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Encontrados 231 textos. Exibindo página 14 de 24.
24/03/2009 -
Auxílio e graça
Auxílio e graça
Pedimos-vos
Neste dia
Nesta hora
Roga por nós
Chora por nós
Ora por nós
Os necessitados
De vós
De vosso auxílio
De vossa graça
Pedimo-vos
Ó invocação mariana
Ò mulher soberana
Ò febre insana
Que nos arde em fé
E nos põe em procissão
A acompanhar
E a te levar
Pelas beiras e ladeiras
Do coração
Auxílio e graça
...
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A boca da mulher amada
Que o tempo se confunda e se perca na boca da mulher amada.
Que nela seja possível encontrar todos os temperos
Dentre eles, aqueles que nos lembram a infância
E aqueles que nos desejam a vida eterna.
Em sua boca deve haver um baralho cigano
E que estas cartas se enganem como as linhas das nossas mãos.
Que na boca dessa mulher haja um quê de incenso
Algo de místico, de esotérico, de feitiço
Algo que não seja possível explicar racionalmente
Como aquele sabor que não se sabe, apenas se gosta....
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Comentários (6)
A busca do sentido da vida
Caminho
Sem querer parar
Sem querer chegar.
Levo saudade
Um pouco da esperança
Que achei pelos anos.
Sigo sozinho
Prossigo em frases
Que me pedem para ficar
Que me dão forças para continuar.
Paisagens tantas nas cenas
De um cotidiano que se disfarça
Mas continua
E se insinua
Mais e mais em meus atos.
Paro poucas vezes
Para descansar
E cansado
O corpo se alimenta de ilusões.
Confesso:...
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A cada dia
É difícil pensar
Que amanhã quando acordar
Ainda vai haver uma estrela
Incandescente
De olhos teus
A me dizer o frio
No vazio de um adeus.
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A cantiga e o soneto
Se teus olhos, se teus olhos
Desejarem
Eles sabem, eles sabem
Aonde me ver
Eu sou teu,
Eu sou teu apaixonado
Até teu tempo,
Até teu tempo me esquecer.
De repente, urge do passado um grito
O ter e o não ter sofrem um abalo sísmico
E o que era para ser se atrai pelo infinito
Como um fiel diante de um verbo bíblico.
Se teus beijos, se teus beijos
Desejarem
Eles sabem, eles sabem
Aonde me calar...
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A cidade perdida
Quem conhece a cidade perdida da mulher de olhar lilás
Deveria mendigar pela morte
Porque nada mais que for visto
Sentido ou sonhado
Terá a mesma intensidade
Quiçá um sabor parecido
Depois da mulher de olhar lilás
Nada mais será novo
A vida se torna inédita na cidade perdida
De uma mulher de olhar lilás.
Ali, por maior que seja a coleção de aventuras
Do passado ou até de vidas passadas
Tem-se a certeza de que nada foi vivido...
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A dor não cessa
Sem você, não há porquê.
Sem você, as horas se escondem.
Sem você, as palavras me sufocam
Os risos demoram a chegar
E quando chegam não tem o mesmo sabor
De quando ridos com você.
Sem você, os dias tendem a passar.
Tanto faz se é sol ou lua o que se dependura no céu.
Sem você, voa-se mais baixo nos ares da imaginação.
Sem você, os lugares ficam inabitáveis.
Sem você, até o silêncio desafina.
Sem você, os planetas se perdem de suas órbitas....
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A estrada da mulher amada
Para onde vai à estrada da mulher amada
Que caminhos percorrem
E onde vai dar essa caminhada
Se é que a estrada tem fim ou saída
Estrada real
Estrada proibida
Quantas as encruzilhadas
Com direito a pais-de-santo
No trajeto de labirintos da mulher amada.
Quantas bifurcações
Pontes e pontilhões
Trilhas e descampados
Montanhas e abismos
Furacões e abalos sísmicos
Nos passos da mulher amada.
Em alguns trechos...
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A falta que você me faz
Ah! Já não posso mais
Viver assim
De tontura em tontura
Só caindo num amor demais
Não posso mais
Viver assim
De procura em procura
Só encontrando em mim
A falta que você me faz
E que nem o tempo desfaz...
Ah! Meu anjo querubim
Diga-me uma resposta
Mais fonética
Do que o fim
Contido em suas costas
Vamos, vá além da tréplica
Para me dizer o porquê
De me deixar assim
Assim sem você......
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A mão e a poesia
A mão escreve a poesia
A noite se encarrega da inspiração
Os violões vão compondo a melodia
E o povo vai cantando a canção.
A alma captura sentimentos
Correndo no sangue da paisagem
Amores, histórias e lamentos
Se fundem numa só imagem.
De repente vai surgindo o refrão
Dos pensamentos
No ritmo do coração
De quem se atira aos ventos
E pede perdão
Para agradecer
A nossa missão
De cantar para viver
De viver para sofrer...
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