Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 109 de 248.

23/11/2013 - Se amar for

Se amar for um grito
Não haverá mais silêncio entre nós
Se amar for um erro
Quero viver errado para sempre
Se amar for um tom
Eu e você seremos tom sobre tom
Se amar for um ato
Não hei de fechar as cortinas
Se amar for um riso
Eu lhe dou a minha boca
Se amar for um pacto
Toma meu sangue e tudo mais
Se amar for um lado
É deste lado que eu quero estar
Se amar for um jogo
Eu quero apostar a felicidade...
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22/11/2013 - À flor da lua

Pelas vielas
Do medo
Eu lhe tenho
Eu lhe guardo
Em segredo
Pelas janelas
Do arvoredo
Eu me venho
Eu me dou
Pelas sobras
Do que fui
Pelas obras
Que o tempo
Não rui
Ou dilui
Eu sou lenho
Que não cai
Sou prenho
Que se vai
De sentimento
Em sentimento
Garimpeiro
De luas
Ao relento.


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21/11/2013 - Maiores que o tempo

Haverá um tempo em que vamos sorrir disso tudo
E ver como fomos bobos diante de tanto medo
Que tudo acontece da forma como tem de acontecer
Sem pressa, sem desespero, sem que precisemos
Forçar nada. Sim, não devemos nos preocupar
Nos desesperar, nos cobrar amor ou seja lá o que for
Haverá um tempo em que todas as peças serão encaixadas
E que tudo será encaminhado como deve ser
Nossas vidas estão escritas nos livros do destino
Basta que não peguemos atalhos ou forcemos caminhos...
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20/11/2013 - Deixa pra lá

Há ferimentos
De bala
De corte
De saudade
De espinhamentos
E de deixa pra lá

Deixa pra lá
Cala
Pra sempre

Deixa pra lá
Dá morte
Na semente

Deixa pra lá
É tempestade
Intermitente

Deixa pra lá
É grito
De dor
É o aflito
Vazio
No mergulho
Do condor
É o orgulho
Se batendo
Morrendo
No sofredor
...
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19/11/2013 - Olhos nascentes

Que desses olhos tristes
Nasçam flores e mais flores
Capazes de trazer o amor
Aos olhos ainda mais tristes
Flores que façam quem já desistiu
Se apaixonar de novo e de novo
E quem ainda não acreditou
Mergulhar na boca de quem sorriu
À paixão e sonhou e se acabou

Que desses olhos tristonhos
Nasçam sonhos e mais sonhos
A ponto de virar a realidade
De ponta cabeça num sonhadeiro
Inspirando o violeiro
Motivando o seresteiro...
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18/11/2013 - Sóis e luas

É como se sóis e luas
Andassem com naturalidade
Pelas ruas
Da cidade
São raios de muitas cores
E de várias intensidades
São emanações de amores
E tudo é realidade
São sóis e luas coloridos
E muito bem vestidos
Num cortejo
Pelo vilarejo
São sóis e luas cantados
Iluminando e iluminados
Por forças extraordinárias
Encardas com normalidade
Por paixões primárias
Que aproximam sem alarme...
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17/11/2013 - Ad Infinitum

Vamos pegar o primeiro trem ou o último comboio
Rumo aquele lugar bonito do cartão postal
Vamos seguir a estrela do jornal ou a previsão zodiacal
E partir de uma vez por todas com ou sem apoio
Sem prumo rumo ao infinito mais especial
Vamos ser um para o outro e outro para o um sem mal algum
Em beijos em slow motion, de mil megapíxeis e vários tipos de zoom
Vamos tender à eternidade sem que haja qualquer realidade nisso tudo
Que o amor seja confessado o tempo todo na linguagem do cinema mudo ...
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16/11/2013 - Borboletas mensageiras

Suas borboletas
Vieram me contar
Que está tudo bem
Que está tudo zen
Que está tudo além
Do esperado
Do planejado
Do desejado

Suas borboletas
Vieram me dizer
Que há muitos risos
Que há falta de juízo
Que há o paraíso
E o que mais quiser
Aos seus pés
No seu chalé

Suas borboletas
Vieram me mostrar
Suas asas manchadas
Suas asas chamuscadas
Do prazer das madrugadas ...
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15/11/2013 - Na estrada

Caminhos, direções e sentidos
Vão levando, carregando, tomando
Seu corpo, seu corpo, seu corpo
Deixando pra trás o anjo bandido
Gemidos de impossibilidade
Enquanto se mistura à paisagem
Que corre pelas suas janelas
Imprimindo digitais de saudade
Por onde seus olhos tocam
Enquanto isso, a estrela do amanhã
Acompanha seu deslocamento
Como se fosse sentinela
Guardiã do seu destino
Seu ser, seu sono, seus sonhos...
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14/11/2013 - Morte anunciada

Saiba que eu vou deixar de existir
Quando você estiver longe de mim
Ao partir para um lugar chamado distante
Você decretará de imediato minha morte
E, se por acaso, lembrar-se de mim
Suas lembranças serão como flores
Depositadas sobre meu eu esquecido
A sua partida tomba meu corpo
Ergue a minha lápide mais fria
E tudo o que foi dito e redito virá pó
Entre nós, tudo será um copo vazio
Minhas mãos não mais te alcançarão
Meus olhos fecharão guardando ...
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