Daniel Campos

Poesias

Ou exibir apenas títulos iniciados por:

A  B  C  D  E  F  G  H  I  J  K  L  M  N  O  P  Q  R  S  T  U  V  W  X  Y  Z  todos

Ordernar por: mais novos  

Encontrados 2480 textos. Exibindo página 34 de 248.

04/04/2016 - Cala a boca Chico

Cala a boca Chico
Deixa de blábláblá
E vai cantar
É pra isso que veio
Larga de ser feio
E vai trovar
Como o Francisco
Que já foi um dia
O bom e velho Chico
Braço da fantasia
Que fazia do pior
Um novo belo dia
Cala a boca Chico
Deixa de quiproquó
Volta a cantar
Que é o melhor
Para todos nós


Comentar Seja o primeiro a comentar

10/05/2016 - Calando à força

De tanto gritar o teu nome
Fiz-me eco e ecoando vou
Pelo seu silêncio arrebatador...
O tempo segue e minha fome
De você só aumenta. Voo,
Voo e nunca saio desse amor.

Choro e sua ausência me corta
O coração como capim novo
E me derramo todo em pranto...
Apenas sua saudade me importa
Gralho, estardalho feito corvo
O amor, o nosso amor, que é tanto.

Berro por uma mísera palavra sua
Um último adeus, um outro não, ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Calcanhar de aquiles

Será que nunca vou perder esse medo
De perdê-la
Esse sentimento
Que me devora em fartas colheradas
Sou aflição
Sou desassossego
Sou o pecado
Sem perdão.
Estou tranqüilo, e de repente
Me sobe
Uma comichão pela espinha
O peito se aperta
O coração vira contorcionista
E se espreme
Dentro de uma caixinha de fósforo.
Ah! Porque não vem um desejo louco
Montado num cavalo
E me ateia fogo...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

17/01/2014 - Caleidoscópio

Seus lábios
Ora
Selados
Ora
Entreabertos
Em
Eclipses bucais
E tão perto
Seus olhos
Sábios
Fechados
Sonhando
Acordados
Como caleidoscópios
Brincando
Com corpos estelares
Com fases lunares
Com beijos trópicos
Macro e microscópios


Comentar Seja o primeiro a comentar

Cálice de sangue

Pétalas vermelhas
Amparadas
Por um cálice de espinhos
Pontuando um corpo magro
Vestido de folhas
E pontas e caminhos.

Um botão
De rosa vermelha
Crivo de ninguém
Um coração
Fora de um peito
Vivo por alguém.

Flor de sangue
Flor de batom
Flor sobre tom
Flor do mangue
Flor sagrada
Consagrada
As suas mãos.

As suas mãos,
Onde estão?


Comentar Seja o primeiro a comentar

Cálice fundo

Quando se fez noite, desfez-se o drama
Quando tudo ficou quieto, de todo, quieto
A vida que existia lá fora
Tão quieta e imóvel
Aos poucos deixava de existir.
Os que andavam em busca de algo... pararam
Os que bebiam fugindo de alguém... pararam
Os que sonhavam nos delírios de si... pararam
Pararam em face da mulher que nascia
Nascia nos seios frescos da noite
No toque das mãos no ventre do piano
Na sangria dos que não se contentam...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Cama elástica

Cabelos ao vento
Você
Pulando
Sonhando
Amando
Brincando
De ser você...
Ah! Por que você
Não pode ser você
O tempo todo?
Por que você
Tem que ser
O que os outros querem
Que seja você?
Ah! Rompa
De uma vez
Por todas às vezes
Com o que não é você!
Ah! Quero a mulher
Das conversas mais fundas
Do nascer de um sol
Que nunca foi seu.
Ah! Quero aquela mulher
De tantas mulheres...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Camaleão

Toda vez
Que a constelação
De camaleão
Surgir
Nos olhos escuros
Do céu,
Saiba que este poeta,
Nu em sentimento e coração,
Vai cumprir
Seu rito
Mais bonito
Ao pedir
Tua mão
Em casamento
Aos deuses
Cegos
Pelas centelhas
Das estrelas
Que amam
Sob pena
De não vê-las.


Comentar Seja o primeiro a comentar

Camarim

Sei que é covardia
Retirar-me do palco
Antes da última cena
Mas o roteiro mudou
E ninguém me avisou
Que eu teria de beijar
A solidão.

Não!
Vou para detrás das cortinas
Para onde nem mesmo eu me veja
Vou para o escuro da coxia
E que a sorte me proteja
Ao me trancar no camarim
E tomar o resto da fantasia
Que se afoga no seu copo.

A minha última fala
É um longo silêncio
Um quase adeus...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

06/08/2015 - Caminheiro lunar

Meu caminho é da lua
Caminho de ponta-cabeça
Vou de encontro à lua
Se não quiser, me esqueça

Minhas cabeça e sentença
São da lua e do contrário
Ninguém me desconvença
Levo-a no meu relicário

Ando com a cabeça na lua
Meu corpo chega que flutua
Com ela no universo néon
E ela me marca de batom

Eu me alimento da lua
Entrego-me por inteiro
Entre o céu e a terra
Da lua sou medianeiro ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

Primeira   Anterior   32  33  34  35  36   Seguinte   Ultima