A mão e a poesia
A mão escreve a poesia
A noite se encarrega da inspiração
Os violões vão compondo a melodia
E o povo vai cantando a canção.
A alma captura sentimentos
Correndo no sangue da paisagem
Amores, histórias e lamentos
Se fundem numa só imagem.
De repente vai surgindo o refrão
Dos pensamentos
No ritmo do coração
De quem se atira aos ventos
E pede perdão
Para agradecer
A nossa missão
De cantar para viver
De viver para sofrer
De sofrer para amar
De amar para cantar
De cantar para viver.
Os olhos choram felicidade
Quando a música ecoa
Nas noites da cidade
Na voz do vento que se doa
Ao corpo cansado
Que sente vontade de admirar
Um violão afinado
Um canto e um cantar
Pulsando no mesmo lugar.
Canta e me encanta
Você não acabou
Ficou em uma lembrança
Tanta que se eternizou
Nos versos de uma criança.
Você cantou
O mar virou
E a lua suspirou
Um poeta nasceu
E o silêncio morreu.
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