Bendicta
Senhora das coisas benditas
Senhora das coisas benditas
Eu te peço misericórdia
Por amar-te mais do que o permitido
Pelas escrituras
Do nosso destino
Mal escrito
E maldito
Por entes do bem e do mal.
Arrasto-me no teu rasto
Sigo-te e te persigo
Só porque me atormenta
Essa brisa que arde em menta
Pela minha consciência
Tardia
De que agora tudo é tarde
Tudo arde
Porque o que não era para ser
Já nos invade.
Senhora das coisas benditas
Permita
As minhas explicações
As minhas baladas e abaladas canções
E me golpeia
Com sua compaixão
E desce desse altar
E peca
Em nome deste que também é teu filho
Et benedictus fructus ventris tui
Amor.
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