Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 22 de 248.

08/03/2015 - Às mulheres

Às responsáveis pela vida
E pela paixão
A saudação
E as reverências
E intermitências
De um poeta que lida
Diretamente
E apaixonadamente
Com os ventres
Os seios, as bocas, os anseios
As ternuras e as loucuras
As pernas, a nuca, as costas
E as encostas
De quem é porto e mar solto
De quem é cancela e janela
De quem é mais que braço
É abraço
De quem é mais que olhos
É o conjunto de óleos...
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Às vezes, só às vezes

Às vezes pergunto como estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que passa em seus olhos
Às vezes me pergunto onde estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que leva em seus olhos
Às vezes me pergunto o que resta de mim em seus olhos.


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07/04/2015 - Asas ao infinito

Por não saber para onde vou
Já fico dessabido
Por não querer o que querem
Me ferem
E então pro maldigo bendigo:
Não, não, não esperem
De mim nada mais do que sou
Julguem ou não bonito
Sou asas rumo ao infinito


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06/03/2016 - Asas e raízes

Olha bem, esses meus braços são asas
Atrofiadas pela dor de não poder voar
Por não se contentar com águas rasas
Minha língua inquieta busca o profundo
Do mundo no palavreado do poeta
Meus pés, minhas pernas são raízes
Arrancadas da terra. Berra meu coração
O silêncio, a promessa, a imaginação
Em tantos e quantos milhões de matizes
Minha cabeça rodando segue aberta
Tal e qual o sexo dos anjos distraídos
Meu corpo feito de barro, de reboco...
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Assovios

Risquei o disco
Rasguei a letra
Rabisquei a música
Roubei o ritmo
Compondo-te
Em assobios.




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Ataques e contra-ataques

O que acontece?
Por que esse comportamento que de tão perto se faz distante.
Por que os ataques sem palavras?
Por quê?
Será que você é de verdade ou foi um sonho a mais?
Tentei lhe entender, fiz um esforço sobre-humano para isso, mas...
Por que essa expressão de desprezo?
Por que esses traços duros?
Será que por detrás do rosto, pelo avesso da pele, continua essa tristeza.
Qual foi o meu pecado?
Será que o silêncio dos seus lábios é o silêncio dos seus olhos? ...
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01/10/2014 - Atarracado

Atarracado
Fico em você
Grudado
Colado
Apertado
Como buquê
Na mão da noiva
Como porquê
Na boca de criança
Como laquê
No cabelo da senhora
Num quê
Que chora
Só de imaginar
O embora


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26/11/2013 - Até o fim

Quero escrever seu nome junto ao meu
No caderno do infinito

Quero de mãos dadas andar com você
Falando do amor bonito

Quero ser mais que para sempre seu
Como se você fosse noiva, eu buquê

Quero ser seus sapatos, seus passos
Sua razão de caminhar e o seu rumo

Quero poder me jogar nos seus braços
E confessar que você me dá prumo

Quero que cada palavra valha ouro
E que o coração resista como titânio...
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Até para sempre

Até que o dia amanheça
Eu vou ficar aqui
Pensando
Nas coisas que eu tive
E não tive
Eu e você
Nós dois
Tanta coisa
Que existiu
E não existiu
Aonde acaba o sonho
Você sabe?
Eu não sei...
E nem quero saber
O que aconteceu
E o que eu sonhei
O sonho existiu
E enganou a vida
E agora o que é sonho
E o que não é
Eu já não sei...


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Até quando?

Eu, você... A vida passa
E nossos caminhos não se acham
Até quando?
Juras eu jurei
Pedidos eu pedi
Mas não ouvi
Respostas.

Hoje eu sei que você gosta
De se esconder do amor
De se esconder do amor.

Até quando
Vou ter que esperar
Você parar
Com essa brincadeira?
Até quando?
Até quando?
Até quando?
Não vale dizer
Que se esqueceu
E que a distância é maior
Do que você e eu...
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