Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 134 de 248.

Às vezes, só às vezes

Às vezes pergunto como estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que passa em seus olhos
Às vezes me pergunto onde estão seus olhos
Às vezes me pergunto o que leva em seus olhos
Às vezes me pergunto o que resta de mim em seus olhos.


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Assovios

Risquei o disco
Rasguei a letra
Rabisquei a música
Roubei o ritmo
Compondo-te
Em assobios.




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Ataques e contra-ataques

O que acontece?
Por que esse comportamento que de tão perto se faz distante.
Por que os ataques sem palavras?
Por quê?
Será que você é de verdade ou foi um sonho a mais?
Tentei lhe entender, fiz um esforço sobre-humano para isso, mas...
Por que essa expressão de desprezo?
Por que esses traços duros?
Será que por detrás do rosto, pelo avesso da pele, continua essa tristeza.
Qual foi o meu pecado?
Será que o silêncio dos seus lábios é o silêncio dos seus olhos? ...
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Até para sempre

Até que o dia amanheça
Eu vou ficar aqui
Pensando
Nas coisas que eu tive
E não tive
Eu e você
Nós dois
Tanta coisa
Que existiu
E não existiu
Aonde acaba o sonho
Você sabe?
Eu não sei...
E nem quero saber
O que aconteceu
E o que eu sonhei
O sonho existiu
E enganou a vida
E agora o que é sonho
E o que não é
Eu já não sei...


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Até quando?

Eu, você... A vida passa
E nossos caminhos não se acham
Até quando?
Juras eu jurei
Pedidos eu pedi
Mas não ouvi
Respostas.

Hoje eu sei que você gosta
De se esconder do amor
De se esconder do amor.

Até quando
Vou ter que esperar
Você parar
Com essa brincadeira?
Até quando?
Até quando?
Até quando?
Não vale dizer
Que se esqueceu
E que a distância é maior
Do que você e eu...
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Ateu de tanto amor

Na estrada
Azulada
E nua,
A lua
Debruça e soluça
Louca
E se atira
Em lira
Na boca
Embriagada
Que conta estrelas
Sabendo não tê-las
Longe dos copos de amar.

Andar bar em bar
Em busca de uma frase
Proibida
Andar sem poder parar
Em busca de uma fase
Perdida
Numa caminhada em vão
Distante da civilização
Que morre a cada passo
De um corpo sem tempo
Sem espaço...
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Atlântico sul

Quando me deste
O azul da tua veste
Pra que eu pudesse sonhar
E me imaginar
Naquele azul
Atlântico sul
Nunca pensaste
Que eu o reservaste
Para revê-lo em teu manequim
Durante dias e tempos a fim
Azul, abdicaste-se do azul
Azul, entregaste-me ao azul
Ao teu azul

Dançavas toda de branco
Toda sem graça
Andavas pelos flancos
Toda de rosa
Com olhos de quem disfarça
Dormias amarela
Toda formosa...
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Ato da espera

Não se apresse
Espere
O amanhã
É logo de manhã
E o boa-noite
É uma despedida
E um convite
Na mesma intenção
De ir e vir.

Espere
Guarda o mundo
Em seu corpo
Não deixe nada
Fugir de você
E nem se canse
De ter esperança
De cair e subir.

Espere
Não se espante
Com o andar dos dias,
Cometa
Votos
E prometa
Fotos
Ao ato da espera...
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Atração

Para além das leis eletromagnéticas
Para além das crianças brincando de imãs
Para além da força da gravidade
E centrífuga e elástica
Está a mulher amada
Que atrai
Como e quando bem quer
Mas que também é atraída

Sem nenhum controle
Sobre a física sentimental
A mulher amada é atraída
Pela guerra
Que movimenta o macho
Ao longo de uma conquista
Seja uma conquista de espaço
Ou de tempo
O espaço de um coração...
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Atrás das montanhas

Deixa eu lhe contar
O que há
Atrás das montanhas
Do medo.
Deixa eu lhe falar
Que a vida
Não é só um mar
Azul.
É preciso mais
Do que os cartões postais
Para conhecer
O que não se pode entender
Sem se ter vivido.
Quero lhe mostrar
O vazio
Em que o sol se põe
Num vazio cheio de olhares
Que não se encontram.
Olhares perdidos
Esquecidos
Num canto do tempo.
Deixa eu lhe explicar...
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