Daniel Campos

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Encontrados 148 textos. Exibindo página 14 de 15.

Ditos e reditos

Pensar...pra quê... no que pode acontecer
Sofrer... por quê... se ainda não existe dor
Tente sorrir... seja lá como for
Aceite o que a vida lhe propor
Ela sabe o que fazer... deixa acontecer.
Cante... se tiver vontade de cantar
Ame... é sempre bom amar
Perdoa... enquanto é tempo de perdoar
Só não fique esperando o fim
Vai se arrepender... depois chorar
Quando for tarde para recomeçar
Então não diga que a vida é uma ilusão
Porque da vida você não sabe não....
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Dizeres que destoam

Quando eu disser
Perdoa
É porque não quero dizer mais nada
Entre os dizeres
Que já se foram pelos vãos
Em vão.

Por mais que doa
Serei o vazio
Serei o silêncio
Serei o distante
Diante da amada
Que destoa
Nas sombras
Do além palco.

Quando eu disser
Perdoa
Volta para o meu corpo
Para a minha prisão
Foram tantas palavras
À toa
Foram tantas as frases
Foram tantos os textos...
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Dízimo

Eu lhe dou a minha parte
E o meu todo
Eu lhe dou o rosa da rosa
E o vermelho de Marte
Eu lhe dou minha fase garbosa
E o meu lodo
Eu lhe dou o meu futuro
Para você colocar as horas
E lhe dou o meu passado
Se quiser jogá-lo fora
Eu lhe dou os corações que fiz num muro
E lhe dou meu coração rasgado
Rasgado pelas suas unhas de pouco esmalte
Eu lhe dou meus gritos de "não, não me falte"
Eu lhe dou a minha força pouca...
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Do fundo dos olhos

Aquela mulher que me olhava
Do fundo dos olhos
Olhava-me em outros universos
Sem remorso de qualquer culpa e sem rancor.

Aquela mulher que me olhava
Do fundo dos olhos
Olhava-me entre o pecado e o perdão
E pregava palavras não ditas
E me olhava
E me tomava
Sem açúcar
E sem gelo.

Aquela mulher que me olhava
Do fundo dos olhos
Olhava-me paralela e perpendicularmente
Olhava-me em eclipses...
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Doação

Eu ofereço
O meu amor, eterno amor
A ti mulher amada
Invocada
Pelo grito em desamor
Que escorre nas palavras
Da boca do trovador
Chamando a flor
No lamento
De um sentimento
Que leva o amor
E traz o furor
Do encantamento.

Aceite a minha doação
Que ti louvo, ti louvo num canto
Na sublime trova
Que prova
O meu sublime encanto
Por ti que me encanta
Num amor que é tanto
E até me espanto...
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Dobrar de um sino

Eu era um menino
A entoar de um hino
Andando entre as canções
De mil corações
Daí veio destino
E me fez malino
E em cada emoção
Fui herói e vilão

E o sonho pequenino
Cresceu no dobrar de um sino
Onde o som da solidão
Silenciou na sua boca de leão
E o meu deus trino
Se levantou maestrino
E repartiu a paixão

Foi então
Que ao som de um violino
Eu menino
Bebi teu vinho e comi teu pão.


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Doidice

Estranho é querer-te perto
E quando perto,
Sentir saudade
Mais tarde
Daqueles olhos
Que já iam longe
Dos que me viram
Segundos atrás.


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Dois tempos

As flores do lençol murcharam
Cansadas de esperar
Você chegar

As velas deixaram de ser donzelas
E queimaram
Até se acabar

As caravelas que pintei de aquarela
Saíram pro mar
Procurando você

As torres da minha prisão
Cresceram, cresceram, cresceram
Até chegar aos céus
Dos olhos teus

Os bichos de pelúcia ganharam vida
E saíram pelas ruas
Perguntando de você
...
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Dominante

Ela chega mansa e calma
Num silêncio arrebatador
E entre um eu lhe amo
E outra frase de amor
Ela lhe hipnotiza
Rende-lhe e lhe prende
E entre uma pisa de beijos
E outros andejos
Ela lhe rouba a alma
E tudo é fantástico
Tudo é apaixonante
Tudo é bonito de viver
E ela lhe domina
E lhe dizima
E lhe doutrina
E é só uma menina
De amor e de paixões
Que ama ri e chora
E lhe devora...
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Domingos tão longe de mim

Há de chegar o dia
Em que eu não precise
Velar
O finzinho dos domingos
Em uma varanda
Ao lado
De um disco
De um copo
De um amontoado
De pensamentos
Que voam longe
E tão longe de mim...

As varandas ao meu redor
São vidros entreabertos
São vasos de flores
São varais de roupas
São brilhos de televisão
São pedaços de outros laços...

As varandas ao meu redor
São vidros trincados...
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