Daniel Campos

Texto do dia

Se você gosta de textos inéditos, veio ao lugar certo.

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Encontrados 60 textos de setembro de 2014. Exibindo página 4 de 6.

15/09/2014 - LUTO...

Hoje este poeta foi morto pelas mãos de sua própria musa.

Amanhã, um acervo inédito de poesia, que garantirá o site com prosas e poemas frescos todo dia pelos próximos meses, começa a trazer à tona em versos e linhas a dor deste poeta nos últimos meses até ser completamente silenciado.

Agradeço a vocês pela companhia diária até então, por meio de leituras, comentários, e-mails...

Como forma de agradecimento, pelos próximos meses, com esse acervo já devidamente cadastrado, o site é de vocês. Tenham certeza de que encontrarão aqui um amor intenso, sincero e real, pois sempre escrevi exatamente o que sou. E eu sempre fui sentimento. ...
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Comentários (2)

15/09/2014 - Dor e silêncio

...


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14/09/2014 - Da quina do mundo

Correnteza veio
E deu no meio
Da minha represa
Saudade vazou
E inundou
A vila de tristeza
O pescador
Garimpou dourados
No seu jardim
O lenhador
Alimentou lareiras
Com madeiras
Do castor
O violeiro
Chorou
Água barrenta
O faroleiro
Acordou
A lua sedenta
Que refletia
Nas vias
Interditadas
Como fantasias
Enlameadas
E a menina
Sujou seus pés...
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14/09/2014 - Amo e de tanto amor

Amo e de tanto amor lhe quero perto. Amo e de tanto amor faço-lhe oásis do meu deserto. Amo e de tanto amor lhe quero bem. Amo e de tanto amor quero ser seu também. Amo e de tanto amor lhe quero mais. Amo e de tanto amor ainda nos vejo por entre os casais. Amo e de tanto amor lhe quero feliz. Amo e de tanto amor declaro que você é tudo o que eu quis. Amo e de tanto amor lhe quero apaixonada. Amo e de tanto amor entro em seus sonhos em plena madrugada. Amo e de tanto amor lhe quero viva. Amo e de tanto amor faço-lhe imperatriz, estrela, diva. Amo e de tanto amor lhe quero sempre. Amo e de tanto amor busco uma de suas sementes. Amo e de tanto amor lhe quero infinita. Amo e de tanto amor eu lhe ponho aflita. ...
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13/09/2014 - Leva-me a eito

Toma em suas mãos
Um talhão de sentimento
Derruba o mourão
Que marca o firmamento
Abra as porteiras de mim
Leva minhas intenções
Minhas vontades jasmim
Meu pensamento grilado
Por esse amor posseiro
Mais que perfeito
Que já me tem usucapião
Leva-me a eito
Tirando meus pés do chão
Leva-me de vez
Pra madurar ainda em você
Leva-me agora
Como quem leva um buquê


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13/09/2014 - Toca em frente

Não fale mais nada. Diga adeus a essa estrada. Deixa para nunca mais o que não pode ser agora. O peito chora soluçado. As estruturas que sustentavam o coração foram implodidas. E eu, cavaleiro do sentimento, sigo em disparada de olhos fechados meio que sem querer saber de nada. Cavalgo a pelo segurando nas crinas do tempo. As lágrimas ventam. O grito ecoa. As mãos suam. Poemas e mais poemas vão formando meu rastro.


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12/09/2014 - Quê? Qual? Como?

Que roupa você veste? Qual a cor do esmalte que cobre suas unhas? Posso saber qual perfume impregna em você? Com que bolsa resolveu ganhar as ruas? Pergunto a você ou ao chão que você pisa sobre seus sapatos? Quais joias resolveu tirar das caixinhas? Quais tons ganharam seu rosto em pinceladas? Seus lábios estão coloridos de quê? Cabelo solto, rabo de cavalo ou outro penteado? Acessórios? Que lanchinho lhe acompanha neste dia? Tem mais, tem mais, tem mais poesia? Quanto suou na academia? Quais movimentos você executou? No que pensou debaixo do chuveiro? Qual sua roupa de cama? Sonhou? Seguiu com a dieta do café da manhã? Em quanto tempo você fez da sua casa ao trabalho? Qual foi a primeira música que ouviu hoje? Foi bem recebida pelo sol? Que sorriso você veste?...
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12/09/2014 - Vai despertar

Ela cochila
Em meu peito
Como se estivesse
Na vila
Fico sem jeito
Tal não pudesse
Tê-la ali tão perto
Feito um feto
De sonho proibido
Decidido
A despertar
Do cochilo de amar


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11/09/2014 - Matado no mato

Mata-me no mato. Abandona meu corpo no capinzal. Deixa-me virar terra por entre raízes ancestrais. Que o verde me cubra e me proteja de todo mal. Que os galhos me abracem. Que as ramas me saúdem. Que os pés disso ou daquilo sejam meus pés. Que os bambuzais se verguem para me achar tão perdido quão achado. Que as folhas me vistam. Que os pássaros me avistem. Que a chuva me irrigue. Que para além de comida ou esterco, eu seja mato. Mata-me no mato.


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11/09/2014 - Novíssima

A lua
Ensolarou
E a noite
Refestelou
Pelos corpos
Zodiacais
E o sexo
Anunciou
A nova estrela
Que raiou


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