Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 25 de 248.

Balada do adeus

Se for para dizer adeus, que não o faça antes de amanhã
Que o seu adeus lhe imite e seja repleto de insinuações
Nunca pronuncie adeus - nunca as cinco letras juntas
E que embora fortes, as insinuações sejam leves
Como o sorriso que estende em seu rosto.

Se for para dizer adeus, que o faça com olhos distantes
Que o seu adeus nasça covarde como uma traição
Quando se for, que o adeus escorra por suas costas
E se acabe no chão, no meio de um caminho...
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Balada do flerte

Olhe nos meus olhos
Bem de pertinho
E devagarzinho
Vá se perdendo
Nas coisas que só eles sabem falar.
Recitar versos clássicos
Seria mais fácil
Mas num juramento
Minha amada, minha amante
Sou apenas um poeta pedante
Que mal sabe sonhar.
Fico meio mudo, meio calado
Numa súbita fraqueza
Eu que era só tristeza
Antes de você me conhecer.
Ficava li num cantinho
Namorando a saudade
Que já me contava você....
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Balada dos aindas

Eu te quero ainda
Muito mais ainda
Do que já te espero
Ainda bem-vinda.
Minha noite se finda
E eu ainda não vou
Eu fico feito caminho
Que ainda não caminhou.
E ainda me desespero
E ainda mal me quero
Mais ainda mais
Do que o teu bolero
De perjuras.
Ai minha linda
O tempo nos fugiu
Das mãos
E as nossas juras
Foram roubadas
Pelos ladrões
De aindas.


Ainda...

...
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Balé de outono

Folhas.
Folhas verdes, amarelas, vermelhas.
Folhas brancas.
Folhas de canela.
Folhas soltas.
Folhas de flor e de espinho.
Folhas alucinógenas e de alucinações.
Folhas guardadas.
Folhas virgens.
Folhas manchadas.
Folhas pautadas.
Folhas de um trevo, que pode ser da sorte ou do azar.
Folhas de zinco.
Folhas de ilusões.
Folhas do tempo.
A mulher vestida de folhas.
Em cada folha, um beijo, um desejo, uma esperança. ...
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27/04/2017 - Baleia do amor

Vamos brincar, vambora jogar
O que chamo “baleia do amor”,
A gente se desafia a se amar
Cada vez mais, e mais e mais,
Num amor que nunca é demais...

A gente alimenta nosso coração
Que cresce de peixe à baleia,
Feito lua minguante à cheia,
Com abraços, beijos, amassos
Carícias numa teia de carinhos...

E nas delícias do romantismo,
A gente vence medos e traumas
E se ama incondicionalmente
Curando a nossa própria alma...
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Comentários (1)

08/09/2014 - Bamba

Mulher
Dos olhos de tamborim
Repica
Replica
Refica
Mais uma vez em mim


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05/05/2016 - Banco de areia

O meu navio
Chegou ao teu banco de areia
Encalhou
E por um fio
Não ficou ali até na maré cheia

Não tinha rebocador
Que fosse capaz de me tirar
Desse amor
E por mais que a corrente
Quisesse me levar à frente
Eu ficava ioiô

O meu navio
Chegou ao teu banco de areia
E meu deu arrepio
E meu deu calor
Um suador
Que nem a lua cheia
Explicou.


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08/02/2016 - Barco flecheiro

O barco
É a flecha
Do arco
Do mar

Flecha
Lançada
Sem treino
Para o reino
De Iemanjá

O barco
Flecheiro
Balança daqui
Cambaleia de lá
Dança sem freio
Pelas ondas do congá

O barco
É flecha
Sem timão
Nem timoneiro

Flecha
Mirada
No espelho
De Iemanjá
Afiada
No vermelho
Das estrelas ...
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10/11/2013 - Barganha

Não barganho
Com a solidão
O que perco
O que ganho
Não muda
O que sinto

Não minto
Pro amor

Por amor

Não barganho
Com a tristeza
Nem acanho
A saudade
E sua realeza

A hombridade
De tudo
Está no fato
Ou no ato
De o amor
Não ter fundo
Nem teto

Se presto ou não
Não sei
Só hei
De não barganhar
Com a desilusão...
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Barquinhos

Hoje eu saí de mim
Voei alguns metros
Dei dois rodopios na calçada
E cai
Feito um sonho sem asas
E ali
Entre os barquinhos de papel
Que vagavam pela enxurrada
E os saltos
Que não eram de seus pés
Fiquei esperando você
Vir me pegar
E me soprar
Só pra me devolver para mim.


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