Daniel Campos

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Encontrados 148 textos. Exibindo página 13 de 15.

15/02/2016 - Do que não vivi

Não
Não me deixe aqui
Meu amor
Para morrer
De taqui, taquicardia
A cada vez que eu não
Que eu não me esquecer
Da nossa alegria
Alegria do nosso dia a dia
Que eu não entendi
Quando era pra entender
Que eu vivia em você
E era feliz sem mais nem porque

Não
Não me deixe aqui
Para me perder
De tanto sofrer
O amor que eu não vivi
Por inteiro
E agora passa faceiro ...
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Doação

Eu ofereço
O meu amor, eterno amor
A ti mulher amada
Invocada
Pelo grito em desamor
Que escorre nas palavras
Da boca do trovador
Chamando a flor
No lamento
De um sentimento
Que leva o amor
E traz o furor
Do encantamento.

Aceite a minha doação
Que ti louvo, ti louvo num canto
Na sublime trova
Que prova
O meu sublime encanto
Por ti que me encanta
Num amor que é tanto
E até me espanto...
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18/01/2016 - Doando asas

Não precisa arrancar
Eu te dou as minhas asas
Não hei mais de voar
Internar-me-ei nas casas
Dos botões das rosas
Que o vento levou
Tornar-me-ei das prosas
O ponto do acabou

Leva, leva as minhas asas
Que já te deram abrigo
Leva, leva esse amigo
Que de amante foi amor
Maior. E que não seja rasa
A dor, pois de tudo
Nosso mundo foi grande
E ainda se expande em brasa


Comentários (1)

Dobrar de um sino

Eu era um menino
A entoar de um hino
Andando entre as canções
De mil corações
Daí veio destino
E me fez malino
E em cada emoção
Fui herói e vilão

E o sonho pequenino
Cresceu no dobrar de um sino
Onde o som da solidão
Silenciou na sua boca de leão
E o meu deus trino
Se levantou maestrino
E repartiu a paixão

Foi então
Que ao som de um violino
Eu menino
Bebi teu vinho e comi teu pão.


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17/01/2015 - Doce golpe

Encurrale-me
Em suas coxas
Cale-me
Fazendo de mim
O que bem quer
Seu brinquedo
Por entre as colchas
Seu trouxa
Dizendo que não gosta
Apunhala-me
Pelas costas
E não ouça
Mais meu estranho
Coração
Tão intenso quão tacanho
De ingratidão


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05/07/2015 - Doce risco

Boca de pitanga
Cálice que sangra
Pelos braços
Da sua blusa
Sem manga
Vem e me usa
Vermelha
E me abusa
Corisco
Centelha
Doce risco


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Doidice

Estranho é querer-te perto
E quando perto,
Sentir saudade
Mais tarde
Daqueles olhos
Que já iam longe
Dos que me viram
Segundos atrás.


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16/12/2014 - Dois mundos

Sou de dois mundos
Como o vagabundo
É das ruas
E o poeta da lua
Sou de dois mundos
Sem fundos
Estou em queda livre
Suspenso no espaço
Estou onde vive
A estrela amada
E onde meu passo
Marca a caminhada
Sou de dois mundos
O profundo
E o mais profundo
Sou do mundo que habito
E também do que orbito
Sou do mundo carnal
E do mundo sentimental
Dois mundos
Que se cruzam segundo a segundo...
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17/03/2016 - Dois sanhaços

E então
Num fim de tarde
No chão
Que o céu invade
Nasci
Com corpo de homem
E alma de pássaro
Vivi
Como fome de voar
E braços de aço
Tão incríveis
E impossíveis
De me levantar

E então
Você chegou
Arrebatadora
E me amou
Avassaladora
Erguendo casas
Dos meus escombros
Tirando asas
Dos meus ombros
Você se aninhou
Nos meus braços ...
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Comentários (1)

Dois tempos

As flores do lençol murcharam
Cansadas de esperar
Você chegar

As velas deixaram de ser donzelas
E queimaram
Até se acabar

As caravelas que pintei de aquarela
Saíram pro mar
Procurando você

As torres da minha prisão
Cresceram, cresceram, cresceram
Até chegar aos céus
Dos olhos teus

Os bichos de pelúcia ganharam vida
E saíram pelas ruas
Perguntando de você
...
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