Daniel Campos

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Encontrados 217 textos. Exibindo página 11 de 22.

Cidade cenográfica

Aqui dentro
De mim
Na cidade
Cenográfica
Da saudade
Uma lua
Posa
Nua
Em um quarto
Rosa
Quartzo
Como gelo
Em uísque
De botequim.


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14/11/2014 - Cigano Branco do Oriente Maior

Vistoso
Garboso
Charmoso
Chega com olhos de lince
E porte de príncipe
Dando boas-vindas
Com as mais lindas
Intenções
Ele é o comandante
Do meu oceano
Cigano
De paixões
Chega com alegria
Batendo palma
Saudando
As forças da noite e do dia
É o cigano do sol
É o cigano da lua
Canta feito rouxinol
Encanta pela rua
Acendendo fogueiras
Pelas fileiras
Das almas a sós...
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24/08/2014 - Ciumando

Eu ciúmo
Dos meus sonhos
E você
Mulher amada
É o maior deles


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Clara

Ai, noite branca
Canta
E espanta
A solidão
E gira
Gira-lua
Feito girassol
De pétalas claras...

Ai, como o sol
Repara
Nos teus cabelos
Amasiados
Carregados
De cores claras...

Ai, pára e canta
Para
Os que olham à lua
E não entendem
Como ela flutua
Clara
Nos olhos teus...

Ai, deus tomara
Que na solidão
Da rua
Que há em mim
Surja como uma ilha...
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10/10/2015 - Clareando

E quando tudo foi perdido
Eu me achei
E quando tudo foi embora
Eu voltei
E quando tudo acabou
Eu comecei
E quando tudo fechou
Eu clareei

Clareei porque sou de clarear
A claridade é o destino
De quem vive de se iluminar
Da lua, do sol, dos olhos
De quem se ama

Quem clareia não se perde
Pela luz sempre se volta
Ou se acha ou se nota
O que se quer
Ser ou viver
...
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18/03/2016 - Clareia, meu pai

Clareia, meu pai, clareia minha estrada
Afasta as sombras e aquele que zomba
Da minha escolha, que tomba pedras
Só para atrapalhar a minha caminhada
Meu pai, clareia como noite enluarada
A passada deste que contigo não medra
Louva-a-deus, estrelas e pirilampos
Coloca a luz no meu carreiro de dentro
Cortas as sombras com seus relâmpagos
E me leva cada vez mais mata adentro
À mata-virgem, meu pai, da sua morada
Onde as árvores alumiam que cintilam. ...
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Clareira

Se à noite
Clareia
Clareira
Do medo
E você sobe
No alto da lua
Não menos sozinha
Acalme-se
Porque a solidão
Que lhe apavora
Não é sua
És minha.

Deixa a solidão em meus braços
Porque eu já sei niná-la
Porque eu já sei amá-la
E só o tempo do sonho
Pode matá-la.


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27/05/2015 - Clareou

Dona sinhá
Botou ovo no muro
Falou pra Santa Clara
Clarear, clarear, clareá
E do céu todo escuro
Veio um raio de luz
Que começou a rodar
A rodar, a rodar, a rodá
Foi Clara Nunes que raiou
Cantou, girou e clareou
Deixa clarear, clarear, clareá
Dona sinhá gostou e dançou
E virou o mundo no seu congá
Láláiaá lá ialá láláiá láláiá


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Clarim

Partiu
Calada
Enluarada
Amada
Quis assim
Sem clarim
O nosso fim
Depois do choro
Depois do decoro
Depois do coro
Do não te amo
Do não te clamo
Do não te chamo
Sem me convencer
Sem me reconhecer
Sem me esquecer
Preferiu a solidão
Preferiu a desilusão
Preferiu a separação
Prometi tentar
Prometi duvidar
Prometi pensar
E veio a falta de vida
E veio a vida perdida...
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Clave de sol

São dois amores
Tão conturbados
Tão exacerbados
Bifurcados
Em desencontros
Que se encontram
Lado a lado
Em uma mesma nota
De uma só nota
O aço e o pinho
O marfim e o jacarandá
O doce (sopro) e a flauta
E um jeito todo musical de amar
Dois amores
Duas almas
Dois mistérios
E um mesmo corpo
Numa afinação
Numa harmonia
Numa cantoria
De silêncio e som
E entre orquestras em sinfonia...
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