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Encontrados 67 textos. Exibindo página 5 de 7.
Ladeando
Ladeando teu lado
Vou trombando com as pedras
Do teu passado
Que insiste em voltar
No refluxo do tempo
Do tempo que não há de chegar
Para nós
Seres de outro planeta,
Amantes que se laçam
À cauda de um cometa,
Românticos
De um amor pós-moderno
É inverno
E seu vestido
Caminha pelo meu terno
No furor dos cabides
No suor das gavetas
E o tecido
Vai ficando amarrotado
Vai ficando rasgado...
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Lápis de cor
Palavras em preto e branco
Letras e papéis quase mortos
Vão se deixando azuis
Ao fundo dos seus olhos
Que do azul reluz
Quando menos se espera luz.
Nasce
No vôo azul das araras azuis
Nasce face
As ondas azuis dos atlânticos azuis
Nasce face a face
Nos braços azuis das correntezas azuis
Nasce face a face ao enlace
Do canto azul das vilas azuis
Nasce face a face ao enlace do impasse
Dos remos azuis que remam no azul de barcos azuis...
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Lavoura
Estrelas de parafina
Queimam
Brilham
Derretem
Seu próprio eu
Pelo céu ladrão
E rabiscam o chão
Por entre as costelas
Da mulher
Na qual lavoura o sonhador
De um tempo
Que ainda não chegou.
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Lavouras
Eu lavoro
Lavouras do medo
Compro as sementes
Na venda dos seus olhos
E as enterro em mim
Cuido delas
Desde cedo
E mais tarde
As entrego
Tão doentes
A minha alma fértil...
Os medos crescem
Ficam viçosos
Mas em mim
Cresce uma praga
Que poda
Amarela
E sufoca o medo
Deixando-o fraco
Quase morto
Em minha alma fértil.
Eu sou lavoura
De medo...
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Lembranças
Tu sempre valsas em meu pensamento
No fascinante baile da saudade,
Mas todo brilho desta divindade
Se perdeu na sombria noite, lamento...
Foste este o último sentimento
A agasalhar-se neste meu peito
Sagrado âmbito onde a mágoa faz leito
Incendiando o ódio do tormento.
Outrora me declaras padecer,
No teu olhar, um cristalino mar
Que te iluminas pelo luar.
Tua pele és digna ao amanhecer
Da frágil rosa em pleno florescer....
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Leviandade
Depois
Não me venha com aquele jeito de menina
Dizer
Que minha ausência foi leviana
E sentiu minha falta
Como se fosse roubada
A cada segundo
Por um pensamento meu.
Não venha
Insultar-me
Com delicadezas
Que cortam mais
Do que a luz
Fina e quente
De um âmbar.
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Leviandade
Depois
Não me venha com aquele jeito de menina
Dizer
Que minha ausência foi leviana
E sentiu minha falta
Como se fosse roubada
A cada segundo
Por um pensamento meu.
Não venha
Ainda me insultar
Com delicadezas
Que cortam mais
Do que a luz
Funda
De um âmbar.
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Liberta-se
Liberta de si
Desejos
Adormecidos
Desconhecidos
E parte
O rubi
Do medo, não!
Não tema
O hoje existe
Eis um lema:
O hoje existe
Já o amanhã
Talvez não amanheça
Pela manhã
E o ontem foi um dia
Só mais um dia
Em que você não acreditou...
Ah! Tem que ser hoje
Não se sufoque mais
Aconteça
Esqueça
O que ficou pra trás.
Liberta-se
Dos nós que a impedem de amar...
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Lições
Amor que é amor não desaparece com a idade
Amor que é amor não morre de saudade
Amor que é amor não envelhece
Amor, amor, quando muito, amadurece.
Amor que é amor se faz da noite para o dia
Amor que é amor é mais do que qualquer alegria
Amor que é amor não se esquece
Amor, amor, em sofrimento cresce.
Amor que é amor já nasce sendo demais.
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Linha imaginária
Até que o dia amanheça
Eu vou ficar aqui
Pensando
No que eu tive
E não tive.
Eu e você
Nós dois
Tanta coisa
Que existiu
E não existiu.
Onde acaba o sonho?
Você sabe?
Eu não sei
E nem quero saber
O que aconteceu
E o que sonhei.
Eu sei
Que o sonho existiu
E enganou a vida
Agora, o que é sonho
E o que não é
Eu já não sei...
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