Estrada de sim e de não
Calma
As minhas mãos
Agora são
Duas almas
Separadas
De mim
Que vão
Pela estrada ensolarada
Dia sim
Enluarada
Dia não.
As minhas mãos
Onde estão
As linhas
Da poesia
De um coração
Que pedia
Para ela voltar
Pela estrada de sim e de não
E ela sem querer amar
Fingia
Não escutar
E cantava
Enquanto as mãos
Acenavam
A canção
Do talvez
Pela estrada da nudez.
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