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Encontrados 3193 textos. Exibindo página 122 de 320.
09/08/2016 -
Eu e você, a gente
Eu não desisto de você. Eu não me perco de você. Eu não abro mão do que sinto por você. Eu acredito na gente. Na gente junto. Na gente em conjunto. Caminhando. Realizando. Amando. Eu insisto em eu e você. Eu invisto no nosso querer. Eu me alisto a você. Eu e você, nosso amor bendito, nosso amor bonito, nosso amor que eu silencio e grito. Eu não me vejo em outra boca a não ser na sua. Eu não me quero em outros braços, só nos seus. Eu não procuro outros olhos porque mesmo de olhos fechados eu me acho nos seus.
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06/06/2014 -
Eu em textos pra você
Toma de conta dos meus textos, pois eles são seus. Cuida dos meus poemas, pois eles sempre podem quando menos esperar lhe dizer algo novo. Toda vez que a saudade doer, beba um verso meu. Lembra de tudo o que lhe escrevi, lhe dediquei, lhe ofertei. Sinta todo o amor impregnado em cada palavra. Da primeira a última linha que lhe vesti de palavras eu a tive em minhas mãos. Passe o tempo que passar será sempre a musa de um poeta que foi além dos limites para eternizar momentos reais e imaginários. Quantos partos de sentimento impresso eu realizei em sua homenagem. Dei à luz a tantas fantasias que só foram possíveis porque você existe. Não permita ser triste, pois fui o mais feliz dos poetas por - de uma forma ou de outra - ter você. E eu fui sincero em cada tônica. Com ou sem rima tudo sempre foi perfeito entre eu e você. A sua beleza e as suas belezas ficarão por muitas vidas associadas ao meu romantismo. Você nasceu para ser poetizada, pois já nasceu poesia. Eu jamais deixarei de ser intenso, pois escrevi essas coisas tantas imerso na sua intensidade. Como foi bom escrever infinitas vezes “mulher amada” pensando em você. Aliás, como foi bom e é bom escrever pra você. Ah! Veja meus textos como tatuagens do coração. Ninguém vai tirá-los de você. Podem me rasgar, queimar, apagar, pois tudo isso que escrevi já está em seu interior. A força desses parágrafos e estrofes seguirá viva. Hoje, amanhã ou daqui a alguns anos não veja meus textos como parte do passado, mas como moto contínuo. Afinal, amor assim não morre. Amor assim é, com toda licença poética, maior que a morte. E eu não me arrependo de nenhuma sílaba ou letra. Escreveria (Viveria) tudo outra vez se amado assim novamente o fosse.
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08/02/2016 -
Eu faço e ela nem aí
Ela toca viola e não me dá bola. Ela masca chiclete e me chama de pivete. Ela se escancara toda e não me mostra nada. Ela vai, vai, vai e não cai na minha estrada. Ela bamboleia em noite de lua cheia. Ela uiva e sua falta explode na minha boca como se fosse uva. Ela toma seu rumo e me deixa fora do prumo. Ela não se rende a mim, mas leva todas as flores do meu jardim. Ela me faz de palhaço e eu rio feliz só de poder seguir o seu rastro que cheira a anis. Bem que eu a quis e ainda quero, mas ela diz que foi feita para um rei. Eu não sei, mas acho que ela se descobriu mais feliz no dia em que eu confessei que eu fiz romaria, promessa, confusão, peça, ramalhete, sorvete e até poesia para casar meu coração ao dela.
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06/11/2013 -
Eu Lua
Eu sou de lua. Eu sou da lua. Eu sou de Olorum. Tenho a cabeça e os pés mergulhados na lua. Meus chakras se harmonizam com as forças lunares. Sinto suas vibrações e encantos. Ouço seus cantos. Busco nela todo acalanto. Sou influenciado pela lua e suas fases, como as marés, as plantas, os cabelos, as frases dos poetas. Ela mexe comigo em todos os sentidos e para todos os propósitos. A lua me dá sensibilidade, intuição e segurança. A lua me faz inspiração. Sou mistério, sou cíclico, sou lua.
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09/05/2016 -
Eu não sei o que sei
Eu não sei o que sei, o que deveria saber, lembrar ou esquecer. Eu não sei para onde fui, onde estou e por onde vou. Eu não sei se subo ou se desço a estrada, se eu me apego ou se eu deixo a coisa amada. Eu não sei o que me espera, se é inverno ou primavera. Eu não sei por quem me apaixonei, se pela bela ou pela fera. Eu não sei se hei, se há, se haverá amor de agora em diante. Eu não sei se minha cidade é real ou delirante, se minha vontade é carnal ou galante. Eu não sei se desperto, se adormeço, se perto, se disto, se esqueço. Eu não sei se escrevo, se dito, se dispo, se visto, se posso ou se devo. Eu não sei se em entranho, se me estranho, se me convido ou se me despeço. Eu não sei se peço ou se tomo para mim o que é meu por sonho e direito. Eu não se entorto ou endireito. Eu não sei se é o fundo do poço ou o apogeu, se o amor já é o gigante ou ainda um pigmeu. Eu não sei se é bem-feito, se é perfeito, se é o jeito que deus deu. Eu não sei se há, se haverá julieta para o meu romeu. Eu não sei se estou bem ou sem, se sou alguém ou ninguém. Eu não sei se sou sozinho ou multidão, se eu caminho ou se paro na contramão. Eu não sei se sou velho ou novo, escaravelho ou corvo, garça ou graça. Eu não sei se sou o que sempre quis ou o medo que tem de ser feliz. Eu não sei se sou o menino louco pela menina ou o menino pouco para a menina. Eu não sei se sou o que termina, o que começa, o que ensina, o que tropeça, o quem vem de marte ou da china. Eu não sei sou arte, se sou parte, se sou incluso ou inconcluso. Eu não sei me usam, se me cruzam, se me abusam. Eu não sei o que sei que em mim, por mim, para mim amores se lambuzam.
