Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
Ateu de tanto amor

Na estrada
Azulada
E nua,
A lua
Debruça e soluça
Louca
E se atira
Em lira
Na boca
Embriagada
Que conta estrelas
Sabendo não tê-las
Longe dos copos de amar.

Andar bar em bar
Em busca de uma frase
Proibida
Andar sem poder parar
Em busca de uma fase
Perdida
Numa caminhada em vão
Distante da civilização
Que morre a cada passo
De um corpo sem tempo
Sem espaço
Ateu de tanto amor
Caminhante
De um sonho infante.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar