Daniel Campos

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Encontrados 261 textos. Exibindo página 15 de 27.

13/03/2008 - Senna é Senna

A quarta-feira emerge como uma ilha no meio do oceano da semana. Uma ilha cercada de estresse e tensão. Afinal, as lembranças do último final de semana e as expectativas para o próximo são terras a perde de vista. Foi nesse clima que ontem (quarta-feira), dentre tantos escândalos e tremores políticos, mergulhei em outros mares.

Nunca escondi de ninguém que Ayrton Senna desempenhou um papel importante em minha vida - o de exemplo. Mais do que herói e mito, sempre me espelhei no espírito daquele que colocava a vontade de vencer acima de tudo. Tanto que estou escrevendo dois livros tendo Ayrton como protagonista. No primeiro, misturando realidade e ficção, narro um romance que tem uma corrida em Mônaco como paisagem de fundo - a última vencida por Senna. Espero terminá-lo ainda este semestre. ...
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01/05/2017 - Senna, a inspiração como legado

Passados 23 anos da morte de Ayrton Senna, ele ainda tem muito a nos inspirar. Considerado um dos melhores pilotos de Fórmula-1 de todos os tempos, trata-se de um exemplo de determinação, de perseverança, de espírito competitivo, de concentração, de coragem, de gratidão, de ousadia, de atitude, de positividade, de confiança em si mesmo, de comprometimento, de conexão com o divino, enfim, de uma série de ingredientes que forjam um campeão. Para ele, não havia corrida perdida, vitória impossível, recordes que não pudessem ser quebrados. Uma de suas frases que me marcou profundamente foi a seguinte “quando acho que cheguei ao ponto máximo, descubro que é possível superá-lo”. ...
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01/09/2011 - Senna, mais do que um sobrenome

Um sobrenome diz tudo e, ao mesmo tempo, nada. Por maior que seja a tentação, não se deve criar expectativa em relação a um sobrenome, a uma linhagem, a um laço consangüíneo ou genético. Ninguém é a continuação idêntica de alguém. Os reinados, as virtudes, os olhares, os feitos, enfim, tudo muda de pessoa para pessoa. Muitos – por serem indignos dele - não deveriam sequer fazer uso do brasão da família.

No circo da Fórmula-1 os sobrenomes são maiores que os próprios nomes. O que soa mais forte: Juan, Jack, Alain, Niki, Jackie, Nigel ou, respectivamente, Fangio, Brabham, Prost, Lauda, Stewart, Mansell? O problema é quando filhos, netos, sobrinhos ousam trilhar o caminho de seus parentes famosos. Nelsinho Piquet, Nico Rosberg, Ralf Schumacher, Jackie Villeneuve, Damon Hill são exemplos de que o sobrenome não faz o mito. Ajuda muito fora do carro, dentro dele não faz mágica. ...
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16/05/2015 - Senta a minha mesa

Senta a minha mesa. Coma da minha comida. Entre jarros e copos, chora sua dor. Com os talheres vá destrinchando a sua vida. Pode falar. Não há necessidade de cerimônia. Eu como rápido, mas prometo degustar com parcimônia cada uma das suas palavras. Beba da minha água fresca ou ardente, como preferir. Se for necessário pode cuspir seus marimbondos. Nada de vir com meias palavras, meias verdades, meias culpas. Tudo há de ser dito como se não houvesse depois. Somos agora. Pode, deve, precisa trazer o passado à mesa, mas esqueça do futuro. Fala independente das consequências. Não vamos sair da mesa enquanto a última migalha não for engolida.


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05/12/2008 - Sentimentaria

Lordose cervical, lordose lombar, cifose dorsal, escoliose, hérnia de disco, bico de papagaio. A coluna entorta, enverga, dobra, pende e se rende em dor. Dói ao andar, ao deitar, ao falar, ao espreguiçar, ao sonhar... Dores agudas, pontudas, obtusas. E a culpa de tudo isso é do mundo, que anda cada dia mais pesado de se carregar. Tenho apenas uma coluna e todo o sentimento do mundo a se debruçar sobre ela, não é Drummond? Pois é poeta, como eu posso carregar tanto amor nestas costas finas, esquálidas? Se ao menos eu soubesse equilibrar latas na cabeça como as lavadeiras... Ou se eu tivesse asas para conseguir voar acima disso todo. ...
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16/06/2011 - Sentimento binário

A paixão mal acabara de cair e os olhares se encheram de uma saudade infinda. Saudade de um amor sem cansaço ou pressa. De um amor que não pega avião ou faz download, mas que anda a pé admirando jardins, vitrines e fachadas. Um amor que não faz vendaval, mas que flutua numa brisa tão leve que nem o suspiro se atreve a interrompê-la. Um amor que se permite imaginar e se deixa levar pela imaginação. Um amor com cheiro de pele e que não se esconde ou se ausenta, mas que fica à flor da pele.
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22/08/2014 - Sequência

Eu sigo escantaeado. Eu vou sendo deixado de lado. Fizeram-me marginalizado. Estou fora do jogo. Estou expulso do sonho que sonhei pra mim. Prenderam-me a uma realidade infeliz. Fizeram-me perdedor. E eu nem posso tomar um porre. Não tenho o direito de colocar o pé no mundo. Quem me socorre me pede para continuar. E eu sigo mesmo com meu coração violentado. Eu vou sendo talvez pelos amores do passado castigado. Eu tento entender a mulher e me desentendo. Eu caminho e não aprendo. Quem quer escutar um louco? Quem quer ler um amor que não deu certo? Quem quer encher os olhos da tristeza alheia? Eu sigo e a vida me escamoteia. Eu vou sendo, dia a dia, mais abandonado. Fizeram-me poeta marginal da lua cheia. Uma espécie de assombração do amor que assusta e não é bem vinda em destino algum. E quando ainda aparece uma princesa para quebrar essa maldição, o chicote estrala num não e tudo dá errado. Eu sigo negado. Prossigo renegado. ...
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03/09/2013 - Sequidão

Tudo o que o tempo podia sugar, sugou. Sem piedade. O verde ficou amarelado, apastelado, amarronzado. Nem as ervas daninhas resistiram e tombaram. As sementes secaram antes mesmo de se transformarem em brotos. Fósseis de vidas sem vida espalhados pelo chão. Os ossos das costelas do cachorro furaram a carne. A mina, a fonte, a nascente secaram. A cachoeira virou pedra. Não condeno a confusão entre tempo e medusa, pois ao olhar direto para eles tudo é petrificado.

As lágrimas secaram armazenando dentro dos olhos a tristeza. Os corpos secaram, emagrecendo, com fome e dor. Carcaças de gado espalhadas pelo caminho. E as flores murcharam antes mesmo da floração. Ao contrário de nuvens de chuva, nuvens de pó. Na boca, o gosto infértil da poeira. Tosse, catarro, vómitos de seca. Os rios minguaram, secaram, trincaram. Os peixes se acabaram na lama podre. E a velha senhora morreu entre espinhos tentando salvar seu jardim de rosas.


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05/10/2014 - Ser-emoção

As dores do mundo doem em mim porque eu trago comigo um corpo aberto ao sentimento. Não importa de onde vem nem pra onde quer ir, sou atravessador desses sentires como bem ou mal do amor. Eu sinto, eu sofro, eu vivo tudo o que diz respeito ao coração. Sou um ser-emoção. Rendo-me a tudo o que sinto, tendo ou não origem em mim. Minha sensibilidade é extrema, chega doer. Eu sinto em mim os risos flecheiros e as asas quebradas dos cupidos que teimam em fazer o amor acontecer. Eu sou um cavaleiro do mistério em busca de sonhos e fantasias. Minha alma extravasa e se casa no sétimo céu ou no quinto dos infernos fazendo valer a minha poesia. Não importa se sangro ou se sorrio, mas se eu me arrepio.


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24/08/2011 - Será Maria... Será...

Maria... Será que ainda lembra o meu nome? Será que ainda me reconhece nas ruas? Será que ainda ouve as minhas preces? Será que ainda escuta quando eu lhe chamo de mãe? Será que ainda me pega pelo braço me mostrando o caminho? Será que ainda me apazigua as dores? Será que ainda me vê com bons olhos? Será que ainda me defende? Será que ainda me coloca em seu colo?

Será Maria... Será...

Maria... Será que ainda sofre por mim? Será que ainda me concede suas graças? Será que ainda me perdoa? Será que ainda me deseja bom dia? Será que ainda acredita em mim? Será que ainda me espera? Será que ainda me chama? Será que ainda me acolhe? Será que ainda semeia sua lavoura em mim? Será que ainda me entoa canções de ninar? Será que ainda me entrega um sorriso seu? ...
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