Seios em botão
Teus seios
Desabotoando
O teu colo
Brincando
De se esconder
E se mostrar
Entre os botões
Da tua blusa
São quantos botões
São quantos seios
São quantos bordões
De anseios
Lactando em minha boca...
Ah! Eu quero a mulher dos seios
De açúcar
Quero me abotoar em seu decote
E gritar independência ou morte
Deste sentimento
Que me devora...
Quero me embrenhar pelo reino
Dessas criaturas
Que surgem na penumbra
Do eclipse
Da mulher dos seios de pólen...
Duas criaturas brancas
Duas criaturas sacrossantas
Duas criaturas tantas
Abotoando meus olhos
No relevo
De dois suspensórios
De frevo.
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