Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 26 de 248.

21/10/2013 - Barulha

Barulha
Barulha sentindo falta
De alguém
Que se foi
Sendo seu bem
Corre pelo espaço
Escorre pelo braço
Morre de cansaço
De tanto barulhar
Grita
Apita
Agita
Querendo reclamar
Denunciar, falar
De amor perdido
De amor partido
De amor doído
Barulha
Borbulha
Entulha
Corações de dobradura
Que querem voar
Amar e barulhar
Pelas veredas
De um céu...
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01/10/2013 - Barulhei

Eu barulhei
Barulhei
Barulhei
E quando eu quebrei
O sono da mulher
Eu apanhei
Da cabeça aos pés
Num coro sem idade

Eu barulhei
Em nome da dor
Da inquietude
E da insanidade
Eu apanhei
Sem pudor
E chorei
Mais do que pude

Eu barulhei
E fui condenado
A viver a culpa
Sem desculpa
De ter acabado
Com as fantasias
De quem voava e sonhava...
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Basta querer

Basta querer
Estou aqui
Bem aqui
E só aqui
Basta querer
Meu telefone é o mesmo
A minha caixa postal é a mesma
A minha espera é a mesma
Basta querer
Minha vida é mais vazia
Minha saudade é mais presente
Meu amor é mais amor
Basta querer
Estou aqui
Bem aqui
E só aqui
Basta querer.


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08/09/2015 - Bata a porta

Faça-me um favor
Saindo por esta porta
Bata-a de uma vez
Eu não vivo de frestas
De brechas, tampouco,
Do pouco,
Do entre, do entreaberto,
Do que é e não é,
Mas do inteiro que há
Em cada um
Em cada qual
Eu peço, ordeno,
Determino
Que o que quiser ir
Saia de uma vez
Seja de que passado for
E por maior que seja a dor
Que o que não for para ficar
Plenamente
Intensamente...
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Batida

O amor eterno
Eu e você
Mais nada não
Dadas às mãos
Namorando por ai
Dizendo o que se quer ouvir
Amando pelo prazer de amar
Num sonho que não pode acabar,
Eu vivendo por você, você por mim
E vamos assim
Caminhando pela vida afora
Sem ter hora
Pra dizer eu te amo
Te amo te amo.

Cada um tem seu jeito de amar
Uns choram, uns sorriem
Mas no final o ideal é se gostar
Além de tudo.
Eu e você...
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28/04/2015 - Batuque de uma era

Ouça, o batuque de uma era
Finda-se o verão, meia-estação,
Raia na primavera, inteira a fera
Que devora botão a botão
Abortando a paixão enquanto pólen
O outono dança com o inverno
Como o frio bailando no inferno
Pois a espera da flor que germina
E só termina de se nascer flor
Ao se abrir e florir na quimera
De um novo e verdadeiro amor
É a mesma a espera do tempo
Do tempo, ai quem dera
Que vai nascendo num botão...
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Bêbados de alguma coisa

Os homens que à noite se equilibram como bêbados
Não o são, porque bêbados não procuram luas
Bêbados se deitam nas calçadas longe das noites...
Os homens que à noite se confundem com bêbados
Na verdade, querem ir além das luas
São os que não se contentam com o fim do dia
Continuam além desse e fazem dois, três, quatro dias
Em uma só noite, intensa e breve...
Os homens que à noite se amam como bêbados
Vivem sem notar que não são mais do que homens...
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Beco

Ir
Para não voltar
Para não lembrar
Do que deixei
Do que me ausentei.

Ir
Pelo prazer
De não poder
Olhar para trás
E dizer
Tanto tempo faz.

O desejo de ir
Ir além de lá
De estar pra lá
De lá
É maior
Que a minha construção
Por aqui
É maior que o perdão
Que vivi.

Agora
É hora
De voltar
Para não voltar
Lá onde a vida é vivida
Onde a dor é esquecida...
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Begônias

Ela tinha ares de felicidade
Mas uma felicidade tímida
Não que fosse menor
Era apenas uma felicidade escondida.
Não sei por qual medo a escondia
Ela existia e isso era incontestável.
Podia senti-la longe, no seu olhar distante.
Podia senti-la perto, nos seus lábios guardados.
Seja como fosse, a felicidade acontecia
Por mais que negasse, escondesse, ela existia.
Talvez medo de perdê-la
Talvez a trancafiasse desde sempre
Talvez medo de algum trauma não acontecido...
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18/09/2016 - Beija a minha boca

Beija a minha boca
Quando eu digo não
Beija a minha boca
Quando eu dou adeus
Beija a minha boca
Quando eu a ignoro
Beija a minha boca
Quando eu me fecho
Beija a minha boca
Quando eu choro
Beija a minha foca
Quando eu fujo
(Dos) Pros seus lábios


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