Daniel Campos

Ou exibir apenas títulos iniciados por:

A  B  C  D  E  F  G  H  I  J  K  L  M  N  O  P  Q  R  S  T  U  V  W  X  Y  Z  todos

Ordernar por: mais novos  

Encontrados 372 textos. Exibindo página 36 de 38.

10/02/2008 - Até amanhã

Oi. Olá. Bom dia. Boa tarde. Boa noite. Como vai você? Salve. Tudo bem? Quanto tempo?! Tchau. Prazer. Adeus. Boa sorte! Sucesso! Paz e bem. Axé. Quais as novas? Deus te abençoe. A gente se vê. Volte sempre. Até breve. Até já. Até logo. Até amanhã. (...) Não se assuste, leitor. A abertura deste texto é um pequeno exemplo de como o nosso cotidiano é formado por um emaranhado de saudações.

Diferente das pedras e das plantas, que são mais discretas, os animais se saúdam se lambendo, se cheirando, se esbarrando, emitindo sons. Que o diga nossos apertos de mão, beijos no rosto, abraços, tapinhas nas costas, inclinação da coluna. Definitivamente, o corpo fala. Mas o gestual fica para uma próxima conversa. Para não desviar a rota deste texto, vou me nortear por algumas das saudações que estiveram ou estão na ponta da língua da humanidade. O Avé Cesar, saudando o imperador romano Júlio César, e o Hi Hitler, referente ao líder nazista, são exemplos de saudações que marcaram uma época. Já o amém, dos cristãos, que significa assim seja, rompeu os limites dos templos e do tempo....
continuar a ler


Comentários (1)

28/02/2008 - Até Mocha caiu

Quando a guerra termina? Quem acredita que a guerra acaba quando cessam os tiros e sela-se um acordo de paz entre lideranças governamentais, engana-se. Depois que se inicia, a guerra não tem mais fim. Dentre tantos prejuízos (materiais, morais, emocionais), alguns são impossíveis de serem recuperados...

A dor de uma criança que perde o pai, a dor do pai que perde a mulher, a dor da mulher que perde o corpo, a dor de tantos corpos que perdem o presente e vêem o futuro como um tempo que nunca chega... Para esses seres humanos, a guerra irá explodir para sempre dentro de seus pensamentos. A guerra destroi. A guerra corroi. A guerra doi. E doi instensa e infinitamente....
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

31/01/2010 - Até o demônio tem fé

Não precisa jogar água benta neste escritor ou se benzer diante deste título que, inclusive, foi dito por alguém da igreja católica. O demônio, aquele cara vermelho com chifres que cuida do inferno, tem fé sim. Por que só Deus ou quem o teme tem o direito de ter fé. Lúcifer acreditou tanto em Deus a ponto de querer ocupar o seu lugar. E foi esse seu pecado – admirar Deus de forma demasiada. Por essas e outras, o demônio tem fé.

Mas você deve se perguntar: fé em que ou em quem? No céu? No inferno? Na bondade? Na maldade? Nos anjos? Nas serpentes? Fé no apocalipse? Fé na queda dos santos? Fé na Bíblica, no Alcorão, nas contas do candomblé? Tem fé na vida? Tem fé na morte? Fé no pecado? Fé em quem está ao seu lado? Fé em si próprio? Fé na realidade e no ópio? Será fé no signo? Será fé no indigno? ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

16/12/2012 - Até o fim do mundo

Quantos beijos até o fim do mundo? Quantos pecados novos ou redimidos até o fim do mundo? Quantas promessas pagas até o fim do mundo? Quantas garrafas de vinho até o fim do mundo? Quantos pais-nossos até o fim do mundo? Quantas horas de sono até o fim do mundo? Quantos pedidos de desculpa até o fim do mundo? Quantas loucuras até o fim do mundo? Quantos calotes até o fim do mundo? Quantas viagens impossíveis até o fim do mundo?

Quantas noites de pôquer até o fim do mundo? Quantas compras até o fim do mundo? Quantas mortes antecipadas até o fim do mundo? Quantas velas acesas até o fim do mundo? Quanto choro derramado até o fim do mundo? Quantos nós desfeitos até o fim do mundo? Quantos pedidos de casamento e de separação até o fim do mundo? Quantos absurdos até o fim do mundo? Quanta saudade do futuro até o fim do mundo? Quantos sonhos reais até o fim do mundo? ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

17/10/2008 - Até onde você é capaz de ir?

