Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 96 de 248.

17/10/2014 - Grande paixão

Eu sou da terra do grande cacique
Que a todos olha
Com emanação
Fazendo convite
Pra elevação
Dos atos e pensamentos
Pro mundo das estrelas
No alento
Da grande paixão


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25/12/2014 - Grandioso sol

O sol alaranjado
Tremulou como bandeira
No alto do céu
Aos olhos do sem eira nem beira
Deixado de lado
Pela vida sem véu

O sol esculachado
Gargalhou como hiena
No salão nobre
Aos olhos do sem cobre
Que vive abandonado
Pelo amor do poema

O sol desnaturado
Escarrou sua luz no mundo
Como um deus
Aos olhos descrentes já ateus
Que de alados
Rastejam pro fundo do fundo...
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20/12/2013 - Grato

Por tanto e por todo amor
Por ser exatamente o que se é
Por ser minha amada
Minha namorada, minha mulher
Pelas horas indescritivelmente felizes
E pelas horas vazias que são preenchidas
Pelas lembranças da nossa felicidade
Em infinitos matizes
Por me demonstrar o real sentido das coisas
Pela entrega diária
Pelo sentimento aflorado
Por toda verdade
Pelos suspiros e suores
Por me dar o melhor dos melhores
Mundos para se habitar...
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23/07/2014 - Grávido de saudade

Dei pra ter tonteiras
E fortes enjoos
E já nem sangro mais
E não é porque sequei
Depois de rolar e rolar
Tantas lágrimas rubras

Estou completamente
Grávido de saudade
Ai, entranha suas mãos
Em mim e traga à luz
O que nesse tempo todo
Gestei sonhando contigo


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17/02/2014 - Grito de amor

Receba, ò dona de mim,
Tudo o que eu sou
E pude ser por você
Sou seu namorado
Sim!
Sou seu marido
Sim!
Sou sim seu amado
Mais apaixonado
Por você!
Ò minha mulher
Dona, dona de mim
Em teus braços
Eu me faço
Realizado
E no teu passo
Faça de mim
O que bem quer:
Sou seu demônio
Aberto ao desejo;
Sou seu querubim
Voando num beijo...
Ò dona de mim...
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Guardiã

Guardiã das minhas memórias
Mostra-me meu mundo
Ainda não descoberto
E o profundo
Que me habita
Mostra-me os caminhos
Passados, não tidos
Esquecidos
E o poder das nossas escolhas

Guardiã das minhas memórias
Mostra-me meu mundo
Que guardou e soprou
Em uma de suas bolhas
De sabão
Que voam e sobrevoam
Vidas e despedidas
Até se desmanchar
Ao chão do chão do chão...


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Guerra fria

Ela, coberta de espanto, diz sem dizer
Seus próprios disfarces
Esconde-se em si e não há o que fazer
Exceto tentar acreditar em suas desculpas
Porque, quando longe, enche-se de culpas
Que ficam mais fortes durante a noite.
Quando da euforia da expectativa
Faz-se o encontro com a voz
Que sabe quem sou sem nomes
Acontece o silêncio.
Talvez ao tentar entendê-la
Somente pelas palavras, ditas inéditas,
Os sentidos, cinco ou mais, caem na exaustão...
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Habitante

A mulher que me habita
Tem olhos de passas ao rum
Um decote geométrico
E linhas saídas de uma prancheta

A mulher que me habita
Caberia nas vitrines do shopping
Nas milanesas passarelas
E nas mesas que vêem a tarde cair

A mulher que me habita
É mais do que uma lembrança
Sabe que mora em mim
E violentamente me possui

A mulher que me habita
Eu não amo porque quero
Amo porque me habita...
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01/11/2016 - Habitar-me-ão

Um dia, verão que é possível me habitar
Erguer uma cidade de sonhos em mim
E então, todas as tentativas do verbo amar
Conjugadas e desperdiçadas finalmente,
De repente, chegarão ao fim.


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Habitat

Não!
Não deixa
A poesia
Morrer
Na minguante
Que seca
O veio
Da tua nascente.

Por
Por favor
Não deixa
A poesia
Definhar
Nas tuas margens
E naufragar
Na paisagem
Do teu lodo.

Não!
Não por favor
Deixa-me
Correr em suas veias
Como folha em correnteza
Como bolha de ar
Ah! Eu preciso
Viver em você
Porque
Já não vivo em mim.


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