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Encontrados 101 textos. Exibindo página 8 de 11.
Final feliz
Pela décima vez
Vou tentar negociar
Um final feliz
Uma sorte
Não vale
Uma palavra que diz
E uma experiência
De aprendiz
Do tempo
Em que eu queria
E você não quis.
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Firmamento
Por que se ilude com sonhos, menina?
Qual a razão dos seus pensamentos?
Por que crê em sonhos, menina?
A vida é um solitário lamento.
Diga-me: por quem sonha... menina
Nesses olhos de alento ?
Que navegam, navegam onde... menina ?
Somente há mar de descontentamento...
Desista! A felicidade morreu... menina
Acredite! Tudo é obra do tormento
As esperanças se foram... menina
Só, o destino vaga desatento...
Não há mais nada senão você... menina ...
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Física
A mulher amada
É dona de uma física moderna
Ela casa energia com impulso
Ela separa carga e paridade
E entre sua poesia e matemática
Dá-se a cosmologia de suas atitudes
E seu movimento mais amiúde
A mulher amada é
De uma física quântica
Quando sonha
É de uma física clássica
Quando anda
É de uma física
Eletromagnética
Quando ama
O coração da mulher amada
É feito de átomos nucleares...
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Flagrante
Ainda é cedo
As marcas ainda ardem
Os gritos ainda murmuram
Por mais que se queira
O contrário
Ainda é cedo
O sono ainda não é inteiro
Os lugares ainda são habitados
E ainda é uma questão de costume.
Definitivamente,
Ainda é cedo
Para tentar conjugar
A primeira pessoa
De o verbo esquecer.
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Flor de brasa
As cinzas torrentes de um tempo corrente
Vão cingindo
De mel e verniz
A saia da imperatriz
Do reino das asas
Da pele flor de brasa
Que vai frigindo
De presente
Um tempo ausente
Numa imagem imaculada
Em minha paisagem tomada
De veredas e labaredas
De um tempo carente
De mais estrada à frente
De mais estrada à frente
De mais estrada à frente...
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Flor de canaã
Ponha-te daqui pra fora
Leva teu amanhã
Consigo
Vá-te embora
Flor de canaã
É o que digo
E maldigo
Não deixe nada em mim
Leva tuas lembranças
Arranca de mim
Essa tua criança
E parte o que já está partido
Parte para tuas andanças
Dou-me por vencido
E te expulso
Enquanto ainda pulso.
Leva as metades
Que pode me oferecer
Leva as saudades
E todas as suas divindades...
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Flor de manacá
Pode não acreditar
Em mim nunca mais
Pode me apedrejar
E até desconfiar
Demais
Mas eu não sei dizer
Ao vento
Outra coisa além
Ou aquém
Do amor que há
Cá dentro
Deste alento
Que sou eu
Ah! Mundo meu
Flor de manacá
Por onde quer que eu vá
Levar-te-ei comigo
E não adianta correr
Ou se esconder
Ou me rogar outra estrada
Você é o abrigo
Dos meus desejos...
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Flor, fruto e sementes
Que o beijo
Beijado
No brejo
Dos amados
Dê-nos flor
Fruto
E, sobretudo,
Sementes.
Que da flor
Roube a juventude
E as cores
Puritanas
E que o perfume
Invada a garganta
E que a deixe
Seca e pálida
No meio das páginas
De um romance
Não terminado
Que do fruto,
Arranque o suco
E a carne
Do pecado
E que tudo isso
Escorra em sua boca...
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Flores de Plástico
Porque andamos com os olhos cheios de chão
Porque não acreditamos mais no prazer
Porque acabou a nossa sede de ir em frente
Porque ficamos numa boca qualquer
Porque julgamos nossa força pouca
Porque não lemos o rosto que está ao nosso lado
Porque insistimos no erro e fugimos
Porque a última morte não é mais da esperança
Porque corremos a procura de nada
Porque não quebramos as nossas algemas imaginárias
Porque nossos sonhos são abortados...
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Flores do aborto
Por onde anda aquela vontade de mudar o mundo?
Não é primavera, mas por onde andam as flores?
As flores
Avermelhadas rosadas amareladas
De ilusão.
Por onde andam nossos mortos?
Nossos sonhos mortos?
Por onde anda nossos sonhos esquecidos, abandonados, calados?
Por onde andam nossos sorrisos?
Nossas bocas amargam qualquer sorriso.
Por onde andam nossas canções?
Por onde anda aquela minguante que crescia e se enchia na sua nova? ...
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