Daniel Campos

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Encontrados 184 textos. Exibindo página 5 de 19.

20/05/2015 - Menina serpentina

Veja só, serpentina é igual menina
Se estica toda quando quer festejar
E se enrosca onde menos se espera
Num enrosco cuja sina é se quebrar
E como rama florida de primavera
A menina tal serpentina colorida
Vai voando e se jogando e enroscando
Num jogo que nem ela sabe onde vai dar
O melhor mesmo é estar solta no ar
Como se entre a partida e a chegada
Sua ilusão não pudesse ser rasgada


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10/05/2015 - Mãe

Me deste teu ventre, teu leite, minha vida
Tanto do teu sono, teu sonho, meu nome
Fizeste-me tua lida, mataste minha fome
Me deste tuas lágrimas a cada despedida
Teus conselhos e joelhos dobrados em fé
Me deste tua lida, tua comida, minha sina
Me deste teu fim menina teu início mulher
E o despetalar acabando em bem-me-quer
Me deste atenção, dedicação, profissão
Me deste ouvidos ao meu etecetera e tal
E apostas na minha prosa sentimental ...
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Comentários (1)

21/04/2015 - Mulher Brasília

Brasília
Jovem e voluptuosa
Com curvas ousadas
E uma generosa
Carga de frescor
Uma esplanada
De amor e desejo
Cidade
Anti-realidade
De uma dualidade
Esotérica
Nua em suas formas
Estratosféricas
Todas expostas
Tais postas
De sedução
A céu aberto
Mulher sem veto
Com ou sem decoro
Num discurso
De mil cursos
Antagônica
Tônica
Faraônica ...
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20/04/2015 - Mulher apocalíptica

Não é tolice, crendice ou meninice
Pois há muito de apocalipse
Na mulher amada que chega
Com a lança do sofrimento
Na garupa do cavaleiro
Do final dos tempos
Com olhares de guerra
E um desejo inteiro
De conquistar a terra
Tendo sua feminilidade
Como seu maior engodo
Para colocar o mundo todo
Sob seus pés de mulher
Invencível, incrível, intransponível
Vai pisando rés ao chão
Meio que voando meio que andando...
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16/04/2015 - Mais do que unhas

Unhas
Para acariciar
Em feitio de mios
Unhas
Para provocar
Brados e arrepios
Unhas
Para cravar
Em quem se quer
Unhas
Para se dizer mulher
De forma incontestável
Unhas
Para dar força ao “vem”
e para cortar o adeus
Unhas
Para a fantasia ir além
Das palavras e atos
Unhas
Para se aprincesar
Ou para mulherizar
Unhas
Para se ferir no tear
Como bela adormecida...
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04/04/2015 - Moleca

Boca de gangorra
Que me sobe e desce
Olhares de carrossel
Rodando ao meu redor
Língua de escorrega
Pernas de trepa-trepa
Costas de tobogã
Tantos pensamentos
De chapéu mexicano
Coração de pelúcia
Ou de montanha russa
Pés de pular amarelinha
Do inferno pro céu
Olhos de bolas de gude
Braços de iô-iô
Mãos de plantar bananeira
Corpo de fazer estrelinha

Menina arteira
Acende a fogueira...
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06/03/2015 - Minha bandeira

O coração é a minha bandeira
Meu sentimento levanta poeira
Amo de segunda a segunda-feira
Não tenho medo do que é cedo
Não me invade o que já é tarde
Não fico na beira dando bobeira
O sonho nunca me foi canseira
Eu sou da vida e na vida me criei
O que o destino quer? Eu não sei
Só sei que amo queira ou não queira
Subindo ou descendo ladeira
Meus céus não são em tons pastéis
Meus véus ainda dão bons papéis
A fantasia mesmo sob chuva é fogueira...
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13/01/2015 - Meu nome é tempo

Eu não sei o meu nome
Mas pode me chamar
De tempo
Pois eu tenho fome
De passar
Tempo é como vento
Dá em qualquer lugar
Sem avisar
Chega sem ser chamado
E o que toca vira passado


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09/01/2015 - Minha insônia

Coloca pra dormir sobre seus seios
Cada uma das minhas inquietações
Deixa pegarem no sono meus receios
No lugar de carneiros conte perdões
Conte ainda histórias de final feliz
Aos problemas que eu nunca quis
Passe a mão pelo meu desespero
Faça cafuné no meu corpo inteiro
Vire em sonhos meus pesadelos
Revira de cima abaixo meus cabelos
Nem que precise ir até a Lacônia
Ponha fim de vez na minha insônia


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05/01/2015 - Minha missão

Atenção, o meu compromisso
É minha missão, meu serviço
Na Lei do Auxílio, sou jaguar
Buscando amar, amar incondicionalmente
Meus iguais, meus diferentes
Estou à disposição da espiritualidade maior
E não sou melhor do que ninguém
Quero ser sempre muito pequeno
Em meio a essa força que agiganta
Pra caber no coração do pai, Pai Seta Branca
Trabalho a cura do veneno
Da desobsessão
Não faço distinção, minhas mãos estão abertas...
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