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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 221 de 248.
Seios em botão
Teus seios
Desabotoando
O teu colo
Brincando
De se esconder
E se mostrar
Entre os botões
Da tua blusa
São quantos botões
São quantos seios
São quantos bordões
De anseios
Lactando em minha boca...
Ah! Eu quero a mulher dos seios
De açúcar
Quero me abotoar em seu decote
E gritar independência ou morte
Deste sentimento
Que me devora...
Quero me embrenhar pelo reino...
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Selvageria
Antes de passar por mim
Deixa-me pedir um favor
Esqueça sua porção querubim
E arranca um pedaço
Do meu corpo num sopro
Com todo estardalhaço
E leva um trecho
Da minha dor
Que segue sem fecho
Dor, dor pungente
Dor, dor copiosa
Dor, dor indecorosa
Dor, dor sem idade
Dor, dor valente
Que se chama saudade.
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Sem arrependimento
Deixa-me cair
E o mundo, com todo o peso dos amores não correspondidos, passar sobre mim...
Deixa eu me atirar do prédio mais alto que encontrar
E quem sabe em queda livre eu possa ser livre pela última vez...
Deixa-me ser somente teu e me desvincular de tudo
De qualquer manifestação de vida...
Deixa-me ser devorado por minhas próprias aflições
(A cada dia elas se mostram mais fortes e eu mais fraco)...
Deixa-me pedir ajuda
E invocar deuses e demônios para ver se alguém ainda me escuta... ...
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Sem pedir ajuda
Para que
Ficar de longe
Olhando estrelas
Que não são ninguém.
Mataram seus heróis
Roubaram seus sonhos
Esconderam seus segredos...
E agora
Você acha cedo demais
Para tentar de novo...
E agora
Você fica olhando estrelas
Fechada num quarto escuro.
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Sem previsão
A mulher amada
Faz-se perto
Como se trazida pelo vento
Desnorteado
De um céu deserto.
A mulher amada
Lambe a minha face
Feito brisa
Que chega de mansinho
E arranha
E assanha.
A mulher amada
Sorri
E antes do fim do sorriso,
Chora
E antes do fim do choro,
Sorri.
A mulher amada
Brinca
E logo fala em se separar
Deixando uma lista de despautérios...
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Sem razão
A qual dinastia pertence?
Em que principado desfila?
E se os cavalos forem alados?
E se as carruagens partirem?
E se os duelos terminarem?
Com quem fica a tua mão?
A tua mão...
Por mais que existam
Bruxos
Dragões
Masmorras
Por mais que os cavaleiros morram
Os palácios ainda serão teus
Serão teus...
E se não passar de conto de fada?
E se o final não for feliz?
E se tiver que dançar sozinha?
Para quem contará a sua história?...
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Sem ritmo
E lá estava eu
A poucos passos
E lá estava eu
A tantos sonhos
E lá estava eu
Sem ritmo
E lá estava eu
Ou as sobras de um eu.
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Sem título
Quanto mais longe me vou
Mais perto fico
Dos pensamentos
Que escorrem pelas minhas mãos,
Das esperanças
Que já se cansaram de esperar
E das faltas
Das faltas
Das faltas...
Ultimamente ando em falta comigo
Falta eu me saber
Falta eu me querer
Falta eu me ter
Como há tempos
Não me sei
Não me quero
Não me tenho
Ah! Quantos verbos
Eu preciso voltar a conjugar
Em mim...
Ah! Preciso ir ainda mais longe...
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Sem você
Sem você...
O dia não nasce
Aborta.
Sem você...
O sol se desequilibra
E cai.
Sem você...
Não há mais memória
Não há mais história
Não há mais nada a fazer
Senão atrasar o relógio
Revirar as folhas do calendário
E ter olhos de calvário.
Sem você...
O último pirilampo se apaga
A sombra se espalha
Infesta todas as frestas
E nos molesta.
Sem você...
O sono é frio...
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Sem-sonhos
Quando a noite cair
De repente
Nas mãos desertas
Dos sem-sonhos
É momento de aquietar-se
Apagar as velas
Afastar-se dos lustres
E de toda luz humana
E viver um momento de entregas
Entregar-se e deixar ser entregado
De modo que não haja qualquer resistência.
Nesse momento
Sê si próprio
E confiante
Deixe que luas, estrelas, frestas de luz
Invadam seu corpo
De modo que lhe vire pelo avesso...
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