Daniel Campos

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Encontrados 28 textos. Exibindo página 2 de 3.

17/02/2014 - Grito de amor

Receba, ò dona de mim,
Tudo o que eu sou
E pude ser por você
Sou seu namorado
Sim!
Sou seu marido
Sim!
Sou sim seu amado
Mais apaixonado
Por você!
Ò minha mulher
Dona, dona de mim
Em teus braços
Eu me faço
Realizado
E no teu passo
Faça de mim
O que bem quer:
Sou seu demônio
Aberto ao desejo;
Sou seu querubim
Voando num beijo...
Ò dona de mim...
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20/12/2013 - Grato

Por tanto e por todo amor
Por ser exatamente o que se é
Por ser minha amada
Minha namorada, minha mulher
Pelas horas indescritivelmente felizes
E pelas horas vazias que são preenchidas
Pelas lembranças da nossa felicidade
Em infinitos matizes
Por me demonstrar o real sentido das coisas
Pela entrega diária
Pelo sentimento aflorado
Por toda verdade
Pelos suspiros e suores
Por me dar o melhor dos melhores
Mundos para se habitar...
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Comentários (3)

07/08/2013 - Goste ou não

Goste ou não
Eu ainda vivo
E persigo
Os meus ideais
Temporais e atemporais
Goste ou não
Eu ainda vivo
Inteiro e não ao meio
Em meio
Aos cartões postais
Goste ou não
Eu ainda faço
O que acho bom
Na hora e no lugar
Que eu me acho
Goste ou não
Eu me levanto
Sem pedir ajuda
E me encanto
Aqui no meu canto
Goste ou não
Faço piada do passado
Não me rendo a você...
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Gafieira

Um piston
Uma chuva
Uma ou mais
Notas
Escorrendo
Pelas calhas
No silêncio
De vozes.

Não me lembro a letra
O autor
Ou o poeta
Lembro apenas
Que as notas
Respingam
Num porta-retrato
Vazio
Onde imagino
Existir
Uma foto.

Não sei se ela
Gosta
Ou acha triste
A melodia
Só sei
Que as notas
Escorrem
Ora das nuvens
Oras dos olhos...
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Galáxias

Quantas as galáxias
Que se estendem pelos quatro hemisférios?
Quantas vidas
Não se escondem no deserto escuro?
Quantas estrelas
São tristes porque não sabemos que existem?
Estrelas que brilham a luz vã
Que ilumina o nada
Vivem no buraco negro de olhos
Não vêem
Não são vistas.
Estrelas,
Por que não sabê-las?
Estrelas do caos
E da depressão
Estrelas solitárias
E virgens
De olhares e outros amares....
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Galho de mamona

Durmo
Em seu colo
Enquanto oro
E me amolo
Na linha do sumo
Dos seus olhos laranja.

Eu amo em solo
E me enrolo
Na franja do desejo
Que me esfolha
Folha a folha
E de repente, vem um vento
E me desfolha.

E como parte da fantasia
E como minha dona
Sopra minha poesia
Num galho de mamona
Colocando-me a bordo
De uma bolha
De sabão
Soprando-me ao bombordo...
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Ganhadores e vencidos

O dia passou
E entre anoitecidos
Há ganhadores
E vencidos.
Há quem ganhou uma flor
E quem perdeu a primavera.
Há quem ganhou um sabor
E quem perdeu uma espera.
E entre perdas e ganhos
O nosso senhor tamanho
Foi o tempo
Que levou uma flor
Que trouxe primavera
Que levou sabor
Que trouxe espera.
O dia passou
E entre anoitecidos
Há ganhadores
E perdidos.


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Gérbera

Como se a taça do dia
Derramasse nos confins da noite
Tons e mais tons
De um mesmo amarelo
A noite se manchou
Do caramelo
Que não se desmanchou.

Amarelo não perdeu a cor
Continuou nas voltas
Do redemoinho
Que o vento da tarde soprou.

E o tempo amarelado
Borrou uma cor entardecida
Nas maçãs de uma lua
Envergonhada.


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Gerúndio

A rede balançando sozinha na varanda
O gado mugindo como manchas no pasto
O cheiro de capim molhando a última chuva
O céu rabiscando a si próprio ao fim da tarde
O cachorro correndo em busca do nada
A brasa do fogão à lenha cheirando pão
A gordura borbulhando bolinhos de chuva
O café preto acompanhando o leite
A bem-te-vi cantando diferente
O trator arando uma terra empoeirada
O canto se despedindo do galo carijó
Os pés andando descalços no carreador...
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Gestos, gestações

Vinda
Das minhas alucinações
Em noite alta
Seja bem-vinda
Em minhas paixões
Caminha pela minha prancha
Que sou teu pirata
Ah! Acata
Meus versos
Como quem cata
Conchas
Em praias do mar reverso
Enquanto sonha
Ao farol
Que ilumina a vela
Do barco
Que flexiona
O amor
Num arco
Que corta o céu
Na lâmina de uma flecha
Amanhecendo o dia
Em tuas mechas...
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