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Encontrados 3193 textos. Exibindo página 117 de 320.
20/08/2013 -
Carnívoro
Carne de sol. Carne de panela. Carne frita. Carne seca. Carne serenada. Carne salgada. Carne cozida. Carne acebolada. Carne desfiada. Carne vermelha. Carne com molho. Carne vermelha, branca, rosa... Carne apimentada. Carne apaixonada. Carne argentina. Carne empanada. Carne crocante. Carne de cheiro. Carne fresca. Carne no prato. Carne na grelha. Carne de traseiro. Carne de novilha ou de garrote. Carne louca. Carne na vitrine. Carne de mistura. Carne prensada. Carne do último corte.
Carne marcada. Carne de avó. Carne gourmet. Carne caipira. Carne que cacareja, que muge, que grunhe. Carne com salada. Carne no alho. Carne que chora. Carne maturada. Carne embalada. Carne recheada. Carne de ponta de faca. Carne ao ponto. Carne com alecrim, manjericão, orégano... Carne picadinha. Carne espetada. Carne de bandeja. Carne com batata. Carne atolada. Carne com gordurinha. Carne no vinho. Carne na brasa. Carne marinada. Carne enjoada. Carne de caça. Carne de caçador ou caçadora...
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19/08/2013 -
Sem texto
Hoje não tem texto. As linhas fugiram das minhas mãos. Estou sem sorte. Órfão de destino. Á procura da curva da vida. Não há grandes emoções para serem descritas, pois o mundo anda numa maré de tédio. A inspiração arde em febre, doente de realidade. Aliás, estamos todos com overdose de realidade. Os sonhos estão escassos e assustados, escondidos nos lugares mais improváveis. Um cansaço estranho toma conta do meu corpo. Falta coragem, falta ânimo, falta motivação...
Por isso, hoje não tem texto, não tem pretexto, não tem contexto... É curioso o fato de não haver tempo para nada mesmo sabendo que há tempo para tudo. Torço e me contorço e não sai um verso sequer. As palavras estão todas embaralhadas em minha cabeça, como um tarô que não diz nada com nada. Fujo dos papeis em branco como se eles fossem assombrações. Dói não ter o que dizer. Minhas ideias estão em greve por realizações. E a fantasia, machucada, implora por dias melhores...
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18/08/2013 -
Acreditança
Acredita no que não tem forma, não tem endereço, não tem preço. Acredita no que nem sempre tem cara, corpo e jeito de verdade. Acredita no que não está nos livros, nas regras, nas bulas. Acredita no que é maior que sua compreensão. Acredita no que pulsa, no que vibra, no que irradia. Acredita no que não faz ideia, não tem controle, não conhece. Acredita no que não lhe dá pé, no que lhe escapa das mãos, no que não tem hora nem lugar.
Acredita em coisas novas, diferentes, improváveis. Acredita no que não tem limite. Acredita no que lhe agita, lhe palpita, lhe modifica. Acredita no que está dentro e fora de você ao mesmo tempo e em tempos diferentes. Acredita no que não tem entendimento. Acredita no que lhe renova, lhe revigora, lhe faz renascer. Acredita no que lhe fala ao coração de uma maneira simples e intensa. Acredita no que lhe faz chorar, encantar e dançar, mesmo sem música.
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17/08/2013 -
Desconceitualização
E se Chapeuzinho Vermelho preferir outra cor? E se ela ainda sair sem chapéu? E se Branca de Neve decidir pegar um bronzeado no Caribe? E se Cinderela trocar seus sapatos de cristal por melissas de plástico? E se a Gata Borralheira for à Justiça exigir seus direitos trabalhistas? E se Lilo e Stitch tivessem um filho? E se o Gato de Botas sair com as patas descalças não será mais de Botas? E se ele ainda optar por um tênis confortável com amortecedor para dar conta de seus pulos por sete vidas? E se O Corcunda de Notre Dame fosse ateu? E se A Dama e o Vagabundo fosse o Senhor e a Vagabunda, teria a mesma inocência? ...
