Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 174 de 248.

Krav maga

A mulher amada
Faz da coisa amada
Um combate próximo
E transforma a arte
Do acasalamento
Em uma arte marcial
Um krav maga
Cheio de dança
E sensualidade
Há vestígios de dança do ventre
Nos movimentos da mulher
Que luta e seduz
Como defesa-pessoal
E não há regras
Todos os golpes são permitidos.

Ela, sempre pronta
A ameaça imediata
Ao desejo de neutralizar
A criatura amada...
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Lá fora

Lá fora
Um boêmio
Pede mais uma dose
De violão sem gelo,
Um porteiro
Vigia o sono
De quem ainda não sonhou
E uma menina
Confessa ao diário
A falta dos olhos de alguém...

Lá fora
Um bandido
Perdoa e se entrega
Por amor,
Um velho
Conversa com as memórias
Que guardou
E um cachorro
Chora
Para os olhos de ninguém...

Lá fora,
As flores
Ainda esperam
Um outro tempo,...
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Comentários (1)

Lá vem ela

Lá vem ela
Sozinha
Só minha
E com todas as coisas queridas
Que não eram para ser quistas.

Lá vem ela
Que passa
Com graça
Tendo a boca fria
E os olhos em vigia.

Lá vem ela
Passo a passo
Cheia de traços
Como as sombras são
Feito assombração.

Lá vem ela
Delirante
E distante
Numa leveza violenta
Numa tristeza que atenta.

Lá vem ela...
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Comentários (2)

Ladeando

Ladeando teu lado
Vou trombando com as pedras
Do teu passado
Que insiste em voltar
No refluxo do tempo
Do tempo que não há de chegar
Para nós
Seres de outro planeta,
Amantes que se laçam
À cauda de um cometa,
Românticos
De um amor pós-moderno

É inverno
E seu vestido
Caminha pelo meu terno
No furor dos cabides
No suor das gavetas
E o tecido
Vai ficando amarrotado
Vai ficando rasgado...
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Lápis de cor

Palavras em preto e branco
Letras e papéis quase mortos
Vão se deixando azuis
Ao fundo dos seus olhos
Que do azul reluz
Quando menos se espera luz.

Nasce
No vôo azul das araras azuis
Nasce face
As ondas azuis dos atlânticos azuis
Nasce face a face
Nos braços azuis das correntezas azuis
Nasce face a face ao enlace
Do canto azul das vilas azuis
Nasce face a face ao enlace do impasse
Dos remos azuis que remam no azul de barcos azuis...
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Lavoura

Estrelas de parafina
Queimam
Brilham
Derretem
Seu próprio eu
Pelo céu ladrão
E rabiscam o chão
Por entre as costelas
Da mulher
Na qual lavoura o sonhador
De um tempo
Que ainda não chegou.


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Lavouras

Eu lavoro
Lavouras do medo
Compro as sementes
Na venda dos seus olhos
E as enterro em mim
Cuido delas
Desde cedo
E mais tarde
As entrego
Tão doentes
A minha alma fértil...

Os medos crescem
Ficam viçosos
Mas em mim
Cresce uma praga
Que poda
Amarela
E sufoca o medo
Deixando-o fraco
Quase morto
Em minha alma fértil.

Eu sou lavoura
De medo...
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Lembranças

Tu sempre valsas em meu pensamento
No fascinante baile da saudade,
Mas todo brilho desta divindade
Se perdeu na sombria noite, lamento...
Foste este o último sentimento
A agasalhar-se neste meu peito
Sagrado âmbito onde a mágoa faz leito
Incendiando o ódio do tormento.

Outrora me declaras padecer,
No teu olhar, um cristalino mar
Que te iluminas pelo luar.
Tua pele és digna ao amanhecer
Da frágil rosa em pleno florescer....
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Leviandade

Depois
Não me venha com aquele jeito de menina
Dizer
Que minha ausência foi leviana
E sentiu minha falta
Como se fosse roubada
A cada segundo
Por um pensamento meu.

Não venha
Insultar-me
Com delicadezas
Que cortam mais
Do que a luz
Fina e quente
De um âmbar.


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Leviandade

Depois
Não me venha com aquele jeito de menina
Dizer
Que minha ausência foi leviana
E sentiu minha falta
Como se fosse roubada
A cada segundo
Por um pensamento meu.
Não venha
Ainda me insultar
Com delicadezas
Que cortam mais
Do que a luz
Funda
De um âmbar.


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