Uma das atitudes românticas de maior sucesso na história da humanidade é a de Romeu e Julieta, que morreram por amor. É um típico caso onde, movido por um sentimento, ultrapassa-se a barreira da normalidade. Diante disso, será que é tão anormal assim o gesto do rapaz que mantém a ex-namorada seqüestrada por dias a fio? Esses rompantes do amor são totalmente censurados nos dias de hoje. Culpa do tédio o qual atravessa o romantismo. Não há nada de novo no ar. Flores e chocolates já estão mais do que batidos. Mas falta coragem para inovar. E, pior de tudo, falta coragem para assumir o que já é aceito nos filmes, no teatro, na literatura. Por que essa distância tão grande entre o vivido no real e o desejado na ficção? ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

02/07/2015 - Até quando o tempo quiser

Hoje, bateu saudade. Saudade de tudo o que deixamos de viver. Saudade das janelas que deixamos de abrir e das portas que nos esquecemos de fechar. Hoje, saudade bateu no fundo do meu corpo sem fundo. Faltou mar, sobrou embarcação. Ficaram tantas coisas desarrumadas. As cordas do violão ainda balbuciam seu nome quando o vento bate. As bandeiras dos nossos destinos queimaram em tantas fogueiras e o que restou? Mágica. Milagre. Amor. O que sobrou dessa tempestade senão a saudade. E como muitas cidades destruídas e perdidas como são belas e fortes as nossas ruínas. Nossas histórias ainda são meninas correndo para lá e pra cá em busca de sabe-se lá o que. Eu queria tanto, mas, no entanto, rendo-me ao porquê. E assim, até quando o tempo quiser vai ser.


Comentar Seja o primeiro a comentar

31/03/2014 - Até quando vou escrever?

Até quando vou escrever? Até quando eu acreditar no que escrevo. Até quando eu for inspirado pela mulher amada. Até quando existir amor a ser escrito. Até quando eu conseguir me emocionar com minhas linhas e versos. Até quando eu tirar encantaria nas palavras. Até quando tudo for sincero. Até quando uma página em branco me provocar. Até quando o sentimento vazar por minhas mãos. Até quando meu coração for feito de tinta. Até quando aquela que eu amor quiser em ler. Até quando as letras não me forem mortas. Até quando eu for livre para escrever e amar ao mesmo tempo. Até quando conseguir transformar a dor da saudade em poesia. Até quando houver sonho disposto a virar prosa. Até quando eu encontrar rimas para casar possível e impossível. Até quando os textos me permitirem viver tudo o que eu preciso viver com as devidas intensidade e liberdade sem quaisquer limites ou impedimentos. Até quando vou escrever? Até quando a minha poética for maior que o ponto final... Isso pode ser até hoje, até amanhã ou até para sempre.


Comentar Seja o primeiro a comentar

15/02/2008 - Até tu, Milton?

Sei que ainda existem milhares de trabalhadores escravos. Sei que a Lei Áurea, a CLT e a Constituição nunca foram cumpridas por todos. Sei que desde 2004, fruto de acordos internacionais, já foram libertados mais de 27 mil trabalhadores de fazendas situadas principalmente no Pará, Bahia e Tocantins.

O que eu não sabia é que o pai do meu super-herói preferido será julgado pela Justiça do Trabalho da Bahia como réu em duas ações por prática de trabalho escravo. Em uma fazenda de seis mil hectares no oeste baiano que tem como um dos proprietários o Sr. Milton Senna foram resgatados 82 trabalhadores e emitidos 29 autos de infração. ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

17/05/2010 - Atenção senhores políticos:

Eu quero um mundo novo com crianças brincando nas praças. Eu quero um mundo novo com sonhos sendo partilhados como pão em Santa Ceia. Eu quero um mundo novo cheio de plantações materiais e imateriais. Eu quero um mundo novo com mais gente flertando com as luas. Eu quero um mundo novo onde a poesia apareça no horário nobre da televisão. Eu quero um mundo novo com mais namorados andando de mãos dadas pela rua. Eu quero um mundo novo com mais realizações e menos promessas. Eu quero um mundo novo com relógios girando ao contrário. Eu quero um mundo novo com cata-ventos e girassóis. ...
continuar a ler


Comentar Seja o primeiro a comentar

21/04/2015 - Atenção, muita atenção

Se mexer a massa ao contrário, o bolo não cresce. Se capinar de trás pra frente, o mato brota. Se estiver com dó, o porco não morre. Se tiver coragem, já foi metade do caminho pra perca do juízo. Se atrasar o relógio, atrasa-se a vida. Se o pássaro cair é porque o mundo está de ponta cabeça. Se o nó for cego, o corte é certo. Se a encruzilhada estiver aberta, peça licença. Se os porta-retratos estiverem vazios, o passado está por um fio. Se o vento virar, pode esperar pelo que não quer ouvir. Se tentar descobrir quem pintou a onça, devorado será. Se o jardim secou, a primavera falhou. Se o suor for doce, a emoção vazou. Se um beijo for roubado não deve ser devolvido, mas creditado e jurado para render e ser cobrado. Se a roda não virar, o mundo virou um quadrado com um amor perdido em cada canto.


Comentar Seja o primeiro a comentar

Primeira   Anterior   34  35  36  37  38   Seguinte   Ultima