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16/08/2013 -
Povo Tupinambá
Quando olho, olhos nos olhos, nos seus olhos esverdeados, misturando nossos verdes, meu sangue caboclo fala mais forte, e vou para longe, como que levado para as matas fechadas de um Brasil antigo. Vou por entre riachos e cachoeiras, por entre árvores imensas e animais selvagens, por um território desconhecido dos meus dias e tão comum a minha memória ancestral. Vou por um tempo sagrado e jamais esquecido. Sinto-me forte, vivo e parte daquele mundo encantado. Sou pintado com as cores de sua tribo. Saúdo e sou saudado na sua língua. Piso aquele solo que guarda marcas da minha origem e o corpo dos meus antepassados....
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15/08/2013 -
Anemofobia
Os ventos de agosto uivam no mais profundo de nossos ouvidos como lobos na lua cheia. São ventos que provocam arrepios e calafrios generalizados. Ventos impregnados de dor, que fazem doer tudo o que tocam. São ventos que falam a língua dos demônios. Ventos que carregam com eles a poeira dos cemitérios, uma mistura de lápide suja, de flor murcha, de célula morta... São ventos que bolem dentro da gente como vermes famintos. Ventos que atiçam a tristeza, o desânimo, o sofrimento por onde passam.
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14/08/2013 -
A lança do tempo
A cada dia o tempo enterra um pouco mais de sua lança em meu peito. A vida, de uma forma ou de outra, se esvai mais e mais a cada dia. A cada dia há mais motivos para se arrepender ou para comemorar, dependendo do ponto de vista. O fato é que pouco a pouco essa lança vai perfurando nosso corpo e nossa alma, fazendo com a cada dia sonhos, vontades, projetos morram a cada dia, por inteiro ou parcialmente. Alguns são substituídos, outros ficam literalmente pelo caminho, que vai ficando mais íngreme, distante e tortuoso dia após dia. ...
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13/08/2013 -
Vem vento
Vem vento, vem levar pra longe toda essa rotina. Vem vento, vem bagunçar a ordem das coisas. Vem vento, vem trazer novas inspirações. Vem vento, vem enxugar o suor. Vem vento, vem carregar as palavras para seus destinos. Vem vento, vem varrer todo desânimo. Vem vento, vem secar os olhos da tristeza escorrida. Vem vento, vem embaralhar as cartas, devolvendo graça ao jogo. Vem vento, vem rodar cataventos e moinhos. Vem vento, vem desarrumar nossos cabelos. Vem vento, vem trazer lembranças e esperanças de uma só vez....
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12/08/2013 -
Fica sem perder o ponto
Se não sabe se vai ou se volta, fica. Se não sabe se desce ou sobe, fica. Se não sabe se beija ou se bate, fica. Se não sabe se grita ou cala, fica. Se não sabe se avança ou regressa, fica. Se não sabe se ataca ou defende, fica. Se não sabe se prende ou liberta, fica. Se não sabe se acredita ou nega, fica. Se não sabe se sim ou não, fica. Se não sabe se casa ou separa, fica. Se não sabe se baila ou para, fica. Se não sabe se roda ou gira, fica.
Se não sabe se deita ou levanta, fica. Se não sabe se pede ou manda, fica. Se não sabe se esquenta ou esfria, fica. Se não sabe se dorme ou acorda, fica. Se não sabe se inédita ou reprise, fica. Se não sabe se assim ou assado, fica. Se não sabe se concorda ou aceita, fica. Se não sabe se pula ou se corre, fica. Se não sabe se brinca ou fala sério, fica. Se não sabe se nada ou se tudo, fica. Se não sabe se certo ou errado, fica....
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11/08/2013 -
A magia da paternidade
Parabéns aos pais que um dia se permitiram engravidar. Parabéns aos pais que amaram e amam e amarão seus filhos incondicionalmente. Parabéns aos pais que deram à luz ou que ainda estão em gestação ou trabalho de parto. Parabéns aos pais que amamentaram seus filhos de sonhos e de esperança. Parabéns aos pais que já engatinharam com seus rebentos. Parabéns aos pais que já se desesperaram por não saber como resolver a dor de um filho, independentemente da idade que ele tivesse. Parabéns aos pais que já toparam ser mágicos, palhaços, papai-noel, super-herói... Parabéns aos pais que foram além do que está escrito naqueles livros sobre como cuidar, amar, educar seus filhos. ...
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