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Encontrados 362 textos. Exibindo página 11 de 37.
21/10/2010 -
Capítulo 56
- Você acredita mesmo que tudo é culpa dos espíritos?
- Tudo é uma palavra muito forte. Agora, de certa forma, o mundo físico sofre, segundo a segundo, influências do mundo espiritual em intensidades e modos diversos. É muita inocência acreditar que não existe uma força ou, melhor, um leque de forças por detrás de nossa existência.
- Você sofreu influência de algum espírito ou de alguma dessas forças que se refere para matar monsenhor Mariano?
- Eu não o matei. ...
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29/10/2010 -
Capítulo 57
Quando Jhaver chega a sua casa depois de resgatar alguns espíritos acabados de desencarnar após um acidente de trem, um tanto quanto cansado pela energia suja que acumulou pelo caminho, depara-se com Perrot, aquele anjo castigador que sempre quis o seu posto, esperando-o, devidamente acomodado em uma cadeira, como se fosse visita.
- Quem diria que o senhor dos castigadores se tornaria um cordeirinho.
Jhaver silencia.
- Quando me falaram eu não acreditei. Mas vejo que está mesmo disposto a se esforçar para convencer os outros de que se transformou em um samaritano. Está com uma aparência horrível. Não tem saudade do tempo em que essas mudanças de meio e campos energéticos não lhe abalavam? ...
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08/11/2010 -
Capítulo 58
A agitação só faz crescer nas proximidades da delegacia. Há pessoas querendo que Sebastian dê notícias sobre seus parentes mortos. Há doentes querendo simplesmente tocá-lo na esperança de alcançarem a cura. Há crentes querendo beijar-lhe os pés e há descrentes querendo apedrejá-lo. Independentemente dos desejos de santificá-lo ou demonizá-lo é unânime o pensamento de que um ser humano conseguiu um fato dos mais relevantes: que a existência de um Deus castigador fosse aberta e amplamente discutida. ...
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25/11/2010 -
Capítulo 59
O fato de institutos metrológicos terem confirmado a chegada de um grande tsunami à costa da Argentina no mesmo horário marcado para o início do julgamento de Sebastian mexe ainda mais com o imaginário popular. Os cidadãos querem que ele seja libertado imediatamente, pois aquela onda só pode ser um castigo dos céus. Todas as mortes brutas, os acidentes coletivos, os fenômenos negativos são atribuídos a Jhaver, o eterno anjo castigador, que estaria enfurecido com a prisão de seu pupilo.
Assim como as pragas que Deus lançou contra o Egito, Buenos Aires estaria condenada a um tempo de infortúnios. Muitos, nessa visão apocalíptica, tratam Jhaver como um novo Lúcifer, cercado de anjos caídos, e Sebastian como um falso profeta. Diz a Bíblia que Lúcifer levou consigo um terço das hordas celestes, expulsos do Céu pelos demais anjos liderados pelo arcanjo Miguel....
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25/03/2010 -
Capítulo 6
Depois de um banho demorado, Sebastian, tendo seu corpo envolto apenas pela corrente em ouro com pingente de São Miguel que não tira do pescoço por nada e uma toalha azul, acorda Malena com um beijo não menos azulado.
Entre abraços mais ousados, ela sussurra que ele precisa trocar de sabonete ou procurar um dermatologista, pois essa sudorese que lhe acompanha há semanas está insuportável.
Envergonhado, deixa a cama e se veste rapidamente, interrompendo assim qualquer possibilidade de romance....
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Comentários (2)
09/12/2010 -
Capítulo 60
Durante o sono, o perispírito de Sebastian é conduzido por Jhaver até um lugar do plano superior que não tem nome na Terra. Um bosque bonito, todo orvalhado, repleto de relva e pássaros. Depois de uma pequena conversa, deixa-o sentado nas raízes de uma árvore frondosa. O promotor não entende a razão daquela viagem espiritual, mas, a pedido de seu protetor espiritual, aguarda algo ou alguém naquele lugar desabitado.
Ao contrário de tempos passados, Sebastian já não questiona ações alheias, tampouco se nega a fazer o que lhe é pedido. Confia plenamente nos seres de luz que o rodeiam. Não há outros espíritos ali, naquele bosque, mas uma natureza intacta e exuberante capaz de renovar as forças de encarnados e desencarnados. E é esse frescor que ele tenta aproveitar ao máximo. Está descalço, pisando em folhas caídas. ...
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10/01/2011 -
Capítulo 61
Naquela tarde de terça-feira, ao menos de forma temporária, o centro do mundo muda-se para Buenos Aires. Olhares apreensivos. Lentes angulares. Microfones nervosos. Há uma conversão de pensamentos e atenções para a cidade do tango. O nível de tensão extrapola a normalidade. Quando as primeiras ondas do tsunami devastam a costa Argentina, inicia-se o julgamento de Sebastian.
Gritos e correria. Ninguém quer saber se aquele tsunami resulta de fenômenos metrológicos ou erupções vulcânicas. Querem é saber se aquilo tudo tem ou não o dedo de Jhaver. O fator científico é rendido pela comoção espiritual. Tanto que o tribunal está com todas as cadeiras ocupadas. Isso sem falar da multidão que se aglomera do lado de fora. Júri popular. Tudo é grandioso, em matéria de pessoas presentes, testemunhas, repórteres e acusações. ...
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14/02/2011 -
Capítulo 62
O julgamento prossegue com contornos de ansiedade, tensão e cansaço. Outra depoente que vem à tribuna acusar Sebastian é Tita, a empregada da casa, que começa falando muito rápido, dizendo que o réu era um patrão muito ruim, que a achincalhava e seduzia ao mesmo tempo. Queria que ela se entregasse para ele como se isso fizesse parte de seu serviço. Diz que a ameaçava mandar embora caso recusasse a atender prontamente suas ordens. Com lágrimas e fotos de família nas mãos, justifica que demorou tanto para denunciar porque precisa do salário para sustentar um irmão doente....
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18/02/2011 -
Capítulo 63
Em meio ao grande alvoroço criado em razão de sua presença, Jhaver emana vibrações de tranqüilidade e um a um todos vão se calando para ouvir o que ele tem a dizer. Isto é, quase todos. Fazendo uso de culpas e desculpas, o promotor exige que o juiz acabe com aquilo que julga ser um teatro barato.
Do alto de sua cadeira, o meritíssimo acena que irá acatar o pedido, mas antes de concretizar seu pensamento há uma sucessão de fenômenos que nem ele nem ninguém conseguem entender ou explicar. ...
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23/02/2011 -
Capítulo 64
O dia amanhece rodando em torno de um só assunto: Jhaver. Pelas ruas de Buenos Aires, pelos lares da Argentina, pelos bares do mundo a questão é uma só: será que ele existe mesmo?
Já não importa mais se Sebastian é culpado ou inocente, o que se quer saber é como ficará o planeta depois da aparição pública de um espírito que se diz um ex-castigador. Serão as religiões mentirosas e o modo de vida em curso uma grande afronta aos planos divinos?
Agora não é só um acusado de assassinato quem leva a existência de Jhaver a uma sociedade conservadora, que insiste em acreditar que estamos sozinhos no universo e que não há castigos por parte do todo poderoso. ...
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