Daniel Campos

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Encontrados 26 textos. Exibindo página 3 de 3.

09/08/2008 - João para poucos

"Bim bom bim bim bom bom
Bim bom bim bim bom bim bom"

Se não fosse por um problema no sistema de venda por telefone e internet, que interrompeu a compra por mais de uma hora, os ingressos para os dois shows de João Gilberto em São Paulo teriam sido esgotados em menos de um minuto. Devido ao problema técnico que causou um curto-circuito na rede, os mais de 1.600 ingressos se esgotaram em uma hora e vinte e três minutos. Não sei o que foi pior. A angústia de não conseguir acessar o site e não ser atendido ao telefone ou ouvir e ler a seguinte frase: "ingressos esgotados". ...
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26/07/2008 - Joyeux Anniversaire

Hoje, ao menos o teu mundo, minha namorada, amanhece diferente. E não adianta correr para o espelho em busca dos afagos do tempo, tampouco correr a janela e olhar o lá fora. A mudança não se dá ao desfrute dos olhos nus. Ah! Passaram-se dias, semanas, meses. As ilusões estão mais maduras. Os sonhos, mais palpáveis. E os sentimentos, mais duráveis. Ò minha doce amada, como é bom testemunhar o milagre do amor que emana de teu corpo. Eis que o teu amor não envelhece. Ao contrário, bebe de uma espécie de fonte da juventude que a cada dia o torna mais forte e bravio. E eu te amo mais e mais e demais a cada nova dança de ponteiros. E como um bolero, eu te quero em cada passada mais perto. ...
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28/04/2008 - Justiça para valer!

Não sou especialista no assunto, mas tenho praticamente a certeza de que a polícia perde muito tempo com investigação para provar o óbvio, deixando espaço para os bandidos fazerem a festa. É evidente que falta efetivo policial para dar conta de tantos crimes e que esse enxugar de gelo incessante não leva à nada. Interrogatórios, reconstituições, perícias, estudos... Ontem, só a reconstituição do crime que matou a menina jogada do sexto andar do prédio contou com mais de cem policiais. A matemática é clara. Se há excesso de segurança em determinado lugar, há escassez da mesma segurança em todos os outros. ...
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Já pulsa um novo tempo

Já ouço os sinos ansiosos de um papai-noel assoberbado vindo em seu trenó de renas cantantes à procura de nossas chaminés imaginárias. Já vejo as crianças esperando ansiosas as respostas de suas cartinhas postadas ao Pólo Norte. Já vejo os trabalhadores sonhando com as férias. Já sinto o cheiro dos assados natalinos. Já plana no ar a voz do rei Roberto Carlos trazendo nossas emoções à flor da pele.

Já há quem deguste panetones, castanhas, uvas. Já há quem coloque seus planos no papel. Já há aquela menina sonhando com uma boneca e um menino desejando um carrinho. Já há quem mergulhe fundo na agenda do próximo ano. ...
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Jabuticaba

Jabuticaba. Talvez nenhuma palavra mexa mais com o meu imaginário do que essa. Um bosque. Um lago. Um desejo. As abelhas. As pessoas vindas de não sei onde com o mesmo objetivo. As bocas, grandes e pequenas, esganadas e delicadas, todas experimentando para ver em qual árvore a frutinha estava mais doce. Andava-se de um pé para o outro, sem parada certa. Mas quando decidia fazer do pé uma parda, subia-se, de forma experiente ou desengonçada, por aqueles galhos fechados. Aquela madeira centenária se vestia de negro. Como que quisesse vestir-se de glamour, vestia-se com um vestido de bolinhas de açúcar em um gosto que não sai da boca....
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Jardins de luxemburgo

Ela caminha como se caminhasse pelos jardins de luxemburgo, numa estrada submersa. Entre a fonte dos meninos de pintinhos de pedra e as árvores de quadris avantajados, ela se oferece às flores daquele jardim. Oferece sua cor, seu néctar, seu perfume e o que restara de sua última primavera. Mas ninguém a quer despetalar. Nem as flores, nem as estátuas, nem os passantes. Ninguém acredita que aquela mulher poderia trazer algumas doses de primavera em pleno outono.

Então, ela passa e aperta o passo e corre e atrás de si as flores vão perdendo a cor, os apaixonados vão se afastando se separando se largando e alargando a distância daquela mulher com aquelas pessoas que não acreditaram em sua primavera. E depois de tanto correr, ela tropeça nos ramos das flores tatuadas em seus pés e cai. Desavergonhado, o sol começa a bobinar por entre a pelagem alva daquela mulher desfalecida. Mulher que tombara como mais uma folha sob os pés de árvores avermelhadas alaranjadas rosadas. ...
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