Daniel Campos

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Encontrados 148 textos. Exibindo página 3 de 15.

30/01/2016 - Delação amorosa

Minha namorada
Meu pé de maracujá
Minha doce amada
Minha flor de ioruba

Meu eterno encanto
Minha boca predileta
Meu poema, meu canto
Minha delação secreta

Meu pedaço de vida
Meu hoje e meu amanhã
Minha estrada florida
Meu affair, meu divã e afã

Minha mulher real
Meu, hum, chiclete
Meu bem, meu mal
Meu infinito flerte


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18/01/2016 - Doando asas

Não precisa arrancar
Eu te dou as minhas asas
Não hei mais de voar
Internar-me-ei nas casas
Dos botões das rosas
Que o vento levou
Tornar-me-ei das prosas
O ponto do acabou

Leva, leva as minhas asas
Que já te deram abrigo
Leva, leva esse amigo
Que de amante foi amor
Maior. E que não seja rasa
A dor, pois de tudo
Nosso mundo foi grande
E ainda se expande em brasa


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05/12/2015 - Dá corda, dá linha

Hoje eu não quero mais você
Vai pra lá, sai daqui, dê o fora
Esquece meu rosto, meu gosto
E nem me pergunte o porquê
Só se lembre que deixei posto
Quem amei mandei embora
Porque o amor também em hora

Tem hora para começar e acabar
E recomeçar e reacabar e tocar
Seu caminho tortuoso e gostoso
De idas e vindas, de vai e vem,
De meu mal, meu bem, meu mal
É preciso, afinal, você dar corda
Dar linha e tal, e o amor acorda ...
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02/12/2015 - Deu em nada

Eu já pedi aos sete mundos
Para te levar da minha cabeça
Eu já tentei viver sem você
E morrer com você, pra você
E me acabei no fundo
Eu fui profundo
No amor que é nossa sentença
E agora me convença
Por favor
Que valeu a pena a dor
Da caminhada
Que deu em nada
Andamos
Sonhamos
Vibramos
E nos deixamos pela estrada


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29/11/2015 - Domingo, quem liga?

Hoje é domingo, e quem liga?
Domingo, dia de acordar mais tarde
De comer melhor, de viver melhor
De ver o padre, de rezar e amar,
Dia de matar a lombriga
Do doce da vovó, do almoço da mama
Da cama, do abraço, do cineminha
De passar o dia como rei ou rainha
Dia de pipoca na frente da televisão
Dia de pedalada no parque
Mas como é o domingo no Afeganistão?
Na Síria? No Iraque? Quem liga?
Hoje é dia de tirar retrato...
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21/11/2015 - De boa

Hoje eu tô de boa
Levando o dia à toa
Sou chuva e não garoa
Amo que chega soa
Feito um tambor nagô
Meu amor é de Pessoa
Amo você daqui a Lisboa
Nada me abala, me zoa
Meu coração é canoa
E a vida minha lagoa


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10/11/2015 - Determinado

Que então tudo saia por onde entrou
Que não tenha fim o que não iniciou
E que voltemos ao passado com futuro
Que nada nesta jornada seja seguro
E que tenha a certeza absoluta
De que a vida é uma mesa de sinuca
E nós somos as bolas, ora bolas,
Não há tempo. Desçamos dos muros
E vivamos o que há para viver
Sem demora, medo ou dilemas
Quem chora fica ou vai embora?
Quem mata ou morre é lembrado?
Prefere minhas carnes ou poemas?...
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05/11/2015 - Desconhecido íntimo

Há muito a ser descoberto
Dentro de cada um de nós
Hoje eu sou assim sem flor
Para na terra de amanhã
Descobrir-me pleno jardim
Em manhã de primavera
Eu sou de agora
E sou de muitas eras
Há muito dormindo em mim
Esperando o despertar
Há muito enterrado
Em meus veios e entremeios
Esperando ser achado
Há muitos resquícios
Indícios, pedaços, rastros
Do que fui e já não sou
Junto dos meus passos ...
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21/10/2015 - Deus e o vento

Há lanças e crianças
Sonhos e esperanças
Fés que não cansam
Lembranças e danças
Que nos alcançam
Ao tempo do vento

Viso e preciso
De um tempo
Junto ao vento
Para entender
O que quer dizer
O deus do ar

Hei de me entregar
Ao sentimento
Que há no vento
E me colocar
A rodar, a girar
Ao voar de deus

E sem adeus
Eu vou chegar
Eu vou partir...
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18/10/2015 - Dei-me ao mar

Quando o mar chegou eu cantei
Pulei sete mil ondas de espuma
Rolei nas dunas de água salgada
E me fiz amada entre os braços,
Encalços e laços do rei Netuno

E quando o sol trocou de turno
Com a lua eu serenei e azulei
Como nunca dantes azulara
Não sabia se era de Odara
Ou do faroleiro o raio de luz

Via e quando a luz me atingia
Desnudava-me por inteira
Deixando-me só com a poesia
A queimar na fogueira oceânica ...
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