Daniel Campos

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Encontrados 231 textos. Exibindo página 12 de 24.

26/12/2013 - Amor da terra e do ar

Há muitas léguas
Um homem do mato
Me falou
Que o amor
Não se mede com réguas
Nem fica em porta-retratos

O lavrador me ensinou
A arar o campo dos sonhos
Para estimular o germinar
Das fantasias
Que hoje lhe proponho
Entre ruas de poesia

O velho amigo
Me levou
Pela mão
A identificar e a separar
O que é joio e trigo
Num punhado de ilusão

O filho da lua ...
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28/11/2013 - Amor vincit omnia

Seus olhos nos meus
Falando a língua dos anjos
São pra toda vida
Que suas mãos nas minhas
Levem o que sou
Por suas estradas sem fim
E, muito importante registrar,
Que o resto dos meus dias
Quero passar em sua boca
Se houver felicidade
Sem dúvida alguma
Ela tem o mesmo nome que o seu
Seus braços foram feitos
Sob medida
Para os meus abraços
Eu lhe vejo como poesia
E você me lê como poeta...
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26/11/2013 - Até o fim

Quero escrever seu nome junto ao meu
No caderno do infinito

Quero de mãos dadas andar com você
Falando do amor bonito

Quero ser mais que para sempre seu
Como se você fosse noiva, eu buquê

Quero ser seus sapatos, seus passos
Sua razão de caminhar e o seu rumo

Quero poder me jogar nos seus braços
E confessar que você me dá prumo

Quero que cada palavra valha ouro
E que o coração resista como titânio...
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24/11/2013 - Amor dos botos

E veio essa vontade de ficar junto
De ser, mesmo dois, um só
Conjunto
De se embaraçar como nó
Num único ser vivo
Ou num único defunto
Que importa o estado
Diante dessa vontade
De estar lado a lado
Como num misto
De emoções
Ou de assuntos
Como num misto
Quente ou frio
Mozarela e presunto
E veio essa vontade
Essa irrealidade
De ser cheio e vazio
Ao mesmo tempo
Sem medo de não acontecer...
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22/11/2013 - À flor da lua

Pelas vielas
Do medo
Eu lhe tenho
Eu lhe guardo
Em segredo
Pelas janelas
Do arvoredo
Eu me venho
Eu me dou
Pelas sobras
Do que fui
Pelas obras
Que o tempo
Não rui
Ou dilui
Eu sou lenho
Que não cai
Sou prenho
Que se vai
De sentimento
Em sentimento
Garimpeiro
De luas
Ao relento.


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17/11/2013 - Ad Infinitum

Vamos pegar o primeiro trem ou o último comboio
Rumo aquele lugar bonito do cartão postal
Vamos seguir a estrela do jornal ou a previsão zodiacal
E partir de uma vez por todas com ou sem apoio
Sem prumo rumo ao infinito mais especial
Vamos ser um para o outro e outro para o um sem mal algum
Em beijos em slow motion, de mil megapíxeis e vários tipos de zoom
Vamos tender à eternidade sem que haja qualquer realidade nisso tudo
Que o amor seja confessado o tempo todo na linguagem do cinema mudo ...
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29/10/2013 - A princesa e o sapo

Dona da beleza
Não valho seus sapatos
É a minha princesa
Sou seu sapo
Tem sangue azul
Sou feito de lodo
Tem ares de Istambul
Sou seu engodo
Você canta
Eu coacho
Você encanta
Eu não me acho
Você desfila
Eu sou de outra trilha
Você tem coroa
Eu ando à toa
Você é rosa
Sou verde
Você é fabulosa
Não mato sua sede
Você é de outro planeta
Sou do submundo
Você é pós-moderna...
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25/10/2013 - Aparição

E, de repente, no raiar da última constelação
Por entre estrelas de néon, crepom e batom
Eu consigo vê-la sem os véus da ilusão
Vejo seus olhos de colibri, seu nariz
Uma boca que mesmo triste sorri
E uma beleza que brilha feito verniz
Vejo seus ouvidos com ecos de francês
E suas maçãs do amor maduras e terçãs
Brilhando por sua face ao cair da manhã
Vejo seus brincos, seus vincos, seus trincos
E seus cabelos raiados de sol
E as notas de sua voz de rouxinol...
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17/10/2013 - Anjo da boca

Não diga
Mais nada
Nada a mais
Nem o meu nem o seu
Nome
Apenas tome
A estrada
Escolhida
Preferida
Proibida
E siga
Sem olhar pra trás
E mendiga
Por um quê a mais
E bendiga
Um anjo lilás
Que briga
Pra existir
Na solidão rouca
Pra não sumir
Por entre uma e outra
Pra não cair
Do céu da sua boca.


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02/10/2013 - Amor a Piaf

Piaf
Viveu e morreu
De amor
E para ela não havia amor
Impossível de se viver
Ou de se morrer
Piaf
Falando ou cantando
Tricotava
Emoções e canções
Como quem aconselhava
Meninas e mulheres:
Ame, ame, amem...
Piaf
Não tinha medo da morte
Mas do corte
Frio e bravio
Da solidão
Piaf
Não via porque existir
Ou fingir ser o que não é
Longe dos palcos, do seu lugar...
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