que eu vá
Me diga
As coisas que traz consigo
Os livros já lidos
E as histórias que deseja
Viver, moça
A vida moça
Moça
Deixa a vida viver
E me diga
O que quer de mim
A nossa tarde moça
A nossa vida moça
A nossa estrada moça
Me diga
O nome, a direção, o porquê
Dessa estrada, ò moça
Me diga
Me diga
Me diga
Mendiga...
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15/07/2013 - Moça feita

Essa moça é feita de frenesi e tuti-fruti
Feita de daqui, dali, daqui
Moça feita de louça
E que ninguém nos ouça
Essa moça é onça
Feita de morango e iogurte
De mel em poça, essa moça
Feita de um sangue caqui
E do tempero do quitute
Essa moça é feita do que nutre
E do que repercute
No gibi
Essa moça
É feita de força, à força, na força
De um Verdi
É feita de croqui, chassi e açaí
E se enfeita de bem-te-vi, rubi e patchouli ...
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23/01/2016 - Moda, samba e roda

O samba de roda
Não sai de moda
É como camisa
Listrada e galanteio
No malandro
É tal e qual brisa
Que pega em cheio
E sai sangrando
De maresia a alma
Da atriz
Que pede calma
E o público, bis
Não se importando
Se ela está amando
Nem se é feliz
O povo quer espetáculo
Assim como o polvo
Que um amor
Para cada tentáculo
O povo quer é sambar
Dançar, gozar da folia...
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Moenda

Mói
Em moendas
De moedores
As fendas
Dos prazeres
E as dores
De cálculos
De uma ilusão
Que derrama
Sua renda
Como uma oferenda
Aos oráculos
Da imaginação.

Mói
E remói
E corrói
E destrói
A sensação
De que
Um coração moído
Sempre está
E estará
Entre o sim
E o não
Entre o fim
Do rio
E o arrepio
Da próxima embarcação. ...
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