Daniel Campos

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Encontrados 167 textos. Exibindo página 6 de 17.

26/02/2015 - O cavalgar

A cavalgada
É longa
E se prolonga
Em trotes
E galopes
Pelas terras
Alongadas
De ninguém
Ou de um bem
Que corre
Pelo estradão
E morre
Ao desdém
De quem
O enterra
Na solidão
Do campo
Onde só
Há o pó
E o ai
Do vento
Que vai
E não vem


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19/02/2015 - Os filhos do hoje

Tudo muda, gira, vira, troca de lugar
Nada pode parar
Porque se parar o bicho pega,
O bicho-tempo
Pega, fere, finda e ainda faz atirar
Ao esquecimento
Tudo o que somos até então

A vida é um eterno caminhar
Não dá para ficar
Esperando o futuro chegar
O tempo passar
A dor ir embora
A lágrima secar
É preciso avançar

Porque somos nós
Os filhos do hoje
Que fazemos o amanhã...
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13/02/2015 - Obrigado!

Por tudo o que passamos, por tudo o que amamos
Obrigado!
Por tudo o que fizemos, por tudo o que soubemos
Obrigado!
Por tudo o que lutamos, por tudo o que alcançamos
Obrigado!
Por tudo o que sorrimos, por tudo o que descobrimos
Obrigado!
Por tudo o que gozamos, por tudo o que levamos
Obrigado!

Obrigado pelos dias que nunca se esqueceram
Obrigado pelos caminhos que não se perderam
Obrigado pelas transformações que provocamos...
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18/01/2015 - O lastro do tempo

Por onde passo, eu, o tempo, deixo um rastro
Do que podia ter sido e não foi
Entre o que fica e o que segue há um lastro
Muito tênue entre as dimensões
Temporais repletas de senões
Eu não tenho começo, meio ou fim
Mas tudo o que toco, provoco
Um temporal inteiro ou um lapso
Na vida, no sonho, na luta
De uma Iolanda ou de um Serafim
Por onde passo
Entorto até corações de aço
Transformo vinganças em festim
Dou enjoos, ânsias até nos marinheiros...
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23/12/2014 - O meu canto só

O meu canto é canto de homem só
De homem só disposto a ser mais
Mais do que o bíblico e cíclico pó
O meu canto ecoa pra além nuvem
E vence do tempo a pior ferrugem
Sem ser de menos ou ainda demais
O meu canto é canto de ponto certeiro
Coisa de quem um dia já foi mateiro
Sabendo a penugem da ave por seu canto
O meu canto é canto de curió
Canto de dar pena, de dar tristeza, de dar dó
O meu canto é canto de pintagol
Que se desconstrói na falta de sol...
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14/12/2014 - O senhor da cidade

O senhor da tempestade
Chegou com pés de vento
À cidade
Tombou árvore, caiu casa
Anjo da guarda perdeu asa
Deu inundação
De terceiro grau
E muita destruição
Pelas mãos do senhor
Veio dor e solidão
Água virou punhal
Correu sangue, correu lama
Criança foi pra debaixo da gama
Gente feito gato foi pro telhado
E veio vento e veio raio e veio pedra
E veio grito e veio correria e veio queda
Foi como se o mar tivesse virado...
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12/12/2014 - O grande cacique

O grande cacique
É da tribo das nuvens
Não é de fazer piquenique
Nem ter medo do que ruge

O grande cacique
Tem sangue de mato
Não cai em sobressalto
E ainda aposta no amor
Sem precisar de alambique

O grande cacique
É do tempo que não havia tempo
Tem olhos de condor
E coração de pau-a-pique

O grande cacique
Conhece a sua caça e os seus caçadores
Entende dos amores de cachoeiras...
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25/10/2014 - Olhos, boca, ação!

Eu amo
Cada fio do seu cabelo
Cada torço do seu tornozelo
Cada quadro dos seus olhares
Que me colocam em movimento
Movimentação
Olhos, boca, ação!
Ou estático
Como lembrança que importa
Fotografia da poesia
Num porta retrato fantástico


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23/10/2014 - Obstinação

Dizer eu te amo é fácil
Amar, porém, é coisa de obstinado
É preciso manter a paixão viva
Nos momentos mais delicados
E encontrar o equilíbrio perfeito
Entre a acidez da vida e o açúcar do sonho
É mister dominar todas as tempestades
Que brotam naturalmente das relações
E transformar pedras em flores
Vendavais em brisas
E dar movimento ao coração
Nas horas mais vazias e tediosas
Inclusive quando o relógio quer correr pra trás ...
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21/10/2014 - O verbo entregar

Pra ser só minha
Essa mulher
Que se avizinha
Entre o querer
E o sonhar
Tem de saber
Conjugar
O verbo entregar
De forma incondicional
Na minha pessoa
Completamente atemporal


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