Daniel Campos

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23/01/2016 - Moda, samba e roda

O samba de roda
Não sai de moda
É como camisa
Listrada e galanteio
No malandro
É tal e qual brisa
Que pega em cheio
E sai sangrando
De maresia a alma
Da atriz
Que pede calma
E o público, bis
Não se importando
Se ela está amando
Nem se é feliz
O povo quer espetáculo
Assim como o polvo
Que um amor
Para cada tentáculo
O povo quer é sambar
Dançar, gozar da folia
Seja noite ou seja dia
Abram as cortinas
Porque o samba de roda
Já vem saracoteando
Dobrando as esquinas
E samba que é samba
Nem o tempo poda


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