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17/02/2013 -
Eu não sou, eu não quero
Eu não sei o seu nome. Eu não conheço o seu endereço. Eu nunca vi o seu rosto. Eu não lhe tenho apreço. Eu não quero saber das suas ideias. Eu não me importo com seus sentimentos. Eu não tenho intenção alguma em lhe ajudar. Eu não sou remédio para sua dor. Eu não tenho ouvidos para suas reclamações. Eu não espanto os seus fantasmas. Eu não junto os seus pedaços. Eu não sigo seus passos. Eu não faço o que você gosta. Eu não pinto o seu sete. Eu não escrevo as suas histórias.
Eu não sou o seu bicho. Eu não sou do seu tempo. Eu não respeito sua opinião. Eu não vou até você. Eu não faço seus gostos. Eu não durmo na sua cama. Eu não vivo a sua vida. Eu não quero seu bem, tampouco seu mal. Eu não sei o que é certo ou errado para você. Eu não lhe chamo. Eu não bebo seus dramas. Eu não danço sua música. Eu não digo adeus quando você parte. Eu não descubro seus segredos. Eu não quero lidar com seus problemas. Eu não lhe dedico um só verso dos meus poemas.
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10/06/2013 -
Eu nas voltas do tempo
Meu destino é feito de linhas, de retas, de tortas, de curvas, de círculos. Volta e meia eu me encontro comigo. Às vezes estou mais velho, às vezes mais novo. Trago sonhos novos e saudades antigas na minha bagagem. Vejo ora com dor ora com alegria que muito de mim ficou pelo caminho. Faço o saldo de toda luta, calculando erros e acertos. Na minha conta, o balanço das omissões e das tentativas, independentemente se vitoriosas ou frustradas. Em alguns reencontros estou em guerra, em outros em paz comigo mesmo, e em outros ainda vivendo um misto dos dois. São conflitos acumulados, dramas impregnados, passos dados e não dados se cruzando dentro e fora de mim. E dentro de uma volta do tempo, tantas voltas e temporais. ...
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19/07/2016 -
Eu nunca me esqueço
Eu nunca me esqueço do que podemos fazer juntos. Do que podemos construir, viver, aprender em conjunto. Eu nunca me esqueço que você é o meu endereço. É para onde todos os caminhos me levam. Eu nunca me esqueço desse amor sem paga nem preço. Amor que não cria caso e quem nem veio do acaso. Eu nunca me esqueço do quanto me aqueço em sua presença. É a minha sina, o meu destino, a minha sentença. Eu nunca me esqueço do quanto eu cresço em sonho, em fé, em coragem perto de você. Você é o meu ninho, a minha viagem, o meu bem-mais-que-bem-querer. Eu nunca me esqueço que eu nunca me deixo deixar você. ...
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04/02/2014 -
Eu pela estrada
Por onde caminho eu encontro pedaços de mim que eu lancei ao vento quando menino. São expectativas. São promessas. São acordos e até pactos de querer bem. São desejos de criança se vendo adulta. São ilusões puras. São inocências sem maldade. São sorrisos virgens. São olhares tímidos. São palavras de esperança, sim, eu sempre fui dado a essas nuances. São temporalizações que fogem às regras.
Por onde caminho eu encontro faces da minha face, que daria um quebra-cabeça tão lúdico quanto a minha cabeça. São tramas atrevidas. São sonhos de quem não conhece a divisão entre o bem e o mal. São vontades de longo prazo, reencontradas agora e me cobrando satisfação. São projeções de toda uma vida. São corações de ninar lançados de estilingue para vencer as barreiras do espaço. ...
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15/01/2014 -
Eu Poesia
Escrever, escrever, escrever. Eis minha sina. Não há como fugir disso. Tenho compromisso com a Poesia. Esta seiva poética que corre em mim fala mais alto. Preciso transformar em linhas e versos o que sinto, vejo, imagino... Visto sentimentos com palavras. E, quando preciso, dispo-os com a nudez do silêncio. Algum deus-cupido me deu licença poética para escrever sangrando. Diante de uma página em branco, entrego-me. Viro-me do avesso. Sou sonho. Sou imaginação. Sou ilusão.
Sou escritor do que sou, do que nunca fui, do que queria ser. Sou a tinta do destino, de um destino desejado, manchando o papel. Escrevo como mensageiro do coração. A Poesia me leva, clareia, sustenta. Sou apenas um instrumento da Poesia, que se manifesta aos mais diferentes e longínquos olhares pelas minhas mãos. Sem escrever sou como pássaro que não abre asas, barco que não navega, boca que não beija... Escrevo apaixonado, pois a Poesia me faz e me quer assim. ...
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