Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 160 de 248.

Estação do amor

Qual será a estação do amor?
Será o verão do sol e do mar?
Será melhor amar no calor?
Ou será a primavera
A estação florida
Do pólen e do beija-flor
Que deixam paixão mais colorida?
Será ainda o outono e sua ventania?
Será melhor ou pior será
Amar entre e dentre as folhas
Só para em algum colo
Encontrar a calmaria?
Será o inverno
Estação congelante
A estação do amante?
Qual será a estação do amor?
Verão?...
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Estação vermelha

Oh primavera vá embora
Finja que ninguém a chora
Leva suas flores
Mas pelo amor
Não se esqueça de zelar
Pelo amor dos meus amores.
Ah! Pode ir
Vá florir
Outros meridianos
Mas não abandone meus planos
De me entranhar
Nas pétalas de um coração
Que já pulsou
Tão perto
Tão perto
Dos meus ouvidos
Que hoje andam feridos
Pelo silêncio
Que o amor semeou
Fora de estação.

Ó primavera pode rumar...
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Estrada avermelhada

Toada,
Enluarada
De estrada
Azulada
Fadada
Apaixonada
Contada
Marcada
Pela cavalgada
Da amada
Em madrugada.

Toada,
Caminhada
Atordoada
Cansada
Não remediada
Nessa estrada
Avermelhada
Atoalhada
Desarvorada
Inacabada
De pássaro e passarada.

Toada,
Não perdoada
Bem-beijada
E molhada
De chuvarada
Nessa estrada...
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Estrada de ferro

Os trilhos
Se põem
Desertos
Como dois
Braços
Estendidos
Rendidos
Esquecidos
De adeus.

Uma brisa
Se agita,
Uma sensação
Palpita
E começa a ventar
Uma tristeza
Bonita.

Como se não houvesse
Mais nada
Nessa estrada
De ferro e pedra,
O trem vem
De longe e apita.

Pouco a pouco,
O mundo vai nascendo
Da trouxa
Levada nas costas...
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Estrada de sim e de não

Calma
As minhas mãos
Agora são
Duas almas
Separadas
De mim
Que vão
Pela estrada ensolarada
Dia sim
Enluarada
Dia não.

As minhas mãos
Onde estão
As linhas
Da poesia
De um coração
Que pedia
Para ela voltar
Pela estrada de sim e de não
E ela sem querer amar
Fingia
Não escutar
E cantava
Enquanto as mãos
Acenavam
A canção...
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Estranheza

Estranho é pensar que não somos estranhos
Estranho é viver o mesmo em outro tempo
Estranho é sofrer diante de tantas alegrias
Estranho é se expor e se esconder do mundo
Estranho é não se ver estranho
Estranho é não se ter estranho
Estranho é não se bendizer estranho
Em um mundo onde o normal virou regra
Estética, genética e até gramatical.


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Estrela escuridão

A noite escura
Brota como um grão
Uma semente
De angústia
Que a gente não quer que vingue
Mas vinga
E cresce feito um rojão
Que se alonga
À procura do beijo
Da estrela escuridão.

Estrela escuridão
Que brilha e assombra
Estrela escuridão
Que trilha e tomba
Estrela escuridão
Que se encilha
Nas pontas de um pentágono
E sai voando
Gritando
E amando
À milhas e milhas
Do clarão...
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Estrelas

Some duas estrelas
E encontre dez destinos
Presos em suas pontas
Como se alguém
Tivesse errado nas contas

Subtraia duas estrelas
E desça pela escala negativa
Fique devendo ao infinito
Como se cada olhar perdido
Fosse o órfão de um sonho aflito

Divida duas estrelas
E as partes logo se trocam
E se encaixam, entre gemidos e suspiros,
Como se tivessem achado
A sua cara metade

Multiplique duas estrelas...
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Estrelas de verniz

Chora se molha
E olha ao céu
Que quis e diz
As estrelas de verniz
Qual é o seu papel
Na minha vida.

Será um tipo de druida
Que reboliça e enfeitiça
E me iça
Uma coisa doída
Uma despedida
Será essa sua missão?

Será que existe
Só porque insiste
Em me chamar
Sem atalhos
Em me embaralhar
Sem baralhos
Em me descartar
Sem o trabalho
De trocar de ilusão...
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Estresse

E se não vier mais
E se não me avisar
E se não lembrar do perdão
O que será da poesia
Que de tanto lhe esperar
Que de tanto lhe rogar
Que de tanto lhe buscar
Desvestiu-se de palavras.
Silêncio.


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