Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 200 de 248.

Passa dia passa

Passa dia passa
Logo tua agonia
Neste dia
Que me enlaça
De sangria

Passa dia passa breve
E não se atreve
Mais a demorar
Demais para passar

Passa dia passa leve
Leva o sol traz a neve
Da lua da noite da estrela
Ai, por que não posso tê-la?
Agora?
Sem demora?

Ai, dia não ignora
O meu clamor
Passa dia logo por favor
Ai, passa dia passa
Feito navio no rio...
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Passa por mim

Quando passa por mim
Com esses passos
Tão pequenos
Tão amenos
Eu me perco
E demora
Uma hora e meia
Para eu me achar.
Quando passa por mim
Vem com um sorriso nos cabelos
E um deserto em suas costas
Deserto de oásis, de camelos
E de estrelas de areia.
Quando passa por mim
Eu me perco
Nas docas dos seus olhos tintos
E eu me perco
Nas portas dos seus labirintos.
Quando passa por mim
Muda o meu paladar...
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Pássara

Quem é a pássara
Que passa
Por mim
E me acha
Dia não dia sim
E alça
Ao alto céu
E laça
A lua e cai na rua
E se solta do papel
E me dá carinho
E me põe no caminho
Pequenino
Do meu eu
Menino.


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Passarada

Pássaro
Passarim
Passa sim
Pássaro
Passaredo
Passa medo
Pássaro
Passa passou
Voou
Pelo céu pelo chão
Rumo ao fruto maduro
Chamado verão
Voou
Pelo céu pelo chão
Carente de uma estrela
Chamada ilusão.

Pássaro
Passarim
Passa de festim
Passaredo
Passa em segredo
Pássaro
Passa passou
Voou
Feito vinho feito uva
Feito balão...
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Comentários (3)

Passistas

Vem,
Vem ver da janela
O mundo a passar...
São amantes vagabundos
São transatlânticos vazios
São champanhes suburbanos
São trapezistas e são passistas
São bêbados de esperança
São rodas de violeiros
São pernas morenas
São arranha-céus
São marinheiros sem mar
São pescadores e são pecadores
São sonhadores e são vagabundos
Cada qual com sua lida
Com sua corda
Com seu laço
Arrastando
Vivendo
Puxando ...
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Passos de beija-flor

Anda
Mansa e brisa
Passos de beija-flor.
Ah! Anda
E aterrisa
Com leveza
Na minha taça.
Ah! Anda
E desanda
A tristeza
Por onde passa.

Ah! Beija-flor
Me beija
A flor
Do amanhã
E lateja
Meu querer
Meu bem-querer.

Ah! Beija-flor
Me beija
A flor
De lã
E caminha
E desencaminha
A dor.


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Passos de fumaça

A fumaça e o vento
As cinzas
Pelo azul das quedas
Pelo cinza das pedras
A fumaça e a sua boca
Num desenho
Feito em papel marche
A fumaça
Esbranquiçada
Azulada
Acizentada
Enganando os olhos
Embaçando os olhos
Atazanando os olhos
Que brincam pelo caminho
A fumaça e o caminho
O ciúme da nicotina
O cisne feito de fumaça
E a graça
Da mulher que caminha
Por entre labirintos de fumaça.


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Passos de pulsação

Quando ela entrar em casa
Escutar-se-á a sutileza de seus passos
Movendo rompendo absorvendo
Portas que enclausuram histórias
Não! A clausura não fará mais sentido
No entanto, essa nova época
Será sem urros ou maiores alardes
Pois sim, ela virá quieta
Como a pétala que nasce e morre
Sem gritos ou gemidos
Mas não será preciso estardalhaços
Quando chegar
Far-se-á sentir a sua presença
Ninguém saberá as horas...
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Paz

Uma vontade
De deixar de existir
De conhecer
Outras dimensões
Açoita-me
E pernoita
Em mim.

Quem sabe partir
Para algum espaço
Onde a felicidade
Não seja só uma crença
E ninguém adoeça
Do amor que não me sai
Da cabeça.


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Pé de assovio

Quando me matarem
De não mais viver
E me enterrarem
No fundo escurecer
Hei de subverter a ordem
E nascer
Sob a forma
De um pé de assovio
Ao lado de um rio
Sem leme
Só para mor de assoviar
Quando passar
Menina marilene.


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