Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 20 de 248.

16/11/2015 - Ao vivo

Eu não tenho nada além do hoje
O passado já não me pertence
E o futuro é apenas um querer
O hoje é o que de fato existe
Nada além do agora
Do momento presente
Faz parte de mim
Eu aconteço neste exato instante
Tudo mais é perda, expectativa,
Ilusão, bobagem, inutilidade...
Sendo assim,
Coloque fim ao estado delirante
E caía na realidade
Entre reprises e projetos,
Estamos sempre ao vivo.


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Aonde

Como está?
Com olheiras de sono?
Voltando de onde?
Pensando em que?
Espero
Que esteja mais calma
E afaste seus pensamentos
Da minha imagem
Espero que não chore mais
Não sofra mais
Não ame mais
Espero
Somente espero.


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12/05/2014 - Aos críticos

Sou um poeta recluso
Sou poeta do escuso
O poeta inconcluso
E me recuso
A fazer uso
De outra essência
Senão o amor
O sentimento
É a minha crença
No mais, lamento...


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28/06/2013 - Apará, Apará

Apará, Apará
Nossa Senhora da Conceição Apará
Aparai
Pelo amor de deus
Este filho seu
Que não cai graças à fé

Apará, Apará
Por Olorum
Aparai
Na força de Oxum
Este filho que vai
Com as ondas da maré

Apará, Apará
Nossa Senhora da Conceição Apará
Toma o que há ao redor
E também no interior
Deste filho porque tudo é teu
Como as ondas são de Iemanjá.


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25/10/2013 - Aparição

E, de repente, no raiar da última constelação
Por entre estrelas de néon, crepom e batom
Eu consigo vê-la sem os véus da ilusão
Vejo seus olhos de colibri, seu nariz
Uma boca que mesmo triste sorri
E uma beleza que brilha feito verniz
Vejo seus ouvidos com ecos de francês
E suas maçãs do amor maduras e terçãs
Brilhando por sua face ao cair da manhã
Vejo seus brincos, seus vincos, seus trincos
E seus cabelos raiados de sol
E as notas de sua voz de rouxinol...
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28/01/2016 - Apelo afoito

Não me renda
Com um decote
Ou uma fenda
Não me prenda
Ao esquecimento
Não despreze
Ou menospreze
O aumento
Do meu pulso
Bem alterado
Perto do seu
Corpo suado
E antes do meu
Impulso
Imposte
A voz
E poste
Na sua face
Mais um dia
A sós
E para tanto
Num encanto
Cace
A fantasia
Minha
Sozinha
Na sua
Boca nua.


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Aperto no peito

Os chafarizes secaram esperando por você
O mato engoliu tudo sem nem perguntar por quê
E a praça ficou só, tão só meu coração
Até o ipê rosa virou cor de solidão
Os caminhos de pedra estão ausentes
É como se não houvesse nada nem ninguém
Na radiografia do ventre da praça
Que só mostrou um silêncio sem graça
Os pássaros mudaram de ninho
O pipoqueiro trocou de caminho
Já nem passa por lá
E olha lá, não sobrou casal de namorado...
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Apocalipse

Olha, olha da janela
Tudo indo, indo, indo
Numa profecia de louça.
Olha a visão não bela
Que vem vindo, vem vindo
Para se findar na sua boca.
Feche as cortinas
As retinas da despedida
Vamos esquecer lá fora
E nós dois agora
Vamos desobedecer as regras
Pedras de uma vida perdida.
Vamos, vamos, vamos
Ouvir um pouco de bossa
E nos matar de saudade
Saudade, saudade...
Vamos, me admira
Esse medo
Que já não vem tão cedo...
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Aprendiz

Com você
Aprendi
A tecer
Diversas medidas
Para uma só distância.

Com você
Aprendi
A conhecer
Diversos disfarces
De um só tempo ladrão.

Com você
Aprendi
A sofrer
Diversas ausências
Para uma só saudade.

Com você
Aprendi
A rever
Diversas razões
De um só desencontro.

Com você,
Aprendiz.


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16/08/2013 - Apressada

Corre chão
Corre estrada
Corre mão
Pela madrugada

Corre lua
Corre de boca em boca
Corre louca
Nua pela enseada.


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