Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 175 de 248.

Liberta-se

Liberta de si
Desejos
Adormecidos
Desconhecidos
E parte
O rubi
Do medo, não!
Não tema
O hoje existe
Eis um lema:
O hoje existe
Já o amanhã
Talvez não amanheça
Pela manhã
E o ontem foi um dia
Só mais um dia
Em que você não acreditou...

Ah! Tem que ser hoje
Não se sufoque mais
Aconteça
Esqueça
O que ficou pra trás.
Liberta-se
Dos nós que a impedem de amar...
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Lições

Amor que é amor não desaparece com a idade
Amor que é amor não morre de saudade
Amor que é amor não envelhece
Amor, amor, quando muito, amadurece.
Amor que é amor se faz da noite para o dia
Amor que é amor é mais do que qualquer alegria
Amor que é amor não se esquece
Amor, amor, em sofrimento cresce.
Amor que é amor já nasce sendo demais.


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Linha imaginária

Até que o dia amanheça
Eu vou ficar aqui
Pensando
No que eu tive
E não tive.
Eu e você
Nós dois
Tanta coisa
Que existiu
E não existiu.

Onde acaba o sonho?

Você sabe?
Eu não sei
E nem quero saber
O que aconteceu
E o que sonhei.
Eu sei
Que o sonho existiu
E enganou a vida
Agora, o que é sonho
E o que não é
Eu já não sei...


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Lirismo em lira

Quando ouço baladas românticas
Que falam de céus azuis, abraços e mar
É porque lhe quero perto
Canções de uma noite, um olhar, uma promessa
Canções que falam de mulheres
Mais amadas a cada nota
Assim como quero falar de você
Canções de violões, beijos e luas
Que me beijam ainda virgens
Só para me darem o sabor dos seus lábios.







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Literatura de abajur

Quem sabe quando acabar
O último capítulo da novela
A última folha do romance
A última coreografia
Da dança da ilusão
Os matemáticos inventarão
Um cálculo
Que a faça entender
O que eu não minto...

Duas luas se beijam lá fora
Tentando encontrar o equilíbrio
Entre o crescente
E o minguante
Ah! Noite néon
Fina flor de verão
Onde estão as nossas taças?

O vinho envelhece
E a poesia se sufoca nos lençóis...
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Lobos

Os lobos da solidão
Estão rondando
Mordendo as canelas
Uivando às janelas
Caçando nossos sonhos
Com seus dentes
Poentes de um sol
Furioso

Ah! Não se entregue
Ah! Não tema
Ah! Não negue
Ah! Assovie um poema
Que eles vão embora
Buscar um outro amor
Que da intensidade
Saudade da dor
Não chora.


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Lonas da solidão

Quantas as galáxias
Estendidas pelos quatro hemisférios?
Quantas as vidas
Escondidas num deserto escuro?
Quantas as estrelas
Entristecidas por não serem sabidas?

Estrelas que brilham a luz vã
Estrelas que o nada iluminam
Estrelas inquilinos do buraco negro
Que sé dá nos olhos que não as flertam

Quantas as estrelas
Não correspondidas?
Quantas as estrelas
Se alimentando de sombras?
Quantas as estrelas...
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Lonas de cetim

Está tudo estranho em mim
Tudo alvoroçado
Tudo ligado
Como se eu fosse
Um circo iluminado
Em risos dos palhaços
Em contornos dos contorcionistas
Em pés das bailarinas
Em vôos do trapezista.
Está tudo estranho em mim
É algo de novo
E o novo é sempre velho
E o velho é sempre o já dito
E eu tenho tanto a dizer
Que já não caibo nessas lonas de mim
E tudo me consome
E tudo é tão infinito
Na ribalta da ilusão....
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Longe

Inicio hoje a minha fase minguante
Devorado pela saudade
Que faminta
Consome meu corpo e minha alma
Com seus dentes afiados
E pontiagudos
Eu sangro
Feito uma lua despedaçada
Neste céu escuro
À procura de uma estrela
Que longe se vai
E tão perto se esvai
Ah! Hoje eu minguo
E mirro
E ainda assim em torno maior
Maior em sofrimento
Maior em dor
Maior em minha fase pior
De lamúria e de tontura...
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Longe de casa

Longe de casa
Há uma procissão de vaga-lumes
Que soluçam no escuro
Há um luar
Que, de loucura, se tortura e se morde
E come seus próprios pedaços
Há um rato
Que, em nome de um amor proibido,
Deixa-se nas garras de um gato
Bandido.

Longe da casa
Há um louco e uma santa
Que se amam
Entre terços e línguas
Há uma menina
Que apanha e mata
Há um disco
Que roda ao contrário
Na ponta de uma agulha de tricot....
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