Daniel Campos

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Encontrados 217 textos. Exibindo página 14 de 22.

11/08/2014 - Complica não

Tu tens o dom de complicar
O que é tão simples de viver
Por quê?
O que era par ser junto
Seguem agora duas páginas
Do mesmíssimo assunto
Duas páginas rasgadas ao meio
É tão mais difícil romper
O destino do que vivê-lo
Ainda mais quando não pode
Escondê-lo por já sabê-lo
Por quê
Tu tens o dom de complicar
O que é tão simples de viver
Basta não negar o querer
Dos quereres que nos quer
Homem e mulher.


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Composições

Deixa-me contar que ainda vivo
Deixa-me contar que ainda sigo
Pelas linhas tão tortas
Que me fez escrever.

Deixa-me fechar as portas
Que entrei tentando lhe esquecer.

Caminhos cruzados
Esquinas de passados
Que surgem a cada volta
De um sol que não volta
Com a mesma nota
Na partitura dos sem deuses.

Baralhos mal embaralhados
Rostos desfigurados
Que resistem aos meses
E quiçá aos anos
De solos intermináveis....
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01/09/2014 - Concupiscência

Eu não sei por quem me toma
Eu não sei por que me quer
Sou criatura sem doma
Sou coração pro que vier
Ai, me usa como seu homem
Ai, abusa da minh’alma mulher

Deseja os meus lampejos
Molha-se nos meus beijos
Conta-me do amor que não tem
No quarto, no terço, no quinto
Dos infernos ou no paraíso
Desse labirinto sem juízo


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Confessionário

Aos teus pés, ò mulher amada
Estrela do dia, da noite, da madrugada
Confesso-te como minha alteza
A mais nobre das criaturas
Aquela que me faz capaz de qualquer baixeza
Para conseguir um único gesto
De tua ternura.

Confesso-te que da forma mais pura
Fura o meu pensamento
E me obriga a cometer um incesto
Ao amar-te desesperadamente
E infinitamente sem fim
Num sentimento
Que nunca dorme
E me consome...
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Confete

Chora meu confete
Cadê sua alegria
De pivete
Nem parece carnaval.
Chora confete no salão
Procurando a serpentina
Que se foi que se foi.
Tantos são os pierrôs
Que sem seu amor
Mancham a fantasia
Esperando o dia
Da lágrima em flor.

Chora confete colorido
No baile da saudade
E voa, voa aos olhos
De quem ama
E proclama
E aclama
Os sonhos
Que se reviram e viram
Em cinzas
Na fogueira da ilusão....
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07/03/2016 - Confia na primavera

Desdá
Sua mão
Da minha,
Confia
Na solidão
Que é rainha
Do meu mar,
Eu vou sozinho
Pelas ondas
Como sonda
No meu barquinho,
Não tema
Quem rema
Em mim ainda
É a saudade
De você, amor,
Que não finda.
Desdá
Sua mão
Da minha
Canta sabiá
Crê na linha
Da nossa união
E espera
Tudo há de voltar
Quando a primavera
Chegar. ...
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26/07/2014 - Confiando-me a você

Eu confio em você
Eu me fio a você
A priori e posteriori
No emaranhar
De um tear
Pedala e me cala
Pelas linhas
Advinhas
Do meu coração
Quarto e sala
Fiadas e mais fiadas
Alinhadas
Ao paralelo
Que me cruza
E me abusa
Pelo sim pelo não

Ai, me confia
Ai, me fia
Como aranha
No cio
Fio a fio
E vai me envolvendo
E vai me prendendo
Numa espécie...
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Confissão

Beijei a cruz vazia
Querendo aliviar o meu pecado
Desalmado
Em agonia
Busco a salvação
Do que não tem cura
Do que me jura
Ingratidão...

Um amor escancarado
Não visto por ninguém
Desconsolado
Sem o alguém
Que não lhe quer seu bem...

À cruz, a confissão
De segredos descobertos
Personagens discretos
Da paixão sem ressentimento
Que não tem uma razão
E vem como extrema-unção
Do meu lamento......
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Confissão acerca da mulher amada

O mundo pode espernear
Esbravejar
Fazer birra em coro
Aos ateus de um amor maior
Mas eu afirmo
Em alto som
Sóbrio de mim
Que durante todos esses anos
Só tive uma inspiração
Uma única mulher a conduzir
Minhas mãos sobre o papel branco
Repito friso grifo sublinho destaco
Uma única mulher
Desde a minha primeira
Até minha mais recém nascida
Poesia
Sempre busquei a mulher amada
Mesmo sem conhecer seu rosto...
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Confusões a dois

Podia ser
Uma valsa francesa
Nas mãos da realeza
De um querubim
Violinista
Equilibrista de mim,
Mas podia não ser

Podias à parte,
Eu te levaria
Pelos altos-parnasos
Em passos de alpinista
Numa falta de juízo
Construindo
Um amor sem idade
E desconstruindo
A saudade

E nos curvaríamos
E nos acharíamos
E nos contorceríamos
Num desenho
Zodiacal
...
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