Daniel Campos

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Encontrados 85 textos. Exibindo página 1 de 9.

Badaladas

Acorda
Veja como estou
Amanhecendo...

O escuro
Queima a solidão
No choro da vela...

Se espreguice
Vem me ver
Ainda com olhos de sono
No desjejum do café...

Saía
Toda descalça
Pelo orvalho da grama
No frescor de seu hálito...

Venha
Com a roupa que dormiu
E se sinta calada
Depois de contar seus sonhos
Sem parar...

De repente
Dê-me as mãos
Olha para o lago...
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Bagdá

Como se depois de uma explosão
De destinos
O céu se tornasse chão
As criaturas
Que se tinham por inteiras
Como luas
Que mesmo quase
São cheias
Foram fragmentadas
Na condição
De continuarem amadas...

O que era temperatura
Passou a ser textura
Em fotografia
O que era certo
Passou a ser tontura
E o que era perto
Passou a ser fantasia
E as passagens
E as imagens
E as carruagens...
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Bailarina

Os olhos desvendam as cortinas
O cotidiano se despede do palco
Na penumbra de uma minguante
Que escorre frestas pálidas de luz
Num rosto que nasce sem vida
E aos poucos se compõe canção.

Flertando o movimento
Aos poucos
Constrói a sincronia
Seduz os aplausos
Das mãos abstratas
Que buscam o corpo de paina
Que não sabe se dança
Ou se flutua
Enquanto se entrega à brisa
Nascida da nudez da bailarina
Que se veste em sapatilhas...
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29/11/2016 - Bailarina na minha mão

Baila
Baila bailarina
Baila
No quarto, no palco
Na esquina...
Baila
No asfalto
No céu
Cinderela-rapunzel...
Baila
Baila bailarina
Pequenina
No centro
Do meu coração...
Baila bailarina
Sozinha
Cá dentro
Da minha mão...


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Balada do adeus

Se for para dizer adeus, que não o faça antes de amanhã
Que o seu adeus lhe imite e seja repleto de insinuações
Nunca pronuncie adeus - nunca as cinco letras juntas
E que embora fortes, as insinuações sejam leves
Como o sorriso que estende em seu rosto.

Se for para dizer adeus, que o faça com olhos distantes
Que o seu adeus nasça covarde como uma traição
Quando se for, que o adeus escorra por suas costas
E se acabe no chão, no meio de um caminho...
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Balada do flerte

Olhe nos meus olhos
Bem de pertinho
E devagarzinho
Vá se perdendo
Nas coisas que só eles sabem falar.
Recitar versos clássicos
Seria mais fácil
Mas num juramento
Minha amada, minha amante
Sou apenas um poeta pedante
Que mal sabe sonhar.
Fico meio mudo, meio calado
Numa súbita fraqueza
Eu que era só tristeza
Antes de você me conhecer.
Ficava li num cantinho
Namorando a saudade
Que já me contava você....
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Balada dos aindas

Eu te quero ainda
Muito mais ainda
Do que já te espero
Ainda bem-vinda.
Minha noite se finda
E eu ainda não vou
Eu fico feito caminho
Que ainda não caminhou.
E ainda me desespero
E ainda mal me quero
Mais ainda mais
Do que o teu bolero
De perjuras.
Ai minha linda
O tempo nos fugiu
Das mãos
E as nossas juras
Foram roubadas
Pelos ladrões
De aindas.


Ainda...

...
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Balé de outono

Folhas.
Folhas verdes, amarelas, vermelhas.
Folhas brancas.
Folhas de canela.
Folhas soltas.
Folhas de flor e de espinho.
Folhas alucinógenas e de alucinações.
Folhas guardadas.
Folhas virgens.
Folhas manchadas.
Folhas pautadas.
Folhas de um trevo, que pode ser da sorte ou do azar.
Folhas de zinco.
Folhas de ilusões.
Folhas do tempo.
A mulher vestida de folhas.
Em cada folha, um beijo, um desejo, uma esperança. ...
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27/04/2017 - Baleia do amor

Vamos brincar, vambora jogar
O que chamo “baleia do amor”,
A gente se desafia a se amar
Cada vez mais, e mais e mais,
Num amor que nunca é demais...

A gente alimenta nosso coração
Que cresce de peixe à baleia,
Feito lua minguante à cheia,
Com abraços, beijos, amassos
Carícias numa teia de carinhos...

E nas delícias do romantismo,
A gente vence medos e traumas
E se ama incondicionalmente
Curando a nossa própria alma...
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Comentários (1)

08/09/2014 - Bamba

Mulher
Dos olhos de tamborim
Repica
Replica
Refica
Mais uma vez em mim


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