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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 108 de 248.
03/12/2013 -
Disputa
Eu te amo
Eu te amo mais
Eu te amo
Mais e mais
Eu te amo
Infinitamente
Eu te amo
Perdidamente
Eu te amo
Daqui às estrelas
Eu te amo
Aqui, ali, acolá
Eu te amo
Com tinta vermelha
Eu te amo
Em caixa-alta
Eu te amo
Como amaram os piratas
Eu te amo
Transatlânticamente
Eu te amo
Paralelepipidamente
Eu te amo
Para sempre
Eu te amo
Eternamente...
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02/12/2013 -
Só isso
Sou só isso
Exatamente isso
E mais nada
Sou o fim da estrada
A quebra do feitiço
O final feliz postiço
Não tenho mais o que oferecer
Não tenho mais o que (re)dizer
Só sei fazer e refazer o sofrer
Sou o que tira o viço
O louco e o omisso
Por mais que eu fantasie
Que eu crie e recrie
Sou o que existe
E assim, tudo o que toco
Vira ou fica triste
Tudo o que faço é pouco
Eu não provoco...
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01/12/2013 -
Encontro em três atos (3)
As cortinas se abrem. Música de funeral. A luz foca no Sentimenteiro, que está deitado. A fala da Estrela foi tão doída que o matou. Morreu de amor não correspondido. De tristeza, as estrelas que estavam penduradas, caem todas, como se o céu perdesse o brilho.Então, a Estrela, iluminada por um naco de luz, dá um grito não entendível aos ouvidos humanos. Então, ela se ilumina por completo e se joga da janela, e fica pendurada por um cabo. Dali, ela joga brilho sobre o Sentimenteiro, como dando sua vida para ele. Uma luz brilha dela para ele. E ele desperta. A música muda, ganhando um ritmo delicado. Começa então, um dueto poético marcado por certezas incertas e pela continuidade da espera, enquanto a Estrela desce até ele num ritmo bastante lento:...
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Comentários (2)
30/11/2013 -
Encontro em três atos (2)
A estrela depois de escutar aquele desabafo apaixonado, completamente inesperado para uma tarde deveras chuvosa, aproxima-se ainda mais da janela de modo que suas pontas chegam a ficar respingadas pela chuva e, ela começa a piscar, numa reação de medo, de emoção ou de curto-circuito em razão do contato com a água. E, do alto daquela janela, observa o sentimenteiro de braços abertos, completamente molhado, esperando por suas palavras e, até mesmo, por um salto em sua direção.
Eu venho de longe, de um reino distante...
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29/11/2013 -
Encontro em 3 atos
Imagine a seguinte situação: você está sentada(o) na plateia de um teatro. Escolha o seu lugar, onde fique mais à vontade. De repente, as cortinas se abrem. Há vários homens vestindo roupas pretas, caminhando olhando para o chão. Como cenário, três árvores secas, um banco de madeira, um prédio ao fundo cheio de janelas e um piano de cauda com um pianista que toca uma música enfadonha. Então, entra no palco o Sentimenteiro, que é um homem que vive pura e simplesmente de sentimentos. Vem vestido todo de branco e com pés descalços. Traz amarrado em suas costas, dezenas de balões vermelhos em forma de coração. A música muda, fica angustiante. Ele caminha olhando para o céu, em busca de uma estrela. Porém, há muitas nuvens de chuva. Nuvens pesadas. Há diversos raios cortando as nuvens. Então, um raio ilumina de vez o palco e um trovão ensurdece tudo. Começa a chover (a chuva é de papel picado). A música fica eletrizante. Ao contrário dos outros homens, o Sentimenteiro não corre da chuva, tanto que ele fica sozinho no palco. Continua olhando para o alto e correndo para lá e para cá. De repente, ele para. A música para. Os raios param. Tudo fica escura. E uma luz busca a janela do prédio, onde está a estrela que o Sentimenteiro tanto procurava. A Estrela, que é uma mulher, dança naquela janela, como não se importando com mais nada. O pianista volta a tocar, só que agora uma música de fundo romântico. As luzes iluminam também o Sentimenteiro, que já está com os balões em sua mão, como se fosse um buquê de corações. A Estrela segue dançando, como que em outro mundo, vivendo o seu universo particular. Ela está vestida com tecidos leves, esvoaçantes, e uma pintura que brilha cobrindo seus braços, seu rosto... Com olhos de contemplação, completamente apaixonado, o Sentimenteiro abre a boca e começa a libertar seus sentimentos na forma de palavras, mais precisamente, de versos. Para representar os sentimentos subindo à Estrela, o Sentimenteiro vai soltando um balão de cada vez. De forma emocionada, ele escancara seu coração à Estrela:...
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28/11/2013 -
Amor vincit omnia
Seus olhos nos meus
Falando a língua dos anjos
São pra toda vida
Que suas mãos nas minhas
Levem o que sou
Por suas estradas sem fim
E, muito importante registrar,
Que o resto dos meus dias
Quero passar em sua boca
Se houver felicidade
Sem dúvida alguma
Ela tem o mesmo nome que o seu
Seus braços foram feitos
Sob medida
Para os meus abraços
Eu lhe vejo como poesia
E você me lê como poeta...
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27/11/2013 -
Olhos de maresia
O sol nascia
A lua morria
Vida rompia
E o dia a dia
Do desencontro
Ainda tonto
Se avia
Se via
Seguia
Pelo teu olhar
De fantasia
E cada choro
Era um coro
Chorado
Levado
Pelo amor que há
Devorado
Pela maresia.
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26/11/2013 -
Até o fim
Quero escrever seu nome junto ao meu
No caderno do infinito
Quero de mãos dadas andar com você
Falando do amor bonito
Quero ser mais que para sempre seu
Como se você fosse noiva, eu buquê
Quero ser seus sapatos, seus passos
Sua razão de caminhar e o seu rumo
Quero poder me jogar nos seus braços
E confessar que você me dá prumo
Quero que cada palavra valha ouro
E que o coração resista como titânio...
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25/11/2013 -
Morrendo hoje
Se eu morresse hoje
Por quantos dias ainda existiria “nós”?
Por quanto tempo ainda leria meus textos?
Por quantas vezes ainda se lembraria de mim?
Se eu morresse hoje
Por quanto ainda seria apaixonada pelo que fui?
Por quantos instantes se pegaria me olhando?
Por quantas horas seria capaz de chorar?
Se eu morresse hoje
Por quantas semanas eu ainda viveria em você?
Por quanto tempo meus “eu te amo” resistiriam?
Por quantas estradas caminharia tendo eu ao seu lado?...
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Comentários (1)
24/11/2013 -
Amor dos botos
E veio essa vontade de ficar junto
De ser, mesmo dois, um só
Conjunto
De se embaraçar como nó
Num único ser vivo
Ou num único defunto
Que importa o estado
Diante dessa vontade
De estar lado a lado
Como num misto
De emoções
Ou de assuntos
Como num misto
Quente ou frio
Mozarela e presunto
E veio essa vontade
Essa irrealidade
De ser cheio e vazio
Ao mesmo tempo
Sem medo de não acontecer